A exposição, composta por cerca de 80 banners (que podia variar conforme o espaço físico disponível), foi e está sendo montada em escolas, museus, associações esportivas, classistas e culturais. Foi dividida em três partes que se interligam: primeira, uma mostra da revista O Cruzeiro, composta por capas, reportagens e entrevistas; segunda, composta pelas ilustrações O Amigo da Onça (AO), de Péricles.
Este livro é formado por três artigos. O primeiro, de Jorge Luiz Romanello, trata da história da revista O Cruzeiro, típica “Revista de Variedades”. O autor privilegiou discutir um pouco sobre as fotos, os desenhos, charges e caricaturas que compunham a revista, pois era característica desta a ênfase sobre as imagens.
O segundo artigo foi escrito por Ana Flávia Dias Zammataro no qual aborda alguns aspectos do personagem O Amigo da Onça. Escreve sobre a piada que deu origem a este e apresenta suas várias facetas: egoísta, mulherengo, sagaz; retratado como jovem e idoso, na forma animal e em vários empregos.
Mas, sempre aparecendo como um amigo da onça. Faz uma ligeira biografia de Péricles, com seu fim trágico, e de Carlos Estevão, destacando o brilhante trabalho deste na continuação da produção do personagem O Amigo da Onça.
O terceiro e último artigo foi escrito pelo autor destas palavras. Procurei trabalhar com alguns conceitos presentes em nossa época, tais como o belo, feio, riqueza, pobreza, velhice, etnia entre outros. Tais conceitos geram preconceitos, ou seja, uma forma unilateral de análise (ou não) que reforça valores, desagrega os laços humanos, gera ódios, sobrepõe um ser sobre outro e outros malefícos. Perícles e Carlos Estevão, astutos observadores da sociedade brasileira, colocaram seus traços a serviço da denúncia dos preconceitos existentes em nossa sociedade.
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