A Virgem Que Não Conhecia Picasso

A Virgem que não conhecia Picasso é uma coletânea de 15 contos unidos pelo mesmo tema. Explícito, implícito ou insinuado, o sexo está presente nas histórias que, no entanto, não se submetem a ele.

São narrativas fortes com personagens vivos, que se enfrentam em constante jogo de sedução. Afinal, a idéia é proporcionar ao leitor o máximo de prazer.
Rodrigo Rosp Nasceu no Rio de Janeiro em 1975. Em 1980, naturalizou-se gaúcho. Ainda no colégio, iniciou rituais de escrita, vício que jamais conseguiu abandonar. Nas salas de aula da UFRGS, fez graduação em publicidade e propaganda e pós-graduação em estudos lingüísticos do texto. Ainda, cursou MBA em marketing na ESPM.

Eu tinha um Picasso pendurado.
Era uma réplica que ganhei de presente do misterioso Dr. Delacroix. O quadro, chamado O sonho, mostrava uma virgem com as mãos sobre seu sexo. De olhos fechados, sonhava comigo – tenho certeza. Trazia a pureza no rosto plácido, representava a inocência que todas as mulheres contêm dentro de si; a síntese do prazer proibido.
Pendurei o Picasso na parede da sala. Dias depois, minha vizinha veio bater à minha porta. Pedia uma xícara de açúcar. Beijei-a num impulso, joguei-a no chão, explorei várias posições. Não, eu não tinha açúcar.
A partir dali, meu sucesso com as mulheres aumentou. Bastava convidar para ir à minha casa e mostrar meu Picasso. Sua imensa força magnética exercia enorme fascínio nelas e me proporcionava boas doses de sexo despreocupado.
Rodrigo Rosp é autor das novelas Traçando a bissetriz e A pedra de Magnabosco. Na internete, teve contos selecionados nos sítios Bestiário e Armazém literário e escreve críticas de cinema para o Cine players. Além disso, participou dos livros Ficção de polpa (com o conto Lingüista) e Guia de leitura – 100 autores que você precisa ler (com ensaio sobre Vladimir Nabokov).
Pratica criação literária com os mestres Léa Masina e Charles Kiefer. Alimenta-se dos textos impuros de Anaïs Ninn, Henry Miller, Charles Bukowski, Nelson Rodrigues e Rubem Fonseca. Atualmente, trabalha com redação, revisão e outras coisas que não rimam.

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A Virgem que não conhecia Picasso é uma coletânea de 15 contos unidos pelo mesmo tema. Explícito, implícito ou insinuado, o sexo está presente nas histórias que, no entanto, não se submetem a ele. São narrativas fortes com personagens vivos, que se enfrentam em constante jogo de sedução. Afinal, a idéia é proporcionar ao leitor o máximo de prazer.
Rodrigo Rosp Nasceu no Rio de Janeiro em 1975. Em 1980, naturalizou-se gaúcho. Ainda no colégio, iniciou rituais de escrita, vício que jamais conseguiu abandonar. Nas salas de aula da UFRGS, fez graduação em publicidade e propaganda e pós-graduação em estudos lingüísticos do texto. Ainda, cursou MBA em marketing na ESPM.

Eu tinha um Picasso pendurado.
Era uma réplica que ganhei de presente do misterioso Dr. Delacroix. O quadro, chamado O sonho, mostrava uma virgem com as mãos sobre seu sexo. De olhos fechados, sonhava comigo – tenho certeza. Trazia a pureza no rosto plácido, representava a inocência que todas as mulheres contêm dentro de si; a síntese do prazer proibido.
Pendurei o Picasso na parede da sala. Dias depois, minha vizinha veio bater à minha porta. Pedia uma xícara de açúcar. Beijei-a num impulso, joguei-a no chão, explorei várias posições. Não, eu não tinha açúcar.
A partir dali, meu sucesso com as mulheres aumentou. Bastava convidar para ir à minha casa e mostrar meu Picasso. Sua imensa força magnética exercia enorme fascínio nelas e me proporcionava boas doses de sexo despreocupado.
Rodrigo Rosp é autor das novelas Traçando a bissetriz e A pedra de Magnabosco. Na internete, teve contos selecionados nos sítios Bestiário e Armazém literário e escreve críticas de cinema para o Cine players. Além disso, participou dos livros Ficção de polpa (com o conto Lingüista) e Guia de leitura – 100 autores que você precisa ler (com ensaio sobre Vladimir Nabokov).
Pratica criação literária com os mestres Léa Masina e Charles Kiefer. Alimenta-se dos textos impuros de Anaïs Ninn, Henry Miller, Charles Bukowski, Nelson Rodrigues e Rubem Fonseca. Atualmente, trabalha com redação, revisão e outras coisas que não rimam.

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