Fenomenologia Do Patrimônio Ambiental

Fenomenologia Do Patrimônio Ambiental pensa o patrimônio arquitetônico e urbanístico para além das fronteiras dos métodos de restauro.

Este livro é uma contribuição importante para se pensar o Patrimônio Arquitetônico e Urbanístico para além das fronteiras dos métodos de restauro e das epistemologias subjacentes que instauram a restauração como disciplina. Neste sentido não tem um caráter historiográfico, de ensaiar uma teoria do patrimônio partindo de sua historicidade e/ou de sua monumentalidade.

Desenvolve-se ao longo do texto o questionamento do patrimônio como um documento, um vestígio, uma rugosidade, que fustigado pelo tempo e pelas sucessivas gerações representa um (in)determinado período da história que lhe garante uma sobrevida não como uma construção, um artefato, humano a ser habitado a partir das memórias e das tradições, mas como patrimônio histórico, se referindo, como propõe Choay, “a uma instituição e a uma mentalidade […] que revela a opacidade da coisa”.

No contrafluxo desta linearidade cartesiana e estruturalista que reduz o artefato aos aspectos materiais e técnicos determinados por uma versão da História, Cândido Campos opta por desvelar a opacidade da coisa a partir do relacional, do intersubjetivo, do dialógico, que procura elaborar uma teoria do patrimônio como ambiente, que a partir da Fenomenologia, se remete ao lugar, como habitar do ser originário, que se dobra ao espaço geográfico que em sua geograficidade se impõe sobre a nossa existência e o nosso destino, mas que se protege e cuida impondo limites, ou melhor, concretiza e torna visível nosso Dasein, nos situando cotidianamente em um lugar.

O caminho proposto por Cândido Campos para que o leitor o acompanhe em Fenomenologia Do Patrimônio Ambiental: Fundamentos Para Uma Arquitetura Do Lugar, não é linear e muito menos isotrópico, é um roteiro orientado pelos questionamentos a partir da prática profissional e que se deixa levar por sendas que enfrentam as asperezas e as mudanças do terreno, no dizer do autor, caminhar-na-chãosidade.

A estruturação em quatro capítulos subdivididos em oitenta e oito itens apresenta uma cartografia inicial dos platôs a serem percorridos, que abordam resumidamente:

  1. Os fundamentos de uma arquitetura que intenta ser para o lugar;
  2. A concretude da arquitetura como fenômeno que abarca a materialidade do que é projetado no momento da construção e, também, como diria Norberg-Schulz do fenômeno intangível que é dado pelo conteúdo de nossa existência;
  3. Um ensaio sobre a questão da teoria na arquitetura e urbanismo, com uma ênfase nas diversas definições do patrimônio arquitetônico;
  4. A questão do projeto arquitetônico e urbano a partir de morfologias e tipos como “existenciais primordiais”.

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Fenomenologia Do Patrimônio Ambiental pensa o patrimônio arquitetônico e urbanístico para além das fronteiras dos métodos de restauro.

Este livro é uma contribuição importante para se pensar o Patrimônio Arquitetônico e Urbanístico para além das fronteiras dos métodos de restauro e das epistemologias subjacentes que instauram a restauração como disciplina. Neste sentido não tem um caráter historiográfico, de ensaiar uma teoria do patrimônio partindo de sua historicidade e/ou de sua monumentalidade.

Desenvolve-se ao longo do texto o questionamento do patrimônio como um documento, um vestígio, uma rugosidade, que fustigado pelo tempo e pelas sucessivas gerações representa um (in)determinado período da história que lhe garante uma sobrevida não como uma construção, um artefato, humano a ser habitado a partir das memórias e das tradições, mas como patrimônio histórico, se referindo, como propõe Choay, “a uma instituição e a uma mentalidade […] que revela a opacidade da coisa”.

No contrafluxo desta linearidade cartesiana e estruturalista que reduz o artefato aos aspectos materiais e técnicos determinados por uma versão da História, Cândido Campos opta por desvelar a opacidade da coisa a partir do relacional, do intersubjetivo, do dialógico, que procura elaborar uma teoria do patrimônio como ambiente, que a partir da Fenomenologia, se remete ao lugar, como habitar do ser originário, que se dobra ao espaço geográfico que em sua geograficidade se impõe sobre a nossa existência e o nosso destino, mas que se protege e cuida impondo limites, ou melhor, concretiza e torna visível nosso Dasein, nos situando cotidianamente em um lugar.

O caminho proposto por Cândido Campos para que o leitor o acompanhe em Fenomenologia Do Patrimônio Ambiental: Fundamentos Para Uma Arquitetura Do Lugar, não é linear e muito menos isotrópico, é um roteiro orientado pelos questionamentos a partir da prática profissional e que se deixa levar por sendas que enfrentam as asperezas e as mudanças do terreno, no dizer do autor, caminhar-na-chãosidade.

A estruturação em quatro capítulos subdivididos em oitenta e oito itens apresenta uma cartografia inicial dos platôs a serem percorridos, que abordam resumidamente:

  1. Os fundamentos de uma arquitetura que intenta ser para o lugar;
  2. A concretude da arquitetura como fenômeno que abarca a materialidade do que é projetado no momento da construção e, também, como diria Norberg-Schulz do fenômeno intangível que é dado pelo conteúdo de nossa existência;
  3. Um ensaio sobre a questão da teoria na arquitetura e urbanismo, com uma ênfase nas diversas definições do patrimônio arquitetônico;
  4. A questão do projeto arquitetônico e urbano a partir de morfologias e tipos como “existenciais primordiais”.
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