Cuba: Revolução E Reforma

Cuba: Revolução E Reforma, de autoria de Wladimir Pomar, trata da experiência de Cuba, cujo processo remonta a um ciclo anterior, aquele que impulsionou revoluções entre o final dos anos 1950 até os anos 1970. Iniciada como uma luta anti-imperialista, a Revolução Cubana avançou para uma experiência socialista que – em meio a grandes dificuldades – sobreviveu à crise do “socialismo realmente existente” dos anos 1980-90, tendo sido durante muito tempo o único governo de esquerda da região.


Cuba: Revolução E Reforma resgatará esse processo, apontando os problemas e desafios atuais enfrentados pela Ilha, que não obstante suas particularidades históricas segue sendo uma referência para toda a esquerda latino-americana e caribenha.
Cuba não é, certamente, um caso revolucionário único na América Latina, nem no mundo. Como vários outros povos, o cubano travou uma prolongada guerra revolucionária durante o século XIX, para livrar-se do jugo colonial espanhol e firmar sua independência nacional. Acrescente-se: uma campanha realizada em grande parte sob o impacto da guerra de independência dos Estados Unidos contra o colonizador inglês, segundo diversos historiadores cubanos.
Depois, à medida que os Estados Unidos se construíam como potência capitalista, colocando à mostra seu “Destino Manifesto” de tornar-se uma potência imperialista, os cubanos viram-se constrangidos a travar sua Grande Guerra, ou a “Guerra Necessária”(1895), como a chamou José Martí. Para livrar-se da subjugação semicolonial, ou neocolonial, o processo revolucionário da ilha caribenha retomou seu caráter nacional, acrescentando a ele o aspecto democrático republicano.
A combinação desses dois aspectos do processo revolucionário da sociedade cubana perdurou por quase 60 anos do século XX. Em seu curso ocorreram inúmeras tentativas de lutas armadas, intervenções e golpes militares que culminaram na vitória da luta guerrilheira e urbana do Movimento 26 de Julho em 1º de janeiro de 1959.
A partir daí, a revolução nacional anti-imperialista e democrática viu-se confrontada com a reação e o bloqueio estadunidense, assim como com a oposição feroz dos setores sociais e políticos conservadores e reacionários da sociedade cubana. Reação e oposição que empurraram a revolução, para sobreviver e se consolidar, a avançar rapidamente no rumo socialista, embora tal horizonte não fizesse parte dos objetivos proclamados da luta armada vitoriosa, nem houvesse clareza teórica alguma de como isso poderia se dar.

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Cuba: Revolução E Reforma, de autoria de Wladimir Pomar, trata da experiência de Cuba, cujo processo remonta a um ciclo anterior, aquele que impulsionou revoluções entre o final dos anos 1950 até os anos 1970. Iniciada como uma luta anti-imperialista, a Revolução Cubana avançou para uma experiência socialista que – em meio a grandes dificuldades – sobreviveu à crise do “socialismo realmente existente” dos anos 1980-90, tendo sido durante muito tempo o único governo de esquerda da região.
Cuba: Revolução E Reforma resgatará esse processo, apontando os problemas e desafios atuais enfrentados pela Ilha, que não obstante suas particularidades históricas segue sendo uma referência para toda a esquerda latino-americana e caribenha.
Cuba não é, certamente, um caso revolucionário único na América Latina, nem no mundo. Como vários outros povos, o cubano travou uma prolongada guerra revolucionária durante o século XIX, para livrar-se do jugo colonial espanhol e firmar sua independência nacional. Acrescente-se: uma campanha realizada em grande parte sob o impacto da guerra de independência dos Estados Unidos contra o colonizador inglês, segundo diversos historiadores cubanos.
Depois, à medida que os Estados Unidos se construíam como potência capitalista, colocando à mostra seu “Destino Manifesto” de tornar-se uma potência imperialista, os cubanos viram-se constrangidos a travar sua Grande Guerra, ou a “Guerra Necessária”(1895), como a chamou José Martí. Para livrar-se da subjugação semicolonial, ou neocolonial, o processo revolucionário da ilha caribenha retomou seu caráter nacional, acrescentando a ele o aspecto democrático republicano.
A combinação desses dois aspectos do processo revolucionário da sociedade cubana perdurou por quase 60 anos do século XX. Em seu curso ocorreram inúmeras tentativas de lutas armadas, intervenções e golpes militares que culminaram na vitória da luta guerrilheira e urbana do Movimento 26 de Julho em 1º de janeiro de 1959.
A partir daí, a revolução nacional anti-imperialista e democrática viu-se confrontada com a reação e o bloqueio estadunidense, assim como com a oposição feroz dos setores sociais e políticos conservadores e reacionários da sociedade cubana. Reação e oposição que empurraram a revolução, para sobreviver e se consolidar, a avançar rapidamente no rumo socialista, embora tal horizonte não fizesse parte dos objetivos proclamados da luta armada vitoriosa, nem houvesse clareza teórica alguma de como isso poderia se dar.

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