Guerra Assimétrica

José Antônio Rodrigues Do Carmo - Guerra Assimétrica: O Ocidente E Seus Inimigos

'Os conflitos entre o Ocidente e os seus atuais e potenciais inimigos decorrem hoje – e provavelmente recorrerão nos tempos que se avizinham – em tabuleiros complexos que nem sempre é possível circunscrever à mera racionalidade dos interesses.

Pelo contrário, parece evidente que, em alguns casos, são diferentes moralidades e confrontos de verdades a determinar alinhamentos, políticas e estratégias. É também notória uma profunda heterogeneidade de facto, jacente sob o enganador manto da igualdade jurídica dos sujeitos do Direito Internacional.
O Ocidente gerou ideias e forças que o fizeram desaguar na época em que vivemos, como a mais bem sucedida e poderosa das civilizações, o que causa admiração, mas também inveja, ódio e ressentimento. O “resto do mundo olha os ocidentais como os grandes agressores dos tempos modernos”.
Mas todas as moedas têm duas faces, e a Civilização Ocidental decantou também conceitos que a enfraquecem e podem, em circunstâncias extremas, ser o gérmen da sua própria derrocada, porque a limitam nas relações de conflito com o outro. Este, optando cada vez mais por afirmar identidades no confronto com o Ocidente, explora em seu benefício as limitações auto-impostas, processo que alguns autores designam por Guerra Assimétrica.
Essas limitações assentam sobretudo nos valores, nas leis, (especialmente na Lei Internacional), nas doutrinas militares, na organização política, e nos meios usados para fazer a guerra. Descreve-se com algum pormenor cada um destes condicionamentos, usando essencialmente argumentos, fatos, e citações de autores reconhecidos.
Refere-se o caso português e o modo como este tipo de condicionamentos afeta, ou pode vir a afetar, a defesa nacional e os seus agentes, os que decidem e os que executam, numa época em que o instrumento militar é bastante usado em vários teatros de operações longínquos e internacionalizados.
Defende-se a tese de que tais condicionamentos constituem um quadro novo e que, face a atores que acreditam empunhar verdades absolutas, são determinados e encaram as regras como armas, (a Civilização Islâmica é entendida como o mais imediato e perigoso desses atores) o Ocidente se arrisca a perder, por recusar lutar como pode e sabe.

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José Antônio Rodrigues Do Carmo – Guerra Assimétrica: O Ocidente E Seus Inimigos

‘Os conflitos entre o Ocidente e os seus atuais e potenciais inimigos decorrem hoje – e provavelmente recorrerão nos tempos que se avizinham – em tabuleiros complexos que nem sempre é possível circunscrever à mera racionalidade dos interesses. Pelo contrário, parece evidente que, em alguns casos, são diferentes moralidades e confrontos de verdades a determinar alinhamentos, políticas e estratégias. É também notória uma profunda heterogeneidade de facto, jacente sob o enganador manto da igualdade jurídica dos sujeitos do Direito Internacional.
O Ocidente gerou ideias e forças que o fizeram desaguar na época em que vivemos, como a mais bem sucedida e poderosa das civilizações, o que causa admiração, mas também inveja, ódio e ressentimento. O “resto do mundo olha os ocidentais como os grandes agressores dos tempos modernos”.
Mas todas as moedas têm duas faces, e a Civilização Ocidental decantou também conceitos que a enfraquecem e podem, em circunstâncias extremas, ser o gérmen da sua própria derrocada, porque a limitam nas relações de conflito com o outro. Este, optando cada vez mais por afirmar identidades no confronto com o Ocidente, explora em seu benefício as limitações auto-impostas, processo que alguns autores designam por Guerra Assimétrica.
Essas limitações assentam sobretudo nos valores, nas leis, (especialmente na Lei Internacional), nas doutrinas militares, na organização política, e nos meios usados para fazer a guerra. Descreve-se com algum pormenor cada um destes condicionamentos, usando essencialmente argumentos, fatos, e citações de autores reconhecidos.
Refere-se o caso português e o modo como este tipo de condicionamentos afeta, ou pode vir a afetar, a defesa nacional e os seus agentes, os que decidem e os que executam, numa época em que o instrumento militar é bastante usado em vários teatros de operações longínquos e internacionalizados.
Defende-se a tese de que tais condicionamentos constituem um quadro novo e que, face a atores que acreditam empunhar verdades absolutas, são determinados e encaram as regras como armas, (a Civilização Islâmica é entendida como o mais imediato e perigoso desses atores) o Ocidente se arrisca a perder, por recusar lutar como pode e sabe.

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