Pensar O (Im)Pensável Da Carnalidade

O livro rata daquilo que o autor interpreta como sendo da ordem do “(im)pensável da carnalidade” e que se exprime na linguagem como interpelações (po)éticas

O Verbo se fez carne e esta continua fazendo-se na carícia! Com estas palavras remetemo-nos à hipérbole do humano presente no pensamento de Emmanuel Lévinas. Trata-se daquilo que o Prof. Nilo Ribeiro Junior interpreta como sendo da ordem do “(im)pensável da carnalidade” e que se exprime na linguagem como interpelações (po)éticas, revisitando os pensadores Emmanuel Lévinas e Merleau-Ponty.

O modo como o professor faz sua abordagem é original. Trata-se de um estudo que é fruto de suas pesquisas mais recentes, conforme se pode ver na obra Sabedoria da carne: uma filosofia da sensibilidade ética em Emmanuel Lévinas, produzida junto aos grupos de pesquisa que ele coordena na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE), de Belo Horizonte, Minas Gerais.

Somos imensamente gratos ao amigo, Prof. Nilo, pelo convite de apresentar a obra Pensar O (Im)Pensável Da Carnalidade: Interpelações (Po)Éticas Entre Lévinas E Merleau-Ponty. Trata-se de uma obra que nasceu após longas horas de meditação e de profundas considerações a respeito da experiência da vida. Esta apresentação também se dá no signo do dom da amizade que nos une, certamente, alteridade da carne. Não temos dúvidas de que, na amizade, o Rosto é obra do Logos que se faz proximidade, que se faz carne, como redenção para o eu que se torna responsabilidade, corpo para os demais. Assistimos aqui o nascimento da hospitalidade expressa no dom de ser do Rosto. Neste sentido, talvez a gratidão seja uma das melhores expressões do dizer da carícia.

O dizer da carícia não se reduz ao “dito”, mas se diz na proximidade do contato, conforme afirma Lévinas: “não coincidir do contacto, num desnudamento nunca suficientemente nu”. Eis o sentido da carícia, na doçura da carne! Tem-se aqui algo que o cristianismo, desde as suas origens, traz no discurso, mas que na prática sempre encontrou resistências, a saber, de que a carne é sempre acolhimento tanto na direção da physis quanto no sentido da ética da relação da qual fala Lévinas.

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O Verbo se fez carne e esta continua fazendo-se na carícia! Com estas palavras remetemo-nos à hipérbole do humano presente no pensamento de Emmanuel Lévinas. Trata-se daquilo que o Prof. Nilo Ribeiro Junior interpreta como sendo da ordem do “(im)pensável da carnalidade” e que se exprime na linguagem como interpelações (po)éticas, revisitando os pensadores Emmanuel Lévinas e Merleau-Ponty.

O modo como o professor faz sua abordagem é original. Trata-se de um estudo que é fruto de suas pesquisas mais recentes, conforme se pode ver na obra Sabedoria da carne: uma filosofia da sensibilidade ética em Emmanuel Lévinas, produzida junto aos grupos de pesquisa que ele coordena na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE), de Belo Horizonte, Minas Gerais.

Somos imensamente gratos ao amigo, Prof. Nilo, pelo convite de apresentar a obra Pensar O (Im)Pensável Da Carnalidade: Interpelações (Po)Éticas Entre Lévinas E Merleau-Ponty. Trata-se de uma obra que nasceu após longas horas de meditação e de profundas considerações a respeito da experiência da vida. Esta apresentação também se dá no signo do dom da amizade que nos une, certamente, alteridade da carne. Não temos dúvidas de que, na amizade, o Rosto é obra do Logos que se faz proximidade, que se faz carne, como redenção para o eu que se torna responsabilidade, corpo para os demais. Assistimos aqui o nascimento da hospitalidade expressa no dom de ser do Rosto. Neste sentido, talvez a gratidão seja uma das melhores expressões do dizer da carícia.

O dizer da carícia não se reduz ao “dito”, mas se diz na proximidade do contato, conforme afirma Lévinas: “não coincidir do contacto, num desnudamento nunca suficientemente nu”. Eis o sentido da carícia, na doçura da carne! Tem-se aqui algo que o cristianismo, desde as suas origens, traz no discurso, mas que na prática sempre encontrou resistências, a saber, de que a carne é sempre acolhimento tanto na direção da physis quanto no sentido da ética da relação da qual fala Lévinas.

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