A Reconstrução Dos Direitos Humanos

A Reconstrução Dos Direitos Humanos: Num diálogo livre com a reflexão de Hannah Arendt, Lafer examina o alcance de tragédias como o nazismo e o stalinismo.

No mundo contemporâneo continuam a persistir situações sociais, políticas e econômicas que, mesmo depois do término dos regimes totalitários, contribuem para tornar os homens supérfluos e sem lugar num mundo comum.

Entre outras tendências, a ubiquidade da pobreza e da miséria; a ameaça do holocausto nuclear; a irrupção da violência, os surtos terroristas, a limpeza étnica, os fundamentalismos excludentes e intolerantes.

Num diálogo livre com a reflexão de Hannah Arendt, em A Reconstrução Dos Direitos Humanos, Lafer examina o alcance de tragédias como o nazismo e o stalinismo, identificando a ruptura da tradição dos direitos humanos como marco do surgimento dos regimes totalitários.

Na tradição ocidental, o ser humano sempre foi tido como um valor ético fundamental, e, a partir do século XVIII, as Declarações de Direito passaram a indicar a maneira pela qual a sua proteção jurídica iria afirmar-se politicamente como o critério de justiça e legitimidade.

Daí a ideia do aperfeiçoamento da convivência social por meio da expansão dos direitos humanos - um dos legados da modernidade, tanto na sua vertente liberal quanto na sua vertente socialista.

Como se explica, então, a descartabilidade do ser humano posta em prática pelos regimes totalitários que surgiram no século XX, que assim corporificam uma ruptura com a tradição e as esperanças da modernidade?

Por que também hoje, depois da derrocada do nazismo e da rejeição do stalinismo, continuam a persistir situações de todo tipo que não deixam as pessoas à vontade e em casa num mundo que lhes deveria ser comum?

Essa é a temática deste livro de Celso Lafer, que, num diálogo livre com a reflexão de Hannah Arendt, examina, na primeira parte, o alcance das descontinuidades geradas pela modernidade, propondo, na segunda, caminhos para a reconstrução dos direitos humanos.

"Não é freqüente um estudo tão denso e profundo quanto este, que marca o ponto alto de uma carreira intelectual construída com rara eficácia, graças à tenacidade com que Celso Lafer se aplicou à aquisição do saber e à capacidade com que sempre desenvolveu a reflexão."
Antonio Candido

http://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-de-tanto-ler-e-imaginar-branca/

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No mundo contemporâneo continuam a persistir situações sociais, políticas e econômicas que, mesmo depois do término dos regimes totalitários, contribuem para tornar os homens supérfluos e sem lugar num mundo comum.

Entre outras tendências, a ubiquidade da pobreza e da miséria; a ameaça do holocausto nuclear; a irrupção da violência, os surtos terroristas, a limpeza étnica, os fundamentalismos excludentes e intolerantes.

Num diálogo livre com a reflexão de Hannah Arendt, em A Reconstrução Dos Direitos Humanos, Lafer examina o alcance de tragédias como o nazismo e o stalinismo, identificando a ruptura da tradição dos direitos humanos como marco do surgimento dos regimes totalitários.

Na tradição ocidental, o ser humano sempre foi tido como um valor ético fundamental, e, a partir do século XVIII, as Declarações de Direito passaram a indicar a maneira pela qual a sua proteção jurídica iria afirmar-se politicamente como o critério de justiça e legitimidade.

Daí a ideia do aperfeiçoamento da convivência social por meio da expansão dos direitos humanos – um dos legados da modernidade, tanto na sua vertente liberal quanto na sua vertente socialista.

Como se explica, então, a descartabilidade do ser humano posta em prática pelos regimes totalitários que surgiram no século XX, que assim corporificam uma ruptura com a tradição e as esperanças da modernidade?

Por que também hoje, depois da derrocada do nazismo e da rejeição do stalinismo, continuam a persistir situações de todo tipo que não deixam as pessoas à vontade e em casa num mundo que lhes deveria ser comum?

Essa é a temática deste livro de Celso Lafer, que, num diálogo livre com a reflexão de Hannah Arendt, examina, na primeira parte, o alcance das descontinuidades geradas pela modernidade, propondo, na segunda, caminhos para a reconstrução dos direitos humanos.

“Não é freqüente um estudo tão denso e profundo quanto este, que marca o ponto alto de uma carreira intelectual construída com rara eficácia, graças à tenacidade com que Celso Lafer se aplicou à aquisição do saber e à capacidade com que sempre desenvolveu a reflexão.”
Antonio Candido

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