A Mentalidade Anticapitalista

O capitalismo é o sistema de organização econômica mais vilipendiado, difamado, criticado e caluniado que existe. Todos adoram detestar o livre mercado – de operários a intelectuais, de artistas a sacerdotes, de políticos a empresários. Mas o mais intrigante nessa história toda é que o capitalismo... funciona.


Teorias socialistas e intervencionistas de toda sorte pretendem criar uma narrativa coerente para os males que acometem a civilização, e lidam com símbolos bastante convincentes: “Existem muitos pobres porque alguns são ricos”. “Existem patrões porque tantos outros não passam de empregados”. “Existem criadores porque muitos fazem o serviço braçal e mecânico”.
Nada mais verdadeiro e, paradoxalmente, nada mais falso. A economia não é conta de soma zero. O sistema de livre mercado – de trocas e cooperação voluntárias – é, tão-somente, o exercício da liberdade de escolha, de empreendimento, de inventividade e diligência a serviço da sociedade humana.
O capitalismo produziu muito mais riqueza e prosperidade do que todos os outros regimes que o antecederam, e essa riqueza teve como efeito uma margem ainda maior de liberdade e meios de ação para os mais pobres que, sabemos, inexiste nos países que adotaram as doutrinas marxistas.
E o que mais impressiona neste ensaio fundamental de Ludwig von Mises, A Mentalidade Anticapitalista, talvez seja sua data de publicação: 1956. Se eu lesse este livro e desconhecesse o autor, e se me contassem que houvera sido publicado anteontem, eu nem desconfiaria. Os assuntos de que trata são atualíssimos. Bem como atualíssima é a clarividência com que o faz.
O professor Mises é um dos mais notáveis economistas de nosso tempo. Inspirado, no início de sua carreira, pelo trabalho de seus professores — os grandes economistas austríacos Carl Menger e Böhm-Bawerk — ele, através de uma série de pesquisas universitárias, analisou sistematicamente cada problema econômico importante, criticou erros inveterados e substituiu velhos sofismas por ideias sadias. Por último, em seu excelente livro Ação Humana, integrou o resultado de seus estudos em um amplo tratado que abrange todos os aspectos tanto da teoria econômica quanto das políticas econômicas.

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O capitalismo é o sistema de organização econômica mais vilipendiado, difamado, criticado e caluniado que existe. Todos adoram detestar o livre mercado – de operários a intelectuais, de artistas a sacerdotes, de políticos a empresários. Mas o mais intrigante nessa história toda é que o capitalismo… funciona.
Teorias socialistas e intervencionistas de toda sorte pretendem criar uma narrativa coerente para os males que acometem a civilização, e lidam com símbolos bastante convincentes: “Existem muitos pobres porque alguns são ricos”. “Existem patrões porque tantos outros não passam de empregados”. “Existem criadores porque muitos fazem o serviço braçal e mecânico”.
Nada mais verdadeiro e, paradoxalmente, nada mais falso. A economia não é conta de soma zero. O sistema de livre mercado – de trocas e cooperação voluntárias – é, tão-somente, o exercício da liberdade de escolha, de empreendimento, de inventividade e diligência a serviço da sociedade humana.
O capitalismo produziu muito mais riqueza e prosperidade do que todos os outros regimes que o antecederam, e essa riqueza teve como efeito uma margem ainda maior de liberdade e meios de ação para os mais pobres que, sabemos, inexiste nos países que adotaram as doutrinas marxistas.
E o que mais impressiona neste ensaio fundamental de Ludwig von Mises, A Mentalidade Anticapitalista, talvez seja sua data de publicação: 1956. Se eu lesse este livro e desconhecesse o autor, e se me contassem que houvera sido publicado anteontem, eu nem desconfiaria. Os assuntos de que trata são atualíssimos. Bem como atualíssima é a clarividência com que o faz.
O professor Mises é um dos mais notáveis economistas de nosso tempo. Inspirado, no início de sua carreira, pelo trabalho de seus professores — os grandes economistas austríacos Carl Menger e Böhm-Bawerk — ele, através de uma série de pesquisas universitárias, analisou sistematicamente cada problema econômico importante, criticou erros inveterados e substituiu velhos sofismas por ideias sadias. Por último, em seu excelente livro Ação Humana, integrou o resultado de seus estudos em um amplo tratado que abrange todos os aspectos tanto da teoria econômica quanto das políticas econômicas.

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