Atlas Dos Insetos

O Atlas apresenta dados e fatos sobre os insetos no contexto brasileiro e mundial, destacando os efeitos-cascata do declínio desses animais.

Você já imaginou como seria um mundo sem insetos? Sem abelhas, sem besouros, sem joaninhas, sem mariposas… De todas as espécies animais no mundo, 90% são de insetos. Para muitos vistos como pestes ou pragas, os insetos são essenciais para a vida no planeta.

Você pode até pensar que esses bichos, considerados estranhos, não fariam muita falta. Mas, um mundo sem insetos, além de menos colorido, seria um mundo com menos biodiversidade e, provavelmente, menos segurança alimentar para os povos.

Os insetos têm muitas funções cruciais no ecossistema: eles polinizam plantações, sendo fundamentais para a produção de alimentos, melhoram a qualidade dos solos, participam no processo de decomposição de matéria orgânica e contribuem com a diversidade genética de espécies vegetais.

Infelizmente, muitas espécies de insetos estão ameaçadas. Estudos apontam que haverá uma acentuada taxa de declínio em 40% das espécies de insetos nas próximas décadas. O modelo convencional de agricultura está fortemente relacionado a esse processo: esses animais vêm perdendo seus habitats devido ao desmatamento, às crescentes monoculturas e ao uso excessivo de agrotóxicos.

Além disso, o desequilíbrio ambiental e as mudanças climáticas acentuam a presença de patógenos e espécies invasoras, que levam à morte de muitas espécies. Para resguardar os insetos, os sistemas de agricultura têm que apostar na (bio)diversidade de novo.

A falta de informação e conhecimento sobre os benefícios e a importância dos insetos deixa parte da população indiferente ao que ocorre com eles. Para muitos, a justificativa do uso de agrotóxicos em plantações se deve à necessidade de combater as chamadas pragas, ignorando alternativas mais sustentáveis, como o controle biológico. Os agrotóxicos, além de exterminarem diversas espécies de insetos, também contaminam a água, os alimentos e a nossa terra.

Indiretamente, consumimos veneno sob o argumento de que eles ajudarão a manter o alimento longe desses animais. Porém, há insetos que são responsáveis por grande parte da polinização e acabam, da mesma forma, sendo contaminados.

Assim, com o intuito de estimular o debate sobre esses animais de seis patas, ampliando o conhecimento sobre a sua importância nas relações ecossistêmicas e na nossa vida, a Fundação Heinrich Böll lança a edição brasileira do Atlas Dos
Insetos
. O Atlas apresenta dados e fatos sobre os insetos no contexto brasileiro e mundial, destacando os efeitos-cascata do declínio desses animais em nosso planeta.

A Fundação Heinrich Böll também quer dar destaque à necessidade urgente de promoção de políticas públicas ambientais, agrárias e agrícolas, em âmbito nacional e internacional, dado a enorme importância desses animais e o momento de grave perigo que vivem. Essas políticas teriam que garantir a sua sobrevivência, em toda sua diversidade.

Para tanto, e buscando construir um material a partir de um conhecimento produzido em universidades e centros de pesquisa no país, convidamos uma equipe composta de especialistas e de representantes do campo da agroecologia para indicar e apresentar um conteúdo de qualidade e com informações precisas.

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O Atlas apresenta dados e fatos sobre os insetos no contexto brasileiro e mundial, destacando os efeitos-cascata do declínio desses animais.

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Você pode até pensar que esses bichos, considerados estranhos, não fariam muita falta. Mas, um mundo sem insetos, além de menos colorido, seria um mundo com menos biodiversidade e, provavelmente, menos segurança alimentar para os povos.

Os insetos têm muitas funções cruciais no ecossistema: eles polinizam plantações, sendo fundamentais para a produção de alimentos, melhoram a qualidade dos solos, participam no processo de decomposição de matéria orgânica e contribuem com a diversidade genética de espécies vegetais.

Infelizmente, muitas espécies de insetos estão ameaçadas. Estudos apontam que haverá uma acentuada taxa de declínio em 40% das espécies de insetos nas próximas décadas. O modelo convencional de agricultura está fortemente relacionado a esse processo: esses animais vêm perdendo seus habitats devido ao desmatamento, às crescentes monoculturas e ao uso excessivo de agrotóxicos.

Além disso, o desequilíbrio ambiental e as mudanças climáticas acentuam a presença de patógenos e espécies invasoras, que levam à morte de muitas espécies. Para resguardar os insetos, os sistemas de agricultura têm que apostar na (bio)diversidade de novo.

A falta de informação e conhecimento sobre os benefícios e a importância dos insetos deixa parte da população indiferente ao que ocorre com eles. Para muitos, a justificativa do uso de agrotóxicos em plantações se deve à necessidade de combater as chamadas pragas, ignorando alternativas mais sustentáveis, como o controle biológico. Os agrotóxicos, além de exterminarem diversas espécies de insetos, também contaminam a água, os alimentos e a nossa terra.

Indiretamente, consumimos veneno sob o argumento de que eles ajudarão a manter o alimento longe desses animais. Porém, há insetos que são responsáveis por grande parte da polinização e acabam, da mesma forma, sendo contaminados.

Assim, com o intuito de estimular o debate sobre esses animais de seis patas, ampliando o conhecimento sobre a sua importância nas relações ecossistêmicas e na nossa vida, a Fundação Heinrich Böll lança a edição brasileira do Atlas Dos
Insetos
. O Atlas apresenta dados e fatos sobre os insetos no contexto brasileiro e mundial, destacando os efeitos-cascata do declínio desses animais em nosso planeta.

A Fundação Heinrich Böll também quer dar destaque à necessidade urgente de promoção de políticas públicas ambientais, agrárias e agrícolas, em âmbito nacional e internacional, dado a enorme importância desses animais e o momento de grave perigo que vivem. Essas políticas teriam que garantir a sua sobrevivência, em toda sua diversidade.

Para tanto, e buscando construir um material a partir de um conhecimento produzido em universidades e centros de pesquisa no país, convidamos uma equipe composta de especialistas e de representantes do campo da agroecologia para indicar e apresentar um conteúdo de qualidade e com informações precisas.

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