Caminhos Para A Sustentabilidade Urbana

Paralelo ao crescimento das cidades caminha a preocupação com seus impactos ambientais, sociais, econômicos e políticos. Muitas civilizações que construíram urbes com esmero foram abandonadas pela falta de gestão eficiente de seus recursos.

Os descomedimentos no uso dos recursos naturais enfraquecem os ecossistemas e geram mudanças no micro clima, fator que pode desencadear: a baixa qualidade ambiental; os impactos na saúde dos habitantes e a baixa produção agrícola. Essas consequências suscitam colapsos em cidades e países inteiros. Jared Diamond descreve com maestria, em seu best seller Colapso: como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso, os fatores que levaram muitas civilizações a enfraquecerem e até a desaparecerem, como os casos: da população na Ilha de Páscoa, da fragilidade do Haiti e do fim da Groenlândia Nórdica, entre outros casos. Para a sobrevivência com qualidade das cidades e das civilizações são necessários todos os esforços para a compreensão dos impactos das atividades em seus territórios. Fatores de produção, organização e construções que geram ganhos momentâneos podem deixar um rastro de destruição.
Como o homem se transformou em um “ser urbano” em todo o mundo no início do século XXI, e no caso Brasileiro desde a década de 1970, onde mais da metade da população vive em cidades, o estudo dos impactos das atividades e de principalmente das ações para evita-los, se torna uma das preocupações fundamentais para garantir a saúde e a preservação das cidades contemporâneas. O que deixaremos para nossos descendentes? Essa questão é feita há décadas por pesquisadores e cidadãos preocupados com a falta de qualidade ambiental, porém ainda detectamos muitos projetos, obras e políticas públicas que não empregam estratégias que minimizem os impactos negativos. Se de um lado construir é impactar, os técnicos, cientistas e a população devem exigir ações que garantam a qualidade e o uso dos recursos no futuro.
Esta obra aborda questões pertinentes ao ciclo de vida das cidades: as águas urbanas e suas conexões com o desenho urbano; a conservação energética dos edifícios; a poluição acústica; a participação popular nos processos decisórios e as especificidades do desenho urbano e suas conexões com as questões ambientais. Esses trabalhos não abordam todos os aspectos da sustentabilidade urbana, porém são passos basilares que abrem caminhos para futuras pesquisas e discussões sobre o assunto. Cada pesquisa se aprofunda em questões específicas para que o estado de conhecimento avance, levando em consideração a visão sistêmica que o tema requer em cada abordagem.

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Paralelo ao crescimento das cidades caminha a preocupação com seus impactos ambientais, sociais, econômicos e políticos. Muitas civilizações que construíram urbes com esmero foram abandonadas pela falta de gestão eficiente de seus recursos. Os descomedimentos no uso dos recursos naturais enfraquecem os ecossistemas e geram mudanças no micro clima, fator que pode desencadear: a baixa qualidade ambiental; os impactos na saúde dos habitantes e a baixa produção agrícola. Essas consequências suscitam colapsos em cidades e países inteiros. Jared Diamond descreve com maestria, em seu best seller Colapso: como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso, os fatores que levaram muitas civilizações a enfraquecerem e até a desaparecerem, como os casos: da população na Ilha de Páscoa, da fragilidade do Haiti e do fim da Groenlândia Nórdica, entre outros casos. Para a sobrevivência com qualidade das cidades e das civilizações são necessários todos os esforços para a compreensão dos impactos das atividades em seus territórios. Fatores de produção, organização e construções que geram ganhos momentâneos podem deixar um rastro de destruição.
Como o homem se transformou em um “ser urbano” em todo o mundo no início do século XXI, e no caso Brasileiro desde a década de 1970, onde mais da metade da população vive em cidades, o estudo dos impactos das atividades e de principalmente das ações para evita-los, se torna uma das preocupações fundamentais para garantir a saúde e a preservação das cidades contemporâneas. O que deixaremos para nossos descendentes? Essa questão é feita há décadas por pesquisadores e cidadãos preocupados com a falta de qualidade ambiental, porém ainda detectamos muitos projetos, obras e políticas públicas que não empregam estratégias que minimizem os impactos negativos. Se de um lado construir é impactar, os técnicos, cientistas e a população devem exigir ações que garantam a qualidade e o uso dos recursos no futuro.
Esta obra aborda questões pertinentes ao ciclo de vida das cidades: as águas urbanas e suas conexões com o desenho urbano; a conservação energética dos edifícios; a poluição acústica; a participação popular nos processos decisórios e as especificidades do desenho urbano e suas conexões com as questões ambientais. Esses trabalhos não abordam todos os aspectos da sustentabilidade urbana, porém são passos basilares que abrem caminhos para futuras pesquisas e discussões sobre o assunto. Cada pesquisa se aprofunda em questões específicas para que o estado de conhecimento avance, levando em consideração a visão sistêmica que o tema requer em cada abordagem.

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