Fato Social E Divisão Do Trabalho

Tendo como fonte duas obras clássicas de Durkheim, Fato Social E Divisão Do Trabalho reúne cinco textos indispensáveis para a compreensão do mundo atual.

O nome e a reputação de Émile Durkheim estão, em geral, associados aos esforços que empreendeu para tornar a sociologia uma disciplina científica sistemática. A permanência de seu pensamento, sua condição de “clássico” das ciências sociais, deve-se, no entanto, a mais que isso. Assenta-se nos conceitos que formulou para compreender a sociedade em seus diferentes estágios, assim como na determinação do método mais adequado à explicação dos fatos sociais.

A sociologia surgiu, no início do século XIX, sob o impacto da Revolução Industrial e da Revolução Francesa. As divergências na atribuição de significado a essa “dupla revolução” consolidaram três correntes intelectuais e políticas: o conservadorismo, o liberalismo e o socialismo. A sociologia procurou diferenciar-se, contrapondo-se a essas visões de mundo por meio de uma reflexão específica, apresentada como científica, sobre as condições de emergência e as conseqüências dessa nova configuração histórica.

Tendo como fonte duas obras clássicas de Émile Durkheim, ´As regras do método sociológico´ e ´Da divisão do trabalho social´, Fato Social E Divisão Do Trabalho reúne cinco textos indispensáveis para a compreensão do mundo atual.

Em ´O que é fato social?´, o autor comprova que os fatos sociais têm características especiais, que indicam a prevalência da sociedade sobre os indivíduos, como exterioridade, impessoalidade e objetividade. São, portanto, maneiras de ser, agir e pensar exterior ao indivíduo, e, por isso mesmo, dotadas de poder coesivo e coercitivo.

Nos demais textos, o pensador francês distingue dois tipos de ´solidariedade social´ - a ´mecânica´ e a ´orgânica´ - e discorre sobre o predomínio dessa última nas sociedades modernas, uma vez que o aumento da divisão do trabalho modifica a estrutura social e fortalece a diferenciação de funções.

Durkheim também aponta situações em que a divisão do trabalho não produz solidariedade, e as denomina de ´anomia´. Porém, ele a credita que tais anomalias podem e devem ser corrigidas, o que estabeleceria o consenso social, combinando, assim, individualismo e diversidade moral.

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Tendo como fonte duas obras clássicas de Durkheim, Fato Social E Divisão Do Trabalho reúne cinco textos indispensáveis para a compreensão do mundo atual.

O nome e a reputação de Émile Durkheim estão, em geral, associados aos esforços que empreendeu para tornar a sociologia uma disciplina científica sistemática. A permanência de seu pensamento, sua condição de “clássico” das ciências sociais, deve-se, no entanto, a mais que isso. Assenta-se nos conceitos que formulou para compreender a sociedade em seus diferentes estágios, assim como na determinação do método mais adequado à explicação dos fatos sociais.

A sociologia surgiu, no início do século XIX, sob o impacto da Revolução Industrial e da Revolução Francesa. As divergências na atribuição de significado a essa “dupla revolução” consolidaram três correntes intelectuais e políticas: o conservadorismo, o liberalismo e o socialismo. A sociologia procurou diferenciar-se, contrapondo-se a essas visões de mundo por meio de uma reflexão específica, apresentada como científica, sobre as condições de emergência e as conseqüências dessa nova configuração histórica.

Tendo como fonte duas obras clássicas de Émile Durkheim, ´As regras do método sociológico´ e ´Da divisão do trabalho social´, Fato Social E Divisão Do Trabalho reúne cinco textos indispensáveis para a compreensão do mundo atual.

Em ´O que é fato social?´, o autor comprova que os fatos sociais têm características especiais, que indicam a prevalência da sociedade sobre os indivíduos, como exterioridade, impessoalidade e objetividade. São, portanto, maneiras de ser, agir e pensar exterior ao indivíduo, e, por isso mesmo, dotadas de poder coesivo e coercitivo.

Nos demais textos, o pensador francês distingue dois tipos de ´solidariedade social´ – a ´mecânica´ e a ´orgânica´ – e discorre sobre o predomínio dessa última nas sociedades modernas, uma vez que o aumento da divisão do trabalho modifica a estrutura social e fortalece a diferenciação de funções.

Durkheim também aponta situações em que a divisão do trabalho não produz solidariedade, e as denomina de ´anomia´. Porém, ele a credita que tais anomalias podem e devem ser corrigidas, o que estabeleceria o consenso social, combinando, assim, individualismo e diversidade moral.

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