Educomunicação

Este livro visita o universo da Rede Salesiana de Escolas, num estudo de caso, que evidencia um percurso que parte de um diálogo conceitual institucional à criatividade educomunicativa dos projetos realizados por suas escolas.


Percorrendo a trajetória histórica da Rede Salesiana de Escolas, a autora apresenta, com grande lucidez, os processos de implementação educomunicacional, contextualizando-os num cenário mundial, onde essa Instituição se insere, estimulando a consolidação da educomunicação. Aponta para a vivência de práticas e conceitos já apropriados pela instituição salesiana que revelam uma “educomunicação possível”, fazendo emergir a intencionalidade educomunicativa que subjaz a prática cotidiana dos educadores salesianos.
Desde os inícios da fundação da Rede, era clara a sua intencionalidade de criar políticas que fortalecessem processos de uma comunicação salesiana a serviço da evangelização e educação dos jovens, a partir de perspectivas e diretrizes institucionais.
A educomunicação, como expressão do carisma salesiano, é concebida como relações marcadas pelo diálogo, pela reciprocidade, pela busca coletiva na construção do conhecimento e no serviço à sociedade, com a finalidade de ampliar o coeficiente comunicativo dos atores sociais, entendidos aqui como membros da comunidade educativa. A educomunicação, portanto, na concepção salesiana, encontra sua essência e seu fio condutor na amorevolezza (amabilidade), que qualifica e dá o tom às relações, à escuta e ao diálogo entre os interlocutores que constituem o espaço educativo.
E é próprio dentro do coração da proposta salesiana que ganha força a intencionalidade de conformar permanentemente ecossistemas comunicativos: criar comunhão, fortalecer vínculos de relações maduras, autônomas, criativas, conferir sentido à reflexão e à ação, tecer redes de colaboração. “A construção da proposta educomunicativa oportunizou olhar para a cultura escolar salesiana e ampliar suas possibilidades em torno do ecossistema comunicativo”, afirma a autora.
Em sua investigação, no percurso que vai do conhecimento do termo Educomunicação ao entendimento de seu sentido, a autora releva que a Rede continuou buscando respostas ousadas para seu trabalho educomunicativo. As linhas orientadoras de ação, como também os referenciais propostos pelo Núcleo de Comunicação e Educação (NCE-USP) sugeridos pelo professor Ismar de Oliveira, foram diretrizes seguras na construção de um entendimento educomunicativo na ótica salesiana. O caminho educomunicativo empreendido pela Rede reconhece nesse acompanhamento o dinamismo propulsor para a sua ação convergente, para a elucidação e apropriação conceitual.

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Este livro visita o universo da Rede Salesiana de Escolas, num estudo de caso, que evidencia um percurso que parte de um diálogo conceitual institucional à criatividade educomunicativa dos projetos realizados por suas escolas.
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Desde os inícios da fundação da Rede, era clara a sua intencionalidade de criar políticas que fortalecessem processos de uma comunicação salesiana a serviço da evangelização e educação dos jovens, a partir de perspectivas e diretrizes institucionais.
A educomunicação, como expressão do carisma salesiano, é concebida como relações marcadas pelo diálogo, pela reciprocidade, pela busca coletiva na construção do conhecimento e no serviço à sociedade, com a finalidade de ampliar o coeficiente comunicativo dos atores sociais, entendidos aqui como membros da comunidade educativa. A educomunicação, portanto, na concepção salesiana, encontra sua essência e seu fio condutor na amorevolezza (amabilidade), que qualifica e dá o tom às relações, à escuta e ao diálogo entre os interlocutores que constituem o espaço educativo.
E é próprio dentro do coração da proposta salesiana que ganha força a intencionalidade de conformar permanentemente ecossistemas comunicativos: criar comunhão, fortalecer vínculos de relações maduras, autônomas, criativas, conferir sentido à reflexão e à ação, tecer redes de colaboração. “A construção da proposta educomunicativa oportunizou olhar para a cultura escolar salesiana e ampliar suas possibilidades em torno do ecossistema comunicativo”, afirma a autora.
Em sua investigação, no percurso que vai do conhecimento do termo Educomunicação ao entendimento de seu sentido, a autora releva que a Rede continuou buscando respostas ousadas para seu trabalho educomunicativo. As linhas orientadoras de ação, como também os referenciais propostos pelo Núcleo de Comunicação e Educação (NCE-USP) sugeridos pelo professor Ismar de Oliveira, foram diretrizes seguras na construção de um entendimento educomunicativo na ótica salesiana. O caminho educomunicativo empreendido pela Rede reconhece nesse acompanhamento o dinamismo propulsor para a sua ação convergente, para a elucidação e apropriação conceitual.

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