Religião Para Ateus

Em Religião para ateus, o filósofo - e ateu obstinado - Alain de Botton discute o principal erro do ateísmo moderno: negligenciar os aspectos relevantes das religiões após o descarte dos princípios centrais das fés.

Embora, em um primeiro momento, a discussão a respeito da existência ou não de Deus possa ser considerada como um divertido exercício, ao observar os ritos e conceitos morais que regem as religiões, o autor propõe um passo adiante. Dissecadas, crenças, como cristianismo, judaísmo e budismo, podem ser compreendidas como arcabouços éticos estruturados por nós para atender à demanda humana de viver em comunidade, controlando sua tendência à violência, estimulando hábitos essenciais, como a compaixão e o perdão, e reconfortando mente e corpo diante do sofrimento.
Com uma linguagem acessível e provocativa, Alain de Botton discute como as religiões são sábias por não esperar que lidemos sozinhos com nossas emoções e sugere como a sociedade contemporânea pode fazer uso dessas ferramentas para mitigar alguns dos males mais persistentes e negligenciados da vida secular. Ao descartar os dogmas e o sobrenatural, o autor propõe o resgate de uma sabedoria que pertence a toda humanidade, inclusive aos mais céticos.

A pergunta mais enfadonha e inútil que se pode fazer sobre qualquer religião é se ela é ou não verdadeira — no sentido de ter vindo dos céus ao som de trombetas e de ser governada sobrenaturalmente por profetas e seres celestiais.
Para poupar tempo, e sob o risco de uma dolorosa perda de leitores já no início, vamos afirmar de forma franca que obviamente nenhuma religião é verdadeira num sentido concedida-por-Deus. Este é um livro para pessoas incapazes de acreditar em milagres, espíritos ou histórias de sarça ardente, e que não têm qualquer interesse maior nos feitos de homens e mulheres incomuns, como a santa do século XIII Inês de Montepulciano, que diziam ser capaz de levitar meio metro enquanto rezava e de ressuscitar crianças — e que, no fim da vida (supostamente), ascendeu aos céus do sul da Toscana nas costas de um anjo.

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Em Religião para ateus, o filósofo – e ateu obstinado – Alain de Botton discute o principal erro do ateísmo moderno: negligenciar os aspectos relevantes das religiões após o descarte dos princípios centrais das fés. Embora, em um primeiro momento, a discussão a respeito da existência ou não de Deus possa ser considerada como um divertido exercício, ao observar os ritos e conceitos morais que regem as religiões, o autor propõe um passo adiante. Dissecadas, crenças, como cristianismo, judaísmo e budismo, podem ser compreendidas como arcabouços éticos estruturados por nós para atender à demanda humana de viver em comunidade, controlando sua tendência à violência, estimulando hábitos essenciais, como a compaixão e o perdão, e reconfortando mente e corpo diante do sofrimento.
Com uma linguagem acessível e provocativa, Alain de Botton discute como as religiões são sábias por não esperar que lidemos sozinhos com nossas emoções e sugere como a sociedade contemporânea pode fazer uso dessas ferramentas para mitigar alguns dos males mais persistentes e negligenciados da vida secular. Ao descartar os dogmas e o sobrenatural, o autor propõe o resgate de uma sabedoria que pertence a toda humanidade, inclusive aos mais céticos.

A pergunta mais enfadonha e inútil que se pode fazer sobre qualquer religião é se ela é ou não verdadeira — no sentido de ter vindo dos céus ao som de trombetas e de ser governada sobrenaturalmente por profetas e seres celestiais.
Para poupar tempo, e sob o risco de uma dolorosa perda de leitores já no início, vamos afirmar de forma franca que obviamente nenhuma religião é verdadeira num sentido concedida-por-Deus. Este é um livro para pessoas incapazes de acreditar em milagres, espíritos ou histórias de sarça ardente, e que não têm qualquer interesse maior nos feitos de homens e mulheres incomuns, como a santa do século XIII Inês de Montepulciano, que diziam ser capaz de levitar meio metro enquanto rezava e de ressuscitar crianças — e que, no fim da vida (supostamente), ascendeu aos céus do sul da Toscana nas costas de um anjo.

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