De Anjos A Mulheres

De Anjos A Mulheres pretende servir como objeto de reflexão a todas as mulheres enfermeiras, na perspectiva de que possam entender os mitos e preconceitos que têm envolvido a profissão ao longo dos tempos, visando ajudá-las a enfrentá-los e superá-los.


Para isso, procuramos seguir um caminho capaz de permitir tanto um enfoque teórico quanto prático, a fim de facilitar a compreensão da situação como um todo.
Com esse objetivo, retomamos algumas das questões clássicas que tem perpassado a enfermagem em geral, e aproveitamos a experiência vivenciada pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia, ao longo de cinquenta anos de sua existência, objetivando entender esses mitos e preconceitos de forma articulada.
De Anjos A Mulheres Busca enfrentar o problema sem mistificações, ou seja, sem escamotear a situação vivida pela enfermagem em geral e por aquela praticada ao longo dos 50 anos de existência da Escola de Enfermagem da Bahia, no que diz respeito à ideologia seguida, que tem servido para colocar a enfermagem como uma atividade que visa “proteger, fortalecer, e aliviar” a dor de alguém, a qual exige de quem a exerce espírito de servir, respeito à hierarquia, obediência às normas estabelecidas, assim como caridade, seriedade, abnegação, dedicação e competência, entre outros.
Nesse sentido, a perspectiva tomada foi a de Gênero, ou seja, de ver a educação ministrada na Escola de Enfermagem sob o ponto de vista feminista, isso porque o nosso interesse recai na preocupação de entender as relações do poder estabelecidas no seio da enfermagem, a ideologia que a tem alimentado, de modo a fazer com que a enfermagem seja vista como um trabalho feminino, e a enfermeira como um tipo de ”anjo”, guardiã e protetora, deixando de lado seus interesses pessoais a fim de cumprir uma “missão”.
Essa compreensão da enfermagem e da profissão no Brasil tem sua origem no trabalho caritativo desenvolvido por religiosos na ajuda aos pobres, doentes e abandonados, embalados por uma ideologia que via nisso uma maneira de salvar não só o corpo como também, e principalmente, o espírito deles e dos seus pacientes.

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Para isso, procuramos seguir um caminho capaz de permitir tanto um enfoque teórico quanto prático, a fim de facilitar a compreensão da situação como um todo.
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De Anjos A Mulheres Busca enfrentar o problema sem mistificações, ou seja, sem escamotear a situação vivida pela enfermagem em geral e por aquela praticada ao longo dos 50 anos de existência da Escola de Enfermagem da Bahia, no que diz respeito à ideologia seguida, que tem servido para colocar a enfermagem como uma atividade que visa “proteger, fortalecer, e aliviar” a dor de alguém, a qual exige de quem a exerce espírito de servir, respeito à hierarquia, obediência às normas estabelecidas, assim como caridade, seriedade, abnegação, dedicação e competência, entre outros.
Nesse sentido, a perspectiva tomada foi a de Gênero, ou seja, de ver a educação ministrada na Escola de Enfermagem sob o ponto de vista feminista, isso porque o nosso interesse recai na preocupação de entender as relações do poder estabelecidas no seio da enfermagem, a ideologia que a tem alimentado, de modo a fazer com que a enfermagem seja vista como um trabalho feminino, e a enfermeira como um tipo de ”anjo”, guardiã e protetora, deixando de lado seus interesses pessoais a fim de cumprir uma “missão”.
Essa compreensão da enfermagem e da profissão no Brasil tem sua origem no trabalho caritativo desenvolvido por religiosos na ajuda aos pobres, doentes e abandonados, embalados por uma ideologia que via nisso uma maneira de salvar não só o corpo como também, e principalmente, o espírito deles e dos seus pacientes.

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