Guernica: A Morte Inútil De Uma Cidade

Gordon Thomas & Max Morgan-Witts - Guernica: A Morte Inútil De Uma Cidade

Guernica é um intenso documento humano - contado através das experiências das pessoas que viveram através dele - escrito por dois brilhantes repórteres investigativos. "Antes de Dresden ... Antes de Hiroshima ... As bombas de Hitler choveram em uma pacífica cidade espanhola".

Em 28 de março de 1975, quatro bombas sacudiram a antiga cidade de Guernica no norte da Espanha. Não foi a primeira vez, nem a última, que tais incidentes ocorreram, e isso não provocou uma reação diferente por parte do regime de governo de Franco.

No dia seguinte, milhares de guardas civis, armados de metralhadoras, virtualmente isolaram Guernica do resto do país. Os nacionalistas bascos haviam explodido as bombas para comemorar um acontecimento que havia ocorrido trinta e oito anos antes.

Esta é a história desse acontecimento — e, assim esperamos, uma explicação de porque, ainda agora, se fazem esforços para distorcer o que aconteceu em Guernica em 26 de abril de 1937, que fez com que ela simbolizasse os horrores da guerra para milhões de pessoas, levando Pablo Picasso a imortalizá-la em sua mais famosa obra e colocou-a à parte nos anais da guerra.

Durante oito meses após o início da Guerra Civil Espanhola, o povo de Guernica não foi profundamente afetado pelo conflito. A luta assolava o longínquo sul, deixando o lar espiritual do povo basco isolado por trás das montanhas do norte da Espanha.

Quando a luta começou em 17 de julho de 1936, os sete mil cidadãos de Guernica permaneceram leais ao governo em Madrid, uma confusão de partidos políticos governando sob o emblema de republicanismo.

Apesar de os habitantes da cidade terem pouco em comum com os líderes eleitos da Espanha, tinham ainda menos simpatia pelos homens que haviam mergulhado o país na guerra civil: os nacionalistas, conduzidos pelo General Francisco Franco.

As origens do conflito que dividiu a Espanha eram complexas; não foi de início um caso de “militares” contra “camponeses”, ou de fascismo contra comunismo, como os observadores descreveriam mais tarde.

 

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Gordon Thomas & Max Morgan-Witts – Guernica: A Morte Inútil De Uma Cidade

Guernica é um intenso documento humano – contado através das experiências das pessoas que viveram através dele – escrito por dois brilhantes repórteres investigativos. “Antes de Dresden … Antes de Hiroshima … As bombas de Hitler choveram em uma pacífica cidade espanhola”.

Em 28 de março de 1975, quatro bombas sacudiram a antiga cidade de Guernica no norte da Espanha. Não foi a primeira vez, nem a última, que tais incidentes ocorreram, e isso não provocou uma reação diferente por parte do regime de governo de Franco.

No dia seguinte, milhares de guardas civis, armados de metralhadoras, virtualmente isolaram Guernica do resto do país. Os nacionalistas bascos haviam explodido as bombas para comemorar um acontecimento que havia ocorrido trinta e oito anos antes.

Esta é a história desse acontecimento — e, assim esperamos, uma explicação de porque, ainda agora, se fazem esforços para distorcer o que aconteceu em Guernica em 26 de abril de 1937, que fez com que ela simbolizasse os horrores da guerra para milhões de pessoas, levando Pablo Picasso a imortalizá-la em sua mais famosa obra e colocou-a à parte nos anais da guerra.

Durante oito meses após o início da Guerra Civil Espanhola, o povo de Guernica não foi profundamente afetado pelo conflito. A luta assolava o longínquo sul, deixando o lar espiritual do povo basco isolado por trás das montanhas do norte da Espanha.

Quando a luta começou em 17 de julho de 1936, os sete mil cidadãos de Guernica permaneceram leais ao governo em Madrid, uma confusão de partidos políticos governando sob o emblema de republicanismo.

Apesar de os habitantes da cidade terem pouco em comum com os líderes eleitos da Espanha, tinham ainda menos simpatia pelos homens que haviam mergulhado o país na guerra civil: os nacionalistas, conduzidos pelo General Francisco Franco.

As origens do conflito que dividiu a Espanha eram complexas; não foi de início um caso de “militares” contra “camponeses”, ou de fascismo contra comunismo, como os observadores descreveriam mais tarde.

 

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