O Fio Tenso Que Une A Psicologia À Educação

Os campos de atuação do psicólogo, com exceção talvez, da psicoterapia, foram marcados por lutas, indefinições, descobertas e reinvenções.
Muitas vezes, médicos, enfermeiros, gestores, engenheiros, pedagogos e professores se perguntaram: o que é que o psicólogo fará aqui?

Para o quê ele serve nesse ramo de atividade? O que a presença dele interfere no modo como as coisas são feitas? Curiosamente, não é estranho imaginar, que muitas vezes, o psicólogo, ao conseguir se inserir no hospital, na organização e na escola, tenha se feito essas mesmas perguntas. De uma forma ou de outra, é essa a discussão teórica e aplicada que permeia a obra O fio tenso que une a psicologia à educação.
Depois de décadas de inserção de Psicologia dentro das instituições formais ou não de ensino, o debate em torno da relação entre a ciência psicológica e a educação ainda é vivo e pertinente e, diríamos, inacabado. Por essa razão, consideramos esse livro, organizado por umas das principais pesquisadoras que estudam a relação Psicologia e Educação, uma grande ousadia, pois nos traz à reflexão questões relevantes, tais como: a Educação seria um campo de aplicação da Psicologia? Seriam realmente as Teorias Psicológicas que legitimam a Educação?
A Psicologia dá a Educação o caráter de cientificidade? E a Educação contribui com a Psicologia? De que maneira?
Essas questões e muitas outras já caracterizariam “O Fio tenso que une a Psicologia à Educação”. Porém, citemos outros: os desafios iniciados pela própria denominação da área de interface de estudo da Psicologia e Educação, bem como a definição dos trabalhadores dessa área. Qual o nome mais apropriado?
Psicologia escolar, Psicologia e Educação, Psicologia da Educação? O que fazem o psicólogo escolar, o psicólogo da educação, o psicólogo educacional, o pedagogo, o psicopedagogo, o professor e quem mais se embrenha nesse campo de saber? Qual o papel de cada um deles? Quais as intersecções e as prerrogativas?
Ainda resta, a discussão política de onde o psicólogo e o educador estão do lado do capital, do individualismo, da competitividade, ou da construção do homem novo, que é motivado pelo bem comum de toda a sociedade. A própria postura do aprendiz frente à educação também é um ponto de debate. Estabeleceremos uma relação ativa e criativa com saber, na medida em que o estudante também participa da construção do desenvolvimento de suas competências e habilidades; ou nos encarregaremos de introduzir em sua memória o conhecimento que consideramos relevantes?

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Os campos de atuação do psicólogo, com exceção talvez, da psicoterapia, foram marcados por lutas, indefinições, descobertas e reinvenções.
Muitas vezes, médicos, enfermeiros, gestores, engenheiros, pedagogos e professores se perguntaram: o que é que o psicólogo fará aqui? Para o quê ele serve nesse ramo de atividade? O que a presença dele interfere no modo como as coisas são feitas? Curiosamente, não é estranho imaginar, que muitas vezes, o psicólogo, ao conseguir se inserir no hospital, na organização e na escola, tenha se feito essas mesmas perguntas. De uma forma ou de outra, é essa a discussão teórica e aplicada que permeia a obra O fio tenso que une a psicologia à educação.
Depois de décadas de inserção de Psicologia dentro das instituições formais ou não de ensino, o debate em torno da relação entre a ciência psicológica e a educação ainda é vivo e pertinente e, diríamos, inacabado. Por essa razão, consideramos esse livro, organizado por umas das principais pesquisadoras que estudam a relação Psicologia e Educação, uma grande ousadia, pois nos traz à reflexão questões relevantes, tais como: a Educação seria um campo de aplicação da Psicologia? Seriam realmente as Teorias Psicológicas que legitimam a Educação?
A Psicologia dá a Educação o caráter de cientificidade? E a Educação contribui com a Psicologia? De que maneira?
Essas questões e muitas outras já caracterizariam “O Fio tenso que une a Psicologia à Educação”. Porém, citemos outros: os desafios iniciados pela própria denominação da área de interface de estudo da Psicologia e Educação, bem como a definição dos trabalhadores dessa área. Qual o nome mais apropriado?
Psicologia escolar, Psicologia e Educação, Psicologia da Educação? O que fazem o psicólogo escolar, o psicólogo da educação, o psicólogo educacional, o pedagogo, o psicopedagogo, o professor e quem mais se embrenha nesse campo de saber? Qual o papel de cada um deles? Quais as intersecções e as prerrogativas?
Ainda resta, a discussão política de onde o psicólogo e o educador estão do lado do capital, do individualismo, da competitividade, ou da construção do homem novo, que é motivado pelo bem comum de toda a sociedade. A própria postura do aprendiz frente à educação também é um ponto de debate. Estabeleceremos uma relação ativa e criativa com saber, na medida em que o estudante também participa da construção do desenvolvimento de suas competências e habilidades; ou nos encarregaremos de introduzir em sua memória o conhecimento que consideramos relevantes?

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