Textos Sobre Ensino E Educação

Karl Marx & Friedrich Engels - Textos Sobre Ensino E Educação

Marx e Engels nunca escreveram um texto - folheto, livro ou artigo - dedicado expressamente ao tema do ensino e educação.

Suas referências sobre estas questões aparecem separadas ao longo de sua obra, tanto nos escritos de sua juventude como nos de sua maturidade

, tanto nos Manuscritos como em O Capital. A partir de sua produção não é possível "levantar" um sistema pedagógico ou educativo completo e elaborado.

Isso não quer dizer, no entanto, que as referências sejam simples opiniões conjunturais, e, enquanto tais, perfeitamente desprezíveis do ponto de vista teórico.

É certo que muitas vezes tratam-se de opiniões al filo dos acontecimentos, porém não é à toa que, no geral, as afirmações conjunturais de Marx e Engels não perdem nunca de vista a generalidade, tanto de seu pensamento quanto da circunstância histórica. Nem um nem outro foram políticos pragmáticos ou realistas, tal como esses termos são entendidos atualmente. Sua inflexível não renúncia aos princípios é proverbial e não pode ser ignorada.

Precisamente por isso, as afirmações sobre educação e ensino, como as que fizeram sobre arte e literatura, dificilmente podem nos servir para a atual polêmica em torno dos problemas do ensino, convertidas, como costuma acontecer com os argumentos no curso das polêmicas, em armas audaciosas.

Mas nos servirão para um eventual debate sobre a índole e as condições para a configuração de um horizonte histórico no qual as relações de dominação tenham desaparecido.

Muitas destas opiniões e análises breves surgiram como uma crítica às situações que o capitalismo - e concretamente a manufatura - tinham produzido.

Ora, esta crítica nunca foi uma reconvenção moral ou uma tentativa de "reajustar" a situação, de fazê-la mais coerente. Inclusive quando as referências são explicitamente concretas - como é o caso da intervenção na Internacional ou as críticas ao sistema escolar inglês ou prussiano -, a crítica se desprende do imediato e estabelece um marco de referência bem distinto: uma sociedade sem classes, uma sociedade na qual todos os cidadãos sejam realmente iguais e as relações de dominação brilhem por sua ausência.

Pensamos que este é o ponto que dá razão de um interesse: a leitura atual destes textos.

 

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Karl Marx & Friedrich Engels – Textos Sobre Ensino E Educação

Marx e Engels nunca escreveram um texto – folheto, livro ou artigo – dedicado expressamente ao tema do ensino e educação.

Suas referências sobre estas questões aparecem separadas ao longo de sua obra, tanto nos escritos de sua juventude como nos de sua maturidade, tanto nos Manuscritos como em O Capital. A partir de sua produção não é possível “levantar” um sistema pedagógico ou educativo completo e elaborado.

Isso não quer dizer, no entanto, que as referências sejam simples opiniões conjunturais, e, enquanto tais, perfeitamente desprezíveis do ponto de vista teórico.

É certo que muitas vezes tratam-se de opiniões al filo dos acontecimentos, porém não é à toa que, no geral, as afirmações conjunturais de Marx e Engels não perdem nunca de vista a generalidade, tanto de seu pensamento quanto da circunstância histórica. Nem um nem outro foram políticos pragmáticos ou realistas, tal como esses termos são entendidos atualmente. Sua inflexível não renúncia aos princípios é proverbial e não pode ser ignorada.

Precisamente por isso, as afirmações sobre educação e ensino, como as que fizeram sobre arte e literatura, dificilmente podem nos servir para a atual polêmica em torno dos problemas do ensino, convertidas, como costuma acontecer com os argumentos no curso das polêmicas, em armas audaciosas.

Mas nos servirão para um eventual debate sobre a índole e as condições para a configuração de um horizonte histórico no qual as relações de dominação tenham desaparecido.

Muitas destas opiniões e análises breves surgiram como uma crítica às situações que o capitalismo – e concretamente a manufatura – tinham produzido.

Ora, esta crítica nunca foi uma reconvenção moral ou uma tentativa de “reajustar” a situação, de fazê-la mais coerente. Inclusive quando as referências são explicitamente concretas – como é o caso da intervenção na Internacional ou as críticas ao sistema escolar inglês ou prussiano -, a crítica se desprende do imediato e estabelece um marco de referência bem distinto: uma sociedade sem classes, uma sociedade na qual todos os cidadãos sejam realmente iguais e as relações de dominação brilhem por sua ausência.

Pensamos que este é o ponto que dá razão de um interesse: a leitura atual destes textos.

 

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