Primeiro Como Farsa, Depois Como Tragédia

Primeiro Como Farsa, Depois Como Tragédia analisa as estratégias de comunicação do MBL, que o levou a ocupar espaços de decisão e poder.

Sem muito medo de errar, podemos afirmar que os estudos de grupos e subgrupos juvenis costumam dar atenção para os traços de transformação social que eles carregam, com suas concepções vanguardistas e o inconformismo que os move. Quando ligados a alguma dinâmica com conotação de organização política, esses traços são acentuados por perspectivas que, de um modo ou de outro, projetam esforços de emancipação por meio da rebeldia.

Primeiro Como Farsa, Depois Como Tragédia: A Construção Da Imagem Do MBL Em Contraposição À Alteridade não difere desse encaminhamento, mas com um detalhe que muda completamente seu traçado, tendo em vista que o grupo de jovens em escopo se calca em proposições políticas que mesclam o vanguardismo e rebeldia juvenis com uma perspectiva de mundo francamente reacionária.

Entender o motivo que levou a esse amálgama e suas principais estratégias de comunicação não é um propósito simples, muito menos agradável, mas é a tarefa a que Júlia Frank de Moura se entregou com paixão e verve crítica notáveis.

O Movimento Brasil Livre (MBL), grupo de jovens que atua como organização política, é uma peça central no desastre político e social em que o país se meteu (ou foi metido?) desde meados do primeiro mandato do governo Dilma Rousseff. A ebulição social que se desdobrou desde 2013 ainda se coloca como um nó que tem levado importantes pesquisadores das Ciências Sociais a debaterem sobre seus diversos aspectos.

Sem ignorar as divergências sobre a natureza e resultados dos protestos que sacudiram o país naquele ano, Júlia se dedica a observar atentamente um ator político que ganha destaque desde então.

Mesmo não sendo consenso, é possível indicar que o bate-cabeça entre as diversas forças constituídas, à esquerda e à direita, no cenário nacional diante da avassaladora onda de protestos abriu sendas para a ascensão de um tipo de organização política que, propalando ideias que, se não eram novas no Brasil, buscavam atingir ainda mais corações e mentes juvenis que, com esforço e obstinação, passariam a ocupar espaços de decisão e poder.

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Primeiro Como Farsa, Depois Como Tragédia: A Construção Da Imagem Do MBL Em Contraposição À Alteridade não difere desse encaminhamento, mas com um detalhe que muda completamente seu traçado, tendo em vista que o grupo de jovens em escopo se calca em proposições políticas que mesclam o vanguardismo e rebeldia juvenis com uma perspectiva de mundo francamente reacionária.

Entender o motivo que levou a esse amálgama e suas principais estratégias de comunicação não é um propósito simples, muito menos agradável, mas é a tarefa a que Júlia Frank de Moura se entregou com paixão e verve crítica notáveis.

O Movimento Brasil Livre (MBL), grupo de jovens que atua como organização política, é uma peça central no desastre político e social em que o país se meteu (ou foi metido?) desde meados do primeiro mandato do governo Dilma Rousseff. A ebulição social que se desdobrou desde 2013 ainda se coloca como um nó que tem levado importantes pesquisadores das Ciências Sociais a debaterem sobre seus diversos aspectos.

Sem ignorar as divergências sobre a natureza e resultados dos protestos que sacudiram o país naquele ano, Júlia se dedica a observar atentamente um ator político que ganha destaque desde então.

Mesmo não sendo consenso, é possível indicar que o bate-cabeça entre as diversas forças constituídas, à esquerda e à direita, no cenário nacional diante da avassaladora onda de protestos abriu sendas para a ascensão de um tipo de organização política que, propalando ideias que, se não eram novas no Brasil, buscavam atingir ainda mais corações e mentes juvenis que, com esforço e obstinação, passariam a ocupar espaços de decisão e poder.

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