Ser Ou Não Ser Feminista

Ser Ou Não Ser Feminista, de Ana Montenegro, publicado em 1981, traz importantes contribuições para pensar o feminismo nos dias de hoje.

Ana Lima Carmo, mais conhecida pelo nome literário Ana Montenegro, (Quixeramobim - CE, 13 de abril de 1915 — Salvador - BA, 30 de março de 2006) foi uma jornalista, poeta, feminista e militante comunista brasileira.

Filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro em 1945. Foi co-fundadora do periódico "Movimento Feminino", editado durante dez anos, que servia de instrumento de divulgação das lutas e conquistas das mulheres brasileiras. Colaborou nos jornais cariocas Correio da Manhã e Imprensa Popular.

Ana Montenegro formada em Direito e Letras, residia em Salvador, é reconhecida por sua luta em defesa de sua gente e de sua terra. Com a ascensão do regime militar e da ditadura, foi a primeira mulher a ser exilada, tendo ficado fora do país por mais de quinze anos, afastada de seu lar e de sua família. Durante esse período, foi membro da Comissão da América Latina pela Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM).

Trabalhou, durante o exílio, em organismos internacionais, como a ONU e a UNESCO, tendo participado de congressos, conferências, e seminários pelo mundo. Foi redatora da Revista "Mulheres do Mundo Inteiro", órgão da FDIM. Militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) por mais de 50 anos, Ana lutou bravamente pelo restabelecimento da democracia no Brasil e, em consequência disso, teve a sua vida conturbada por perseguições políticas.

Entre 1985 e 1989 participou do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e foi assessora da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na sessão baiana, atuando em defesa dos direitos humanos e membro do Fórum de Mulheres de Salvador.

Em 2005, junto com mais 999 mulheres, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz.

Aos 90 anos de idade, Ana Montenegro ainda afirmava em alto e bom som "que a sua luta continua, por pão, terra e trabalho, sendo que um país que tem isso tem liberdade." Sempre afirmava que, "respeitar o povo é respeitar suas necessidades".

Além do ativismo em defesa da mulher, lutou também durante muitos anos contra o racismo, com um grande trabalho junto à população negra.

Escreveu, além dos inúmeros artigos e ensaios, diversas obras, dentre as quais, cuidando da questão da mulher, Ser Ou Não Ser Feminista e "Mulheres – Participação nas lutas populares" entre outros.

http://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-meninas-floydas-branca/

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Ser Ou Não Ser Feminista, de Ana Montenegro, publicado em 1981, traz importantes contribuições para pensar o feminismo nos dias de hoje.

Ana Lima Carmo, mais conhecida pelo nome literário Ana Montenegro, (Quixeramobim – CE, 13 de abril de 1915 — Salvador – BA, 30 de março de 2006) foi uma jornalista, poeta, feminista e militante comunista brasileira.

Filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro em 1945. Foi co-fundadora do periódico “Movimento Feminino”, editado durante dez anos, que servia de instrumento de divulgação das lutas e conquistas das mulheres brasileiras. Colaborou nos jornais cariocas Correio da Manhã e Imprensa Popular.

Ana Montenegro formada em Direito e Letras, residia em Salvador, é reconhecida por sua luta em defesa de sua gente e de sua terra. Com a ascensão do regime militar e da ditadura, foi a primeira mulher a ser exilada, tendo ficado fora do país por mais de quinze anos, afastada de seu lar e de sua família. Durante esse período, foi membro da Comissão da América Latina pela Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM).

Trabalhou, durante o exílio, em organismos internacionais, como a ONU e a UNESCO, tendo participado de congressos, conferências, e seminários pelo mundo. Foi redatora da Revista “Mulheres do Mundo Inteiro”, órgão da FDIM. Militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) por mais de 50 anos, Ana lutou bravamente pelo restabelecimento da democracia no Brasil e, em consequência disso, teve a sua vida conturbada por perseguições políticas.

Entre 1985 e 1989 participou do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e foi assessora da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na sessão baiana, atuando em defesa dos direitos humanos e membro do Fórum de Mulheres de Salvador.

Em 2005, junto com mais 999 mulheres, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz.

Aos 90 anos de idade, Ana Montenegro ainda afirmava em alto e bom som “que a sua luta continua, por pão, terra e trabalho, sendo que um país que tem isso tem liberdade.” Sempre afirmava que, “respeitar o povo é respeitar suas necessidades”.

Além do ativismo em defesa da mulher, lutou também durante muitos anos contra o racismo, com um grande trabalho junto à população negra.

Escreveu, além dos inúmeros artigos e ensaios, diversas obras, dentre as quais, cuidando da questão da mulher, Ser Ou Não Ser Feminista e “Mulheres – Participação nas lutas populares” entre outros.

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