O Homem Sem Qualidades

Robert Musil - O Homem Sem Qualidades

Nesta que é considerada uma das obras literárias mais importantes do século XX, o autor Robert Musil tece uma intrincada trama centralizada em Ulrich.

O personagem vive diversas experiências, viaja ao exterior e, às vésperas da Primeira Guerra Mundial, retorna a Viena, convivendo com os mais diversos tipos humanos.

Este romance-ensaio mostra a decadência dos valores vigentes até o início do século passado, marcando a perda de posição da Europa na decisão dos rumos políticos e econômicos mundiais.

O Homem Sem Qualidades é um fragmento gigantesco, de modo que se pode falar de uma falta de qualidades formais.

O primeiro volume de O Homem Sem Qualidades saiu em 1931; tudo indica que Musil, depois de sua volta de Berlim, onde havia conhecido seu primeiro editor Ernst Rowohlt, trabalhou, desde 1921, como escritor livre na sua obra-prima, exercendo, concomitantemente, as atividades de crítico de teatro e ensaísta.

Dificuldades financeiras motivaram a fundação de uma Sociedade Musil, possibilitando-lhe uma estadia em Berlim (1931 a 1933) e a conclusão da primeira parte do segundo volume. A dissolução da Sociedade-Musil pelos nazistas fez com que o autor voltasse a Viena e que se fundasse a Sociedade Musil Vienense.

Afirma-se que a continuação do volume II de O Homem Sem Qualidades, enviada à editora em 1938, tenha sido confiscada pelo governo alemão; de qualquer maneira, ela acabou na lista dos “escritos nocivos e indesejáveis”. O início dessa parte confiscada tinha como subtítulo “Rumo ao Império Milenar. Os criminosos”, sem que houvesse um segundo sentido político.

Apesar das referências geográficas, O Homem Sem Qualidades não pretende ser um relato histórico ou uma descrição da sociedade austríaca da época. Não se trata de um romance regionalista, mas da tentativa de resolver o problema da realidade a partir do ponto de vista da consciência moderna.

Sua intenção é descrever e criticar os elementos centrais da sociedade em geral, razão pela qual a “Kakânia” e sua população servem como paradigmas do mundo moderno e como símbolos de um problema universal.

A importância de Viena consiste apenas em ser uma cidade grande, pois O Homem Sem Qualidades é um romance urbano que focaliza a constituição urbana do indivíduo.

   

 

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Robert Musil – O Homem Sem Qualidades

Nesta que é considerada uma das obras literárias mais importantes do século XX, o autor Robert Musil tece uma intrincada trama centralizada em Ulrich.

O personagem vive diversas experiências, viaja ao exterior e, às vésperas da Primeira Guerra Mundial, retorna a Viena, convivendo com os mais diversos tipos humanos.

Este romance-ensaio mostra a decadência dos valores vigentes até o início do século passado, marcando a perda de posição da Europa na decisão dos rumos políticos e econômicos mundiais.

O Homem Sem Qualidades é um fragmento gigantesco, de modo que se pode falar de uma falta de qualidades formais.

O primeiro volume de O Homem Sem Qualidades saiu em 1931; tudo indica que Musil, depois de sua volta de Berlim, onde havia conhecido seu primeiro editor Ernst Rowohlt, trabalhou, desde 1921, como escritor livre na sua obra-prima, exercendo, concomitantemente, as atividades de crítico de teatro e ensaísta.

Dificuldades financeiras motivaram a fundação de uma Sociedade Musil, possibilitando-lhe uma estadia em Berlim (1931 a 1933) e a conclusão da primeira parte do segundo volume. A dissolução da Sociedade-Musil pelos nazistas fez com que o autor voltasse a Viena e que se fundasse a Sociedade Musil Vienense.

Afirma-se que a continuação do volume II de O Homem Sem Qualidades, enviada à editora em 1938, tenha sido confiscada pelo governo alemão; de qualquer maneira, ela acabou na lista dos “escritos nocivos e indesejáveis”. O início dessa parte confiscada tinha como subtítulo “Rumo ao Império Milenar. Os criminosos”, sem que houvesse um segundo sentido político.

Apesar das referências geográficas, O Homem Sem Qualidades não pretende ser um relato histórico ou uma descrição da sociedade austríaca da época. Não se trata de um romance regionalista, mas da tentativa de resolver o problema da realidade a partir do ponto de vista da consciência moderna.

Sua intenção é descrever e criticar os elementos centrais da sociedade em geral, razão pela qual a “Kakânia” e sua população servem como paradigmas do mundo moderno e como símbolos de um problema universal.

A importância de Viena consiste apenas em ser uma cidade grande, pois O Homem Sem Qualidades é um romance urbano que focaliza a constituição urbana do indivíduo.

   

 

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