Relações Internacionais: Teoria E História

Esta é uma obra de introdução ao campo das relações internacionais. O seu foco está direcionado para as escolas de pensamento, as teorias e os conceitos que pretendem oferecer explicações para as políticas dos Estados, nas suas interações com os demais Estados.

O seu objeto é o sistema internacional configurado a partir da Idade Moderna.
O subtítulo Teoria e História indica uma perspectiva metodológica que deve ser esclarecida. Recentemente, instalou-se uma vertente que aborda as relações internacionais a partir de modelos conceituais baseados na teoria dos jogos — como se o comportamento dos Estados pudesse ser compreendido por intermédio de fatores e variáveis atemporais. Esta obra não compartilha dessa crença. Ela se situa no terreno da tradição da abordagem histórica das relações internacionais.
As raízes dos tratados e das guerras, do conflito e da cooperação, devem ser buscadas pela interpretação de tramas de eventos singulares, que participam de contextos econômicos e culturais definidos. Segundo essa perspectiva, os Tratados da Westfália, de 1648, devem ser decifrados na moldura de uma Europa que transitava dos valores universais da Igreja para os interesses particulares dos Estados, assim como o Congresso de Viena, de 1815, deve ser entendido no quadro da reação das monarquias ao expansionismo napoleônico. As teorias das relações internacionais são narrativas históricas.
O estudo das relações internacionais inscreve-se na esfera da teoria política e se equilibra na fronteira, muitas vezes imprecisa, entre diferentes campos do conhecimento. A seção de Orientação Bibliográfica, que aparece no final do livro, constitui uma proposta de aprofundamento do estudo e um atestado da dívida que as relações internacionais mantêm com a Filosofia Política, a História, a Geografia Política, a Economia, a Sociologia e o Direito Internacional.
O campo das relações internacionais adquiriu maior densidade no Brasil, durante a última década. A abertura de dezenas de novos cursos universitários e a introdução da disciplina em cursos de Economia, Comércio Internacional, Ciências Sociais, Direito e Jornalismo respondem aos desafios da inserção do país na economia globalizada. Esta obra participa da tendência mais ampla de valorização do campo de estudos e aguarda a contribuição da crítica de especialistas, professores, pesquisadores e estudantes.

  

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Esta é uma obra de introdução ao campo das relações internacionais. O seu foco está direcionado para as escolas de pensamento, as teorias e os conceitos que pretendem oferecer explicações para as políticas dos Estados, nas suas interações com os demais Estados. O seu objeto é o sistema internacional configurado a partir da Idade Moderna.
O subtítulo Teoria e História indica uma perspectiva metodológica que deve ser esclarecida. Recentemente, instalou-se uma vertente que aborda as relações internacionais a partir de modelos conceituais baseados na teoria dos jogos — como se o comportamento dos Estados pudesse ser compreendido por intermédio de fatores e variáveis atemporais. Esta obra não compartilha dessa crença. Ela se situa no terreno da tradição da abordagem histórica das relações internacionais.
As raízes dos tratados e das guerras, do conflito e da cooperação, devem ser buscadas pela interpretação de tramas de eventos singulares, que participam de contextos econômicos e culturais definidos. Segundo essa perspectiva, os Tratados da Westfália, de 1648, devem ser decifrados na moldura de uma Europa que transitava dos valores universais da Igreja para os interesses particulares dos Estados, assim como o Congresso de Viena, de 1815, deve ser entendido no quadro da reação das monarquias ao expansionismo napoleônico. As teorias das relações internacionais são narrativas históricas.
O estudo das relações internacionais inscreve-se na esfera da teoria política e se equilibra na fronteira, muitas vezes imprecisa, entre diferentes campos do conhecimento. A seção de Orientação Bibliográfica, que aparece no final do livro, constitui uma proposta de aprofundamento do estudo e um atestado da dívida que as relações internacionais mantêm com a Filosofia Política, a História, a Geografia Política, a Economia, a Sociologia e o Direito Internacional.
O campo das relações internacionais adquiriu maior densidade no Brasil, durante a última década. A abertura de dezenas de novos cursos universitários e a introdução da disciplina em cursos de Economia, Comércio Internacional, Ciências Sociais, Direito e Jornalismo respondem aos desafios da inserção do país na economia globalizada. Esta obra participa da tendência mais ampla de valorização do campo de estudos e aguarda a contribuição da crítica de especialistas, professores, pesquisadores e estudantes.

  

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