Paixões Aristotélicas

Os artigos de Paixões Aristotélicas refletem sobre o fenômeno passional e suas repercussões para os estudos do discurso.

Depois de um longo período, a partir de R. Descartes, em que as paixões foram banidas do campo da Filosofia e das ciências, por significar uma transgressão da razão, nas últimas duas décadas do século os estudos sobre as paixões revigoraram-se e provocam interesse cada vez maior na Retórica e nas disciplinas do discurso.

As fontes filosóficas, porém, provam-se cada vez mais instigantes e dignas de revisitação. Como resultado disso, há hoje uma multiplicidade de estudos com diferentes enfoques, metodologias e interesses e um aprofundamento dos vários tópicos relacionados às paixões que, na maior parte das vezes, foram estabelecidos principalmente pelos filósofos e pensadores dos séculos V e IV na Grécia.

Dentre as várias fontes, destaca-se, por sua amplitude e singularidade, uma passagem do segundo livro da Retórica de Aristóteles (capítulos 1-11 = 1377b14-88b30), dedicada a descrever emoções ou pathe no campo da retórica.

Nessa passagem, logo no capítulo introdutório (capítulo 1), o filósofo apresenta as quatorze emoções de que tratará nos próximos dez capítulos. Essa seção dedicada às paixões tem sido objeto de numerosas investigações de estudiosos modernos, os quais tem buscado responder aos problemas múltiplos e muitas vezes difíceis que esses meios de persuasão lhes representam.

Por essa razão, uma equipe de estudiosos do México e do Brasil voltou, uma vez mais, seu olhar e sua atenção à revisão da passagem aristotélica como parte de um projeto da Universidade de Franca de publicar, na série Foco: Linguística do texto e do discurso, um número de estudos sobre as teorias aristotélicas do discurso, cujo primeiro volume, publicado em 2016, abordou o também importante tema do ethos aristotélico.

Associam-se, aqui, pois, três grupos de pesquisa: o PARE, da Unifran; o ERA, da PUC-SP e o Projeto Papiit “Retórica e educação”, da Universidad Nacional Autónoma de México.

As contribuições dos autores para este volume refletem sobre o fenômeno passional e suas repercussões para os estudos do discurso, bem como discorrer sobre as 14 paixões abordadas pelo filósofo de Estagira.

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As fontes filosóficas, porém, provam-se cada vez mais instigantes e dignas de revisitação. Como resultado disso, há hoje uma multiplicidade de estudos com diferentes enfoques, metodologias e interesses e um aprofundamento dos vários tópicos relacionados às paixões que, na maior parte das vezes, foram estabelecidos principalmente pelos filósofos e pensadores dos séculos V e IV na Grécia.

Dentre as várias fontes, destaca-se, por sua amplitude e singularidade, uma passagem do segundo livro da Retórica de Aristóteles (capítulos 1-11 = 1377b14-88b30), dedicada a descrever emoções ou pathe no campo da retórica.

Nessa passagem, logo no capítulo introdutório (capítulo 1), o filósofo apresenta as quatorze emoções de que tratará nos próximos dez capítulos. Essa seção dedicada às paixões tem sido objeto de numerosas investigações de estudiosos modernos, os quais tem buscado responder aos problemas múltiplos e muitas vezes difíceis que esses meios de persuasão lhes representam.

Por essa razão, uma equipe de estudiosos do México e do Brasil voltou, uma vez mais, seu olhar e sua atenção à revisão da passagem aristotélica como parte de um projeto da Universidade de Franca de publicar, na série Foco: Linguística do texto e do discurso, um número de estudos sobre as teorias aristotélicas do discurso, cujo primeiro volume, publicado em 2016, abordou o também importante tema do ethos aristotélico.

Associam-se, aqui, pois, três grupos de pesquisa: o PARE, da Unifran; o ERA, da PUC-SP e o Projeto Papiit “Retórica e educação”, da Universidad Nacional Autónoma de México.

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