A Preguiça E A Filosofia

A maioria dos textos que produzimos para esse livro faz parte de uma linha de trabalho que podemos denominar com alguma generalidade de filosofia da preguiça.

A maioria dos textos que produzimos para esse livro faz parte de uma linha de trabalho que podemos denominar com alguma generalidade de filosofia da preguiça.

Seu ponto de vista predominante é, de uma maneira ou outra, propor-se a uma análise filosófica sobre a aversão brasileira ao trabalho.

A estrutura básica desses estudos consiste em uma tentativa de aproximar-se da preguiça a partir de um ponto de vista filosófico. É evidente que isso possui alguns méritos, especialmente aqueles ligados ao espírito de aventura da atividade filosófica.

Esse espírito de aventura diz respeito ao fato de que a empreitada de uma filosofia da preguiça implica em avançar para além das fronteiras desse tipo de trabalho intelectual no Brasil.

Com efeito, essa tentativa pressupõe a disposição de mover as margens do exercício da filosofia em direção ao que nos é próximo. Afinal, se trata de incluir nos interesses da filosofia um dos componentes do ambiente cultural brasileiro.

Curiosamente, a aventura aqui diz respeito não a um movimento em direção ao que é distante e desconhecido e sim em direção ao que é próximo, mas que tem permanecido intocado: o próprio país.

Enfim, se trata de uma aventura em direção à proximidade, que tenta fazer a filosofia acercar-se do que temos sido e avançar suas fronteiras em direção ao Brasil.

Nesse sentido, creio que uma filosofia da preguiça é bem vinda, com a devida ressalva da modéstia a que se obriga um dos autores deste livro. Não é desprezível a tentativa de tentar desalienar a filosofia de sua prática convencional, marcada pelo predomínio temático de matriz europeia.

Essa última é exercida de costas para o Brasil e tem como tema fundamental a história da filosofia produzida na Europa e suas implicações ou mesmo aqueles aborrecedores estudos de conceitos propostos por filósofos europeus.

A despeito dessas características de uma filosofia da preguiça, que me parecem virtudes, também é verdade que essa tentativa de conduzir a filosofia a se tornar uma prática dotada de pertinência cultural possui algumas limitações.

http://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-magica-fusquinha-preta/

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A estrutura básica desses estudos consiste em uma tentativa de aproximar-se da preguiça a partir de um ponto de vista filosófico. É evidente que isso possui alguns méritos, especialmente aqueles ligados ao espírito de aventura da atividade filosófica.

Esse espírito de aventura diz respeito ao fato de que a empreitada de uma filosofia da preguiça implica em avançar para além das fronteiras desse tipo de trabalho intelectual no Brasil.

Com efeito, essa tentativa pressupõe a disposição de mover as margens do exercício da filosofia em direção ao que nos é próximo. Afinal, se trata de incluir nos interesses da filosofia um dos componentes do ambiente cultural brasileiro.

Curiosamente, a aventura aqui diz respeito não a um movimento em direção ao que é distante e desconhecido e sim em direção ao que é próximo, mas que tem permanecido intocado: o próprio país.

Enfim, se trata de uma aventura em direção à proximidade, que tenta fazer a filosofia acercar-se do que temos sido e avançar suas fronteiras em direção ao Brasil.

Nesse sentido, creio que uma filosofia da preguiça é bem vinda, com a devida ressalva da modéstia a que se obriga um dos autores deste livro. Não é desprezível a tentativa de tentar desalienar a filosofia de sua prática convencional, marcada pelo predomínio temático de matriz europeia.

Essa última é exercida de costas para o Brasil e tem como tema fundamental a história da filosofia produzida na Europa e suas implicações ou mesmo aqueles aborrecedores estudos de conceitos propostos por filósofos europeus.

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