Edmundo P. Barbosa Da Silva E A Construção Da Diplomacia Econômica Brasileira

Em fevereiro de 1950, Mário Moreira da Silva chefiou a Delegação Brasileira à IV Reunião das Partes contratantes do General Agreement on Tariffs and Trade - GATT, em Genebra.

Ao incorporar, mais tarde, algumas das provisões da Carta de Havana e, na inexistência de alternativa, o GATT tornou-se, de fato, a entidade internacional do comércio até a criação da Organização Mundial do Comércio (OMC) em 1994.
Pois será no GATT que o embaixador Edmundo P. Barbosa da Silva viria a ter a melhor oportunidade de exercer papel excepcional na consolidação da entidade e na defesa dos interesses comerciais do Brasil, revelando, em plenitude, o melhor de sua capacidade, resiliência e paciência, ao expor, explicar e negociar acordos, arranjos e entendimentos favoráveis aos interesses comerciais brasileiros e ao nosso desenvolvimento econômico, como o descreve Rogério de Souza Farias com maestria e meticulosidade. Edmundo P. Barbosa da Silva já vinha se preparando para o papel central que viria a exercer no revigoramento da diplomacia comercial brasileira por duas décadas, de meados da década dos 1940 a meados da de 1960.
Em 1944, fora Assessor da Delegação do Brasil em Conferência sobre Transporte Aéreo, em Chicago. Gradualmente, passou a exercer papel preponderante nas negociações visando a regulação multilateral na área de Aviação Civil, tanto como representante do Brasil junto à Comissão de Estudos Relativos à Navegação Aérea Internacional (CERNAI), quanto como membro das Delegações Brasileiras que negociaram Acordos de Transporte Aéreo com os Estados Unidos da América, Grã Bretanha e Portugal em 1946, com a França, Chile, Países Baixos, Suécia, Noruega, Dinamarca, em 1947, e com a Argentina e Suíça, esta em Berna, em agosto de 1948, onde encontra Mário Moreira da Silva, que lá servia como ministro plenipotenciário do Brasil.
Momento marcante para Edmundo P. Barbosa da Silva e para o Brasil foram os “50 anos em 5” do presidente Kubitschek, cuja confiança Edmundo conquistara ao colaborar decisivamente na preparação e na participação da viagem internacional do Presidente eleito, antes mesmo da posse.

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Em fevereiro de 1950, Mário Moreira da Silva chefiou a Delegação Brasileira à IV Reunião das Partes contratantes do General Agreement on Tariffs and Trade – GATT, em Genebra. Ao incorporar, mais tarde, algumas das provisões da Carta de Havana e, na inexistência de alternativa, o GATT tornou-se, de fato, a entidade internacional do comércio até a criação da Organização Mundial do Comércio (OMC) em 1994.
Pois será no GATT que o embaixador Edmundo P. Barbosa da Silva viria a ter a melhor oportunidade de exercer papel excepcional na consolidação da entidade e na defesa dos interesses comerciais do Brasil, revelando, em plenitude, o melhor de sua capacidade, resiliência e paciência, ao expor, explicar e negociar acordos, arranjos e entendimentos favoráveis aos interesses comerciais brasileiros e ao nosso desenvolvimento econômico, como o descreve Rogério de Souza Farias com maestria e meticulosidade. Edmundo P. Barbosa da Silva já vinha se preparando para o papel central que viria a exercer no revigoramento da diplomacia comercial brasileira por duas décadas, de meados da década dos 1940 a meados da de 1960.
Em 1944, fora Assessor da Delegação do Brasil em Conferência sobre Transporte Aéreo, em Chicago. Gradualmente, passou a exercer papel preponderante nas negociações visando a regulação multilateral na área de Aviação Civil, tanto como representante do Brasil junto à Comissão de Estudos Relativos à Navegação Aérea Internacional (CERNAI), quanto como membro das Delegações Brasileiras que negociaram Acordos de Transporte Aéreo com os Estados Unidos da América, Grã Bretanha e Portugal em 1946, com a França, Chile, Países Baixos, Suécia, Noruega, Dinamarca, em 1947, e com a Argentina e Suíça, esta em Berna, em agosto de 1948, onde encontra Mário Moreira da Silva, que lá servia como ministro plenipotenciário do Brasil.
Momento marcante para Edmundo P. Barbosa da Silva e para o Brasil foram os “50 anos em 5” do presidente Kubitschek, cuja confiança Edmundo conquistara ao colaborar decisivamente na preparação e na participação da viagem internacional do Presidente eleito, antes mesmo da posse.

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