Produtos E Serviços De Informação: Estudos De Usos E Usabilidades

Na primeira metade do século XX, temas como interconectividade em rede, convergência tecnológica e digital, cooperação e interação entre instituição intermediadora de informação

e comunidade usuária ainda não faziam parte do cotidiano dos profissionais de informação – bibliotecários, documentalistas, gestores de informação etc. As instituições encarregadas de intermediar a informação criavam e gerenciavam produtos e serviços isoladamente, sem maiores interações.
A partir da segunda metade do século, os debates sobre conceitos e a criação de redes mediante o aprimoramento técnico que culminou naquilo que viria a ser a World Wide Web tiveram relevante papel para a difusão dos possíveis benefícios que as instituições intermediadoras de informação poderiam obter para o desempenho de suas ações institucionais finalísticas. O aprimoramento das tecnologias de processamento e recuperação da informação e dos meios remotos de comunicação passou a ser concebido como um aliado das instituições para o compartilhamento de conhecimentos, produtos e expertises prático-profissionais.
No campo da informação, mesmo com a produção e a circulação de teorias, tecnologias e práticas convergentes e favoráveis à cooperação e à interação entre instituição e sociedade, a atuação institucional “isolada” continuou a ser um referencial influente.
No âmbito da atuação profissional, as ações de informação desse referencial ainda tendem a centrar-se no sistema ou no meio tecnológico e organizacional, bem como privilegiam o processo comunicacional cujos elementos destinados à transferência da informação seguem um processo linear e em cadeia.
Nesse cenário, denominado por Rafael Capurro paradigma “físico” ou “objetivo”, ou nominado “tradicional” ou “sistêmico” por Brenda Dervin e Michael Nilan, os profissionais de informação “arquitetam” sistemas prescindindo do contato ou da interação prévia ou concomitante com o público que fará uso dos produtos e serviços de informação. Com isso, os sujeitos que têm interesse ou que usam a informação – usuários – são, em grande medida, desconsiderados, ao passo que o sistema de informação constitui o foco da atuação dos profissionais de informação.

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Na primeira metade do século XX, temas como interconectividade em rede, convergência tecnológica e digital, cooperação e interação entre instituição intermediadora de informação e comunidade usuária ainda não faziam parte do cotidiano dos profissionais de informação – bibliotecários, documentalistas, gestores de informação etc. As instituições encarregadas de intermediar a informação criavam e gerenciavam produtos e serviços isoladamente, sem maiores interações.
A partir da segunda metade do século, os debates sobre conceitos e a criação de redes mediante o aprimoramento técnico que culminou naquilo que viria a ser a World Wide Web tiveram relevante papel para a difusão dos possíveis benefícios que as instituições intermediadoras de informação poderiam obter para o desempenho de suas ações institucionais finalísticas. O aprimoramento das tecnologias de processamento e recuperação da informação e dos meios remotos de comunicação passou a ser concebido como um aliado das instituições para o compartilhamento de conhecimentos, produtos e expertises prático-profissionais.
No campo da informação, mesmo com a produção e a circulação de teorias, tecnologias e práticas convergentes e favoráveis à cooperação e à interação entre instituição e sociedade, a atuação institucional “isolada” continuou a ser um referencial influente.
No âmbito da atuação profissional, as ações de informação desse referencial ainda tendem a centrar-se no sistema ou no meio tecnológico e organizacional, bem como privilegiam o processo comunicacional cujos elementos destinados à transferência da informação seguem um processo linear e em cadeia.
Nesse cenário, denominado por Rafael Capurro paradigma “físico” ou “objetivo”, ou nominado “tradicional” ou “sistêmico” por Brenda Dervin e Michael Nilan, os profissionais de informação “arquitetam” sistemas prescindindo do contato ou da interação prévia ou concomitante com o público que fará uso dos produtos e serviços de informação. Com isso, os sujeitos que têm interesse ou que usam a informação – usuários – são, em grande medida, desconsiderados, ao passo que o sistema de informação constitui o foco da atuação dos profissionais de informação.

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