Para A Crítica Do Direito

Nas sociedades onde reina o modo de produção capitalista, os conflitos sociais são imensos e inevitáveis. Por toda parte, verifica-se o acirramento dos ânimos, especialmente desde a crise econômica que assola as potências centrais, iniciado em 2008. As mazelas aumentam, a riqueza se concentra, as culturas se digladiam.


A violência impera, seja sob a pecha de “terrorismo” ou de “democracia”. No horizonte, o que se vê, no mais das vezes, são falsas contradições e esperanças.
No Brasil, de certo modo, as manifestações de junho de 2013 marcaram o início de uma nova fase das lutas políticas. Uma pequena, quase epitelial, faceta do conflito entre as classes sociais ficou ainda mais evidente por ocasião do processo eleitoral que se seguiu: muito mais importante que a disputa pelos votos, o que se viu foi o alinhamento dos setores mais conservadores e reacionários da sociedade brasileira contra um ideário político que merecia críticas radicais justamente por ser pouco (ou quase nada) avançado! Dada a ausência de debate político sério, amplo e público, também aqui as aparências têm prevalecido.
Onde a reflexão crítica inexiste, as forças retrógradas, sob o anacrônico manto da “liberdade de mercado”, tendem a consolidar significativamente sua posição.
Por isso, a passividade, mais que nunca, tornou-se inaceitável. Daí a iniciativa que ora se concretiza: vez que situados acadêmica e profissionalmente no mundo do direito, decidimos propor a composição de uma obra que pudesse mostrar as mais variadas correntes críticas existentes no campo jurídico brasileiro atual. Em alguns meses, para nossa grata surpresa, conseguimos reunir 35 autores para a empreitada.
Seria muito difícil – quiçá impossível – que uma obra escrita por tantas mãos apresentasse uma tese única ou indicasse um plano de ação homogêneo e coerente.
Aliás, nunca nutrimos nenhuma expectativa nesse sentido. Por pressuposto, não somos um bloco, não formamos um partido e não constituímos uma vanguarda.
Muito ao contrário, somos pessoas comuns, com propósitos e experiências diferentes, mas que, por diversas razões, fizeram a mesma curva na estrada: a rota à esquerda.

Links para Download

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Mais Lidos

Blog

Para A Crítica Do Direito

Nas sociedades onde reina o modo de produção capitalista, os conflitos sociais são imensos e inevitáveis. Por toda parte, verifica-se o acirramento dos ânimos, especialmente desde a crise econômica que assola as potências centrais, iniciado em 2008. As mazelas aumentam, a riqueza se concentra, as culturas se digladiam.
A violência impera, seja sob a pecha de “terrorismo” ou de “democracia”. No horizonte, o que se vê, no mais das vezes, são falsas contradições e esperanças.
No Brasil, de certo modo, as manifestações de junho de 2013 marcaram o início de uma nova fase das lutas políticas. Uma pequena, quase epitelial, faceta do conflito entre as classes sociais ficou ainda mais evidente por ocasião do processo eleitoral que se seguiu: muito mais importante que a disputa pelos votos, o que se viu foi o alinhamento dos setores mais conservadores e reacionários da sociedade brasileira contra um ideário político que merecia críticas radicais justamente por ser pouco (ou quase nada) avançado! Dada a ausência de debate político sério, amplo e público, também aqui as aparências têm prevalecido.
Onde a reflexão crítica inexiste, as forças retrógradas, sob o anacrônico manto da “liberdade de mercado”, tendem a consolidar significativamente sua posição.
Por isso, a passividade, mais que nunca, tornou-se inaceitável. Daí a iniciativa que ora se concretiza: vez que situados acadêmica e profissionalmente no mundo do direito, decidimos propor a composição de uma obra que pudesse mostrar as mais variadas correntes críticas existentes no campo jurídico brasileiro atual. Em alguns meses, para nossa grata surpresa, conseguimos reunir 35 autores para a empreitada.
Seria muito difícil – quiçá impossível – que uma obra escrita por tantas mãos apresentasse uma tese única ou indicasse um plano de ação homogêneo e coerente.
Aliás, nunca nutrimos nenhuma expectativa nesse sentido. Por pressuposto, não somos um bloco, não formamos um partido e não constituímos uma vanguarda.
Muito ao contrário, somos pessoas comuns, com propósitos e experiências diferentes, mas que, por diversas razões, fizeram a mesma curva na estrada: a rota à esquerda.

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Pesquisar

Mais Lidos

Blog