Brasil 2016: Recessão E Golpe

O livro Brasil 2016: Recessão e Golpe é resultado do trabalho do Grupo de Conjuntura da Fundação Perseu Abramo que, ao longo do ano passado, fez um acompanhamento sistemático da conjuntura  internacional e nacional, como ficou registrado nos dez boletins mensais publicados a partir de março.

O livro pretende, além de repassar os acontecimentos, ensaiar análises mais aprofundadas e hipóteses explicativas do ocorrido, partindo de uma visão interdisciplinar e de conjunto.
O ano de 2016 não foi um período qualquer em nossa história.
O país atravessou a recessão econômica mais prolongada e profunda em muitos anos e sofreu um golpe de Estado que derrubou uma presidenta progressista legitimamente eleita, pouco mais de cinco décadas depois da intervenção civil-militar de 1964. Como se verá neste livro, o cenário ensejou um dos maiores e mais agressivos ataques aos direitos sociais desde o fim da ditadura (1985).
Os seis primeiros capítulos tratam da gestação do golpe de Estado até a derrubada definitiva da presidenta Dilma Rousseff em agosto de 2016. Nos dois primeiros, recorremos aos impasses nos terrenos da política e da economia. Houve, ao longo do primeiro mandato da presidenta, um processo de erosão da governabilidade. O núcleo golpista trabalhou para esse resultado e o potencializou a cada passo.
As dificuldades resultantes da crise econômica internacional e de tropeços na gestão economia pavimentaram esse terreno.
Nos terceiro e quarto capítulos, respectivamente, mostramos que, ao contrário da cortina de fumaça da suposta campanha contra a corrupção, tratava-se de fato de romper e reverter o contrato social do Constituição Federal de 1988. Os direitos sociais que ali estão inscritos foram resultado das lutas populares e operárias antiditatoriais; eram terreno político ganho pelo povo brasileiro contra as oligarquias.
Os governos do PT atualizaram e ampliaram essas conquistas. O golpe de 2016 visa reverter essa trajetória de três décadas de construção de uma sociedade de direitos.
Nos dois capítulos seguintes, são apresentadas a dimensão internacional da conjuntura brasileira e uma sistematização da trama final, desde a aceitação por Eduardo Cunha da tramitação do pedido de impeachment, até a votação final no Senado Federal.

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O livro Brasil 2016: Recessão e Golpe é resultado do trabalho do Grupo de Conjuntura da Fundação Perseu Abramo que, ao longo do ano passado, fez um acompanhamento sistemático da conjuntura  internacional e nacional, como ficou registrado nos dez boletins mensais publicados a partir de março. O livro pretende, além de repassar os acontecimentos, ensaiar análises mais aprofundadas e hipóteses explicativas do ocorrido, partindo de uma visão interdisciplinar e de conjunto.
O ano de 2016 não foi um período qualquer em nossa história.
O país atravessou a recessão econômica mais prolongada e profunda em muitos anos e sofreu um golpe de Estado que derrubou uma presidenta progressista legitimamente eleita, pouco mais de cinco décadas depois da intervenção civil-militar de 1964. Como se verá neste livro, o cenário ensejou um dos maiores e mais agressivos ataques aos direitos sociais desde o fim da ditadura (1985).
Os seis primeiros capítulos tratam da gestação do golpe de Estado até a derrubada definitiva da presidenta Dilma Rousseff em agosto de 2016. Nos dois primeiros, recorremos aos impasses nos terrenos da política e da economia. Houve, ao longo do primeiro mandato da presidenta, um processo de erosão da governabilidade. O núcleo golpista trabalhou para esse resultado e o potencializou a cada passo.
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Nos terceiro e quarto capítulos, respectivamente, mostramos que, ao contrário da cortina de fumaça da suposta campanha contra a corrupção, tratava-se de fato de romper e reverter o contrato social do Constituição Federal de 1988. Os direitos sociais que ali estão inscritos foram resultado das lutas populares e operárias antiditatoriais; eram terreno político ganho pelo povo brasileiro contra as oligarquias.
Os governos do PT atualizaram e ampliaram essas conquistas. O golpe de 2016 visa reverter essa trajetória de três décadas de construção de uma sociedade de direitos.
Nos dois capítulos seguintes, são apresentadas a dimensão internacional da conjuntura brasileira e uma sistematização da trama final, desde a aceitação por Eduardo Cunha da tramitação do pedido de impeachment, até a votação final no Senado Federal.

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