A Religião Do Cérebro

A ciência, tal como a entendemos hoje, relaciona-se com tudo aquilo que possa ser calculado, medido, pesado e enumerado. Nada mais que não possa ser observado objetivamente poderá ser chamado de científico.


Segundo Einstein, cientista que revolucionou as ciências de todos os tempos, “a finalidade da ciência é uma compreensão tão completa quanto possível da conexão entre as experiências dos sentidos em sua totalidade e, por outro lado, a consecução desse objetivo, valendo-se de um mínimo de conceitos primários e de relações e procurando, tanto quanto possível, uma unidade lógica nas imagens do mundo”.
Este livro tentará demonstrar o que já é, de longa data, do conhecimento de neuropsicólogos e de muitos neurofisiologistas: as experiências subjetivas de nossa mente e de nossa consciência não são apenas o resultado de erros de nossas emoções ou de pensamentos aleatórios.
Nosso intelecto, nossa memória, nossa afetividade, nosso aprendizado, nossos sentimentos, nossas intuições, nossas motivações religiosas, nosso estado de espírito e o mundo de nossas emoções podem estar associados a eventos neurológicos observáveis, como parte de nossa função cerebral normal. Estudaremos cada uma dessas funções cerebrais e as correlacionaremos — inclusive a estudos chamados espirituais — como biologicamente observáveis e cientificamente reais, intimamente entrelaçadas com a biologia humana.
Como o leitor poderá verificar pela extensa bibliografia no fim do volume, centenas de autores, nas últimas duas décadas, vêm se dedicando ao estudo neurofisiológico das experiências místicas ou espirituais detectadas em voluntários durante a prece, a meditação e a contemplação. Eles as classificam como funções neurológicas do cérebro normal, que funciona como uma janela para o mundo da alma, da consciência e do espírito.
Um dos neurocientistas mais importantes do último século, sir John Eccles, ganhador do Prêmio Nobel de Fisiologia em 1963 por ter sido o primeiro a registrar a atividade elétrica do corpo celular de um neurônio isolado dentro de seu próprio citoplasma, afirmou, em 1994, que deve haver uma interação entre a alma e o cérebro. Essa interação, segundo ele, seria mediada por uma entidade especial, a qual denominou de psychon, cujo funcionamento deveria ser ao nível das sinapses entre os neurônios.

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A ciência, tal como a entendemos hoje, relaciona-se com tudo aquilo que possa ser calculado, medido, pesado e enumerado. Nada mais que não possa ser observado objetivamente poderá ser chamado de científico.
Segundo Einstein, cientista que revolucionou as ciências de todos os tempos, “a finalidade da ciência é uma compreensão tão completa quanto possível da conexão entre as experiências dos sentidos em sua totalidade e, por outro lado, a consecução desse objetivo, valendo-se de um mínimo de conceitos primários e de relações e procurando, tanto quanto possível, uma unidade lógica nas imagens do mundo”.
Este livro tentará demonstrar o que já é, de longa data, do conhecimento de neuropsicólogos e de muitos neurofisiologistas: as experiências subjetivas de nossa mente e de nossa consciência não são apenas o resultado de erros de nossas emoções ou de pensamentos aleatórios.
Nosso intelecto, nossa memória, nossa afetividade, nosso aprendizado, nossos sentimentos, nossas intuições, nossas motivações religiosas, nosso estado de espírito e o mundo de nossas emoções podem estar associados a eventos neurológicos observáveis, como parte de nossa função cerebral normal. Estudaremos cada uma dessas funções cerebrais e as correlacionaremos — inclusive a estudos chamados espirituais — como biologicamente observáveis e cientificamente reais, intimamente entrelaçadas com a biologia humana.
Como o leitor poderá verificar pela extensa bibliografia no fim do volume, centenas de autores, nas últimas duas décadas, vêm se dedicando ao estudo neurofisiológico das experiências místicas ou espirituais detectadas em voluntários durante a prece, a meditação e a contemplação. Eles as classificam como funções neurológicas do cérebro normal, que funciona como uma janela para o mundo da alma, da consciência e do espírito.
Um dos neurocientistas mais importantes do último século, sir John Eccles, ganhador do Prêmio Nobel de Fisiologia em 1963 por ter sido o primeiro a registrar a atividade elétrica do corpo celular de um neurônio isolado dentro de seu próprio citoplasma, afirmou, em 1994, que deve haver uma interação entre a alma e o cérebro. Essa interação, segundo ele, seria mediada por uma entidade especial, a qual denominou de psychon, cujo funcionamento deveria ser ao nível das sinapses entre os neurônios.

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