Uruguai

A história do Uruguai é muito interessante. Desde sua fundação oficial, com intermediação britânica, em agosto de 1828, de um século ao outro, já passou de região de disputa fronteiriça entre dois impérios, o português e o espanhol, a Estado-tampão por fazer fronteira com Brasil e Argentina.

E já foi chamado de “Suíça das Américas” no início do século passado, devido ao perfil de país desenvolvido, com altos índices de estabilidade social e política.
Na América do Sul, é o segundo menor, e tem pequena população – há dez anos, mantém-se na faixa de três milhões, sendo que quase a metade vive na capital.
A expectativa de vida na casa dos 75,3 anos e o alto IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) fazem do Uruguai uma exceção no Cone Sul. Mas o crescimento demográfico é negativo devido à baixa taxa de natalidade, ao envelhecimento e à alta emigração de jovens, que saem do país em busca de empregos no exterior.
Como seus vizinhos, o país abriu sua economia e iniciou um processo de privatização das estatais no começo dos anos 1990. Esse movimento tipicamente neoliberal, no entanto, foi menos intenso por lá. Algumas privatizações foram impedidas graças a plebiscitos e a mudanças na Constituição. Pode-se afirmar que o Uruguai foi o único país do mundo que derrotou as privatizações em consulta popular: num plebiscito ocorrido em fins de 1992, 72% dos uruguaios decidiram que os serviços essenciais continuariam sendo públicos.
O Uruguai tem uma tradição de política “frentista”, articulando setores médios e populares, oriundos dos partidos tradicionais e de outros partidos, organizações e grupos de cidadãos independentes. Experiências nesse sentido já haviam ocorrido no final do século XIX e nos anos 1930. Nos anos 1960, surgiram iniciativas encabeçadas pelo Partido Socialista (Unión Popular, junho de 1962) e pelo Partido Comunista (Frente Izquierda de Liberación, Fidel, julho de 1962), que contribuíram de forma importante para a futura construção da FA.

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Na América do Sul, é o segundo menor, e tem pequena população – há dez anos, mantém-se na faixa de três milhões, sendo que quase a metade vive na capital.
A expectativa de vida na casa dos 75,3 anos e o alto IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) fazem do Uruguai uma exceção no Cone Sul. Mas o crescimento demográfico é negativo devido à baixa taxa de natalidade, ao envelhecimento e à alta emigração de jovens, que saem do país em busca de empregos no exterior.
Como seus vizinhos, o país abriu sua economia e iniciou um processo de privatização das estatais no começo dos anos 1990. Esse movimento tipicamente neoliberal, no entanto, foi menos intenso por lá. Algumas privatizações foram impedidas graças a plebiscitos e a mudanças na Constituição. Pode-se afirmar que o Uruguai foi o único país do mundo que derrotou as privatizações em consulta popular: num plebiscito ocorrido em fins de 1992, 72% dos uruguaios decidiram que os serviços essenciais continuariam sendo públicos.
O Uruguai tem uma tradição de política “frentista”, articulando setores médios e populares, oriundos dos partidos tradicionais e de outros partidos, organizações e grupos de cidadãos independentes. Experiências nesse sentido já haviam ocorrido no final do século XIX e nos anos 1930. Nos anos 1960, surgiram iniciativas encabeçadas pelo Partido Socialista (Unión Popular, junho de 1962) e pelo Partido Comunista (Frente Izquierda de Liberación, Fidel, julho de 1962), que contribuíram de forma importante para a futura construção da FA.

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