Nordeste: Identidade Comestível Vol. I

Nordeste, Identidade Comestível leva o leitor a uma viagem antropológica, guiada pelos caminhos dos sabores e dos segredos da vasta gastronomia nordestina.

Nordeste: Identidade Comestível um livro singular, possui uma história; é um livro expedicionário, percorreu 11.560 quilômetros, foi escrito pelo Bruno Albertim, reescrito visualmente por Emiliano Dantas, porém tem dezenas de autores: é o resultado de uma prolongada e bem sucedida parceria entre o Museu do Homem do Nordeste e o Jornal do Commercio, unidos pelo propósito de investigar esse incrível mosaico antropológico espremido no conceito de região habitualmente designado pelo ponto cardeal Nordeste.

Porque, na verdade, não existe o Nordeste. Existem, isso sim, os Nordestes, múltiplos e distintos entre si, distribuídos entre o sul da Bahia e o norte do Maranhão. O Museu assumiu essa convicção há muitos anos, através do convívio diário com um acervo de 15 mil objetos, cuja variedade demonstra — com nitidez — essa diversidade, e, por sua vez, o Jornal do Commercio recolhe evidências dessa pluralidade todos os dias. O Nordeste? São muitos.

Além disso, e ao contrário do que alguns equivocadamente imaginam, os museus não vivem imersos no passado; vivem no “presente expandido” cuja composição reúne o passado, o presente e o futuro. Ou seja, reproduzem o “tempo tríbio” de matriz orteguiana que o fundador do Museu, Gilberto Freyre, acreditava ser o único capaz de absorver a experiência da vida cotidiana, pois ela se tornaria insuportável se fragmentada por categorias temporais estanques.

O presente expandido é o tempo que liberta os homens reais da pretendida irreversibilidade do passado. É o tempo que admite atrasos e prorrogações. É o tempo do ano passado e é o tempo do ano seguinte. Para o Museu, o passado nunca está inteiramente consumado, ele se prolonga, se reproduz, se modifica. A seu modo, os objetos também são invólucros de categorias temporais.

São reconhecíveis pela marca do seu tempo, todavia, curiosamente, adaptam-se bem em novos cenários. O Museu possui a consciência de que o passado sobrevive — ativíssimo — no presente. Dúvidas? A moderna tecnologia ainda não conseguiu exceder o impacto de uma invenção muito provavelmente pré-histórica: a roda. A roda, literalmente, transporta o mundo virtual.

O livro Nordeste, Identidade Comestível leva o leitor a uma viagem antropológica, guiada pelos caminhos dos sabores, dos relatos peculiares e dos segredos da vasta gastronomia nordestina, descobrindo o que há de mais rico na culinária regional.

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Nordeste, Identidade Comestível leva o leitor a uma viagem antropológica, guiada pelos caminhos dos sabores e dos segredos da vasta gastronomia nordestina.

Nordeste: Identidade Comestível um livro singular, possui uma história; é um livro expedicionário, percorreu 11.560 quilômetros, foi escrito pelo Bruno Albertim, reescrito visualmente por Emiliano Dantas, porém tem dezenas de autores: é o resultado de uma prolongada e bem sucedida parceria entre o Museu do Homem do Nordeste e o Jornal do Commercio, unidos pelo propósito de investigar esse incrível mosaico antropológico espremido no conceito de região habitualmente designado pelo ponto cardeal Nordeste.

Porque, na verdade, não existe o Nordeste. Existem, isso sim, os Nordestes, múltiplos e distintos entre si, distribuídos entre o sul da Bahia e o norte do Maranhão. O Museu assumiu essa convicção há muitos anos, através do convívio diário com um acervo de 15 mil objetos, cuja variedade demonstra — com nitidez — essa diversidade, e, por sua vez, o Jornal do Commercio recolhe evidências dessa pluralidade todos os dias. O Nordeste? São muitos.

Além disso, e ao contrário do que alguns equivocadamente imaginam, os museus não vivem imersos no passado; vivem no “presente expandido” cuja composição reúne o passado, o presente e o futuro. Ou seja, reproduzem o “tempo tríbio” de matriz orteguiana que o fundador do Museu, Gilberto Freyre, acreditava ser o único capaz de absorver a experiência da vida cotidiana, pois ela se tornaria insuportável se fragmentada por categorias temporais estanques.

O presente expandido é o tempo que liberta os homens reais da pretendida irreversibilidade do passado. É o tempo que admite atrasos e prorrogações. É o tempo do ano passado e é o tempo do ano seguinte. Para o Museu, o passado nunca está inteiramente consumado, ele se prolonga, se reproduz, se modifica. A seu modo, os objetos também são invólucros de categorias temporais.

São reconhecíveis pela marca do seu tempo, todavia, curiosamente, adaptam-se bem em novos cenários. O Museu possui a consciência de que o passado sobrevive — ativíssimo — no presente. Dúvidas? A moderna tecnologia ainda não conseguiu exceder o impacto de uma invenção muito provavelmente pré-histórica: a roda. A roda, literalmente, transporta o mundo virtual.

O livro Nordeste, Identidade Comestível leva o leitor a uma viagem antropológica, guiada pelos caminhos dos sabores, dos relatos peculiares e dos segredos da vasta gastronomia nordestina, descobrindo o que há de mais rico na culinária regional.

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