A Luta Que Se Fez Terra

A Luta Que Se Fez Terra é um livro que aponta novos olhares sobre os conflitos agrários de 1957 ocorridos no Sudoeste do Paraná

A Luta Que Se Fez Terra é um livro que aponta novos olhares sobre os conflitos agrários de 1957 ocorridos no Sudoeste do Paraná, indo além da produção memorialística e historiográfica sobre o assunto. Esta obra propõe maior atenção e reflexão quanto ao papel desempenhado pelo Grupo Executivo para as Terras do Sudoeste do Paraná (GETSOP), órgão que coordenou a medição, a demarcação, a produção de mapas, a vistoria e a titulação das terras das Glebas Missões e Chopim aos posseiros (caboclos e colonos); estes estavam, em suas labutas cotidianas, praticando a lide agrícola e pecuária nas áreas de terra que alegavam ser suas.

Com esse livro, o professor e pesquisador Jaci Poli traz a público uma análise histórica dos anos pós-conflitos agrários de 1957, dialogando com a historiografia, com os escritos de memorialistas e cruzando as informações com outras fontes documentais, visando a compreender os angustiantes e incertos anos vividos pelos habitantes do Sudoeste paranaense até que conseguissem, de fato, a titulação das terras que estavam a explorar, cultivar e habitar, seja na área rural ou urbana.

A Luta Que Se Fez Terra, num primeiro momento, centra a atenção na história da Questão Agrária brasileira e paranaense, adentrando nas formas de exploração dos recursos naturais das florestas, nos projetos de reforma agrária, de colonização e uso da terra por migrantes nacionais, imigrantes africanos (imigração forçada, diga-se de passagem), europeus, asiáticos e seus descendentes.

Em seguida, de forma breve, e a partir da historiografia já existente, explicita que a região Sudoeste do Paraná (em especial as glebas Chopim e Missões) foi objeto de disputas diplomáticas entre Portugal e Espanha (nos séculos XVII e XVIII), entre Brasil e Argentina (em fins do século XIX) e entre os estados de Santa Catarina e Paraná (na segunda década do século XX), em função das indefinições dos limites de fronteiras e da Guerra do Contestado (1912-1916).

A Luta Que Se Fez Terra é uma obra que já nasce com uma vocação para ser referência na historiografia que trata da história do Sudoeste do Paraná, em especial, o período da colonização.

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Com esse livro, o professor e pesquisador Jaci Poli traz a público uma análise histórica dos anos pós-conflitos agrários de 1957, dialogando com a historiografia, com os escritos de memorialistas e cruzando as informações com outras fontes documentais, visando a compreender os angustiantes e incertos anos vividos pelos habitantes do Sudoeste paranaense até que conseguissem, de fato, a titulação das terras que estavam a explorar, cultivar e habitar, seja na área rural ou urbana.

A Luta Que Se Fez Terra, num primeiro momento, centra a atenção na história da Questão Agrária brasileira e paranaense, adentrando nas formas de exploração dos recursos naturais das florestas, nos projetos de reforma agrária, de colonização e uso da terra por migrantes nacionais, imigrantes africanos (imigração forçada, diga-se de passagem), europeus, asiáticos e seus descendentes.

Em seguida, de forma breve, e a partir da historiografia já existente, explicita que a região Sudoeste do Paraná (em especial as glebas Chopim e Missões) foi objeto de disputas diplomáticas entre Portugal e Espanha (nos séculos XVII e XVIII), entre Brasil e Argentina (em fins do século XIX) e entre os estados de Santa Catarina e Paraná (na segunda década do século XX), em função das indefinições dos limites de fronteiras e da Guerra do Contestado (1912-1916).

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