Seis Ensaios Sobre Agamben

Esse livro reúne parte das pesquisas do autor feitas até agora, no fim do ano de 2020, sobre Giorgio Agamben, e que ainda estão em andamento.

Este livro é uma coletânea de seis artigos, produto da investigação que tenho realizado por conta do meu Projeto de Pesquisa “Formas de Vida em Estado de Exceção: Estudos sobre direitos humanos desde a filosofia de Giorgio Agamben”, vinculado ao Grupo de Estudos sobre as Normalizações Violentas das Vidas na Amazônia (CESIP-MARGEAR), e ligado ao diretório do CNPq e à linha de pesquisa “Estudos críticos do Direito”, do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da Universidade Federal do Pará (PPGD-UFPA).

Esse livro reúne parte das minhas pesquisas feitas até agora, no fim do ano de 2020, sobre Giorgio Agamben, e que ainda estão em andamento. Trata-se de uma obra marcada pela pandemia, pelos desafios da atual crise política no Brasil, que envolvem diretamente meu trabalho na Universidade Federal do Pará, na região amazônica, como o desafio de se lidar com a crise política e humanitária em que se encontram os refugiados indígenas warao em Belém.

Falo isto como um professor universitário que ainda não se contaminou com o coronavírus, privilegiado por poder escrever e publicar com recursos próprios esta obra. Mas também falo a partir de um horizonte de crise: de guerra civil; de luta de classes; de alta taxa de desemprego; de precarização do trabalho, como o da docência, em ensino remoto; inserido no contexto de fortes discussões sobre gênero, a partir da quarta onda feminista; pelas discussões antirracistas, a partir das manifestações do movimento black lives matters, antifascistas, antimperialistas, descolonizadoras, que me causam desafios de transformação pessoal que, no que me compete, dizem respeito às questões concernentes à masculinidade latino-americana, etc.

E tudo isto diante da ascensão do neofascismo neste início de século, vinculado ao neoliberalismo latino-americano; em um momento específico brasileiro de eleições municipais acirradas, polarizadas; de crise política institucional; avanço do poder das milícias; avanço de tecnologias de vigilância, controle e manipulação, via algoritmos das redes sociais; avanço do poder das fake news; e em meio às provocações e desafios que os movimentos sociais, marcados pelas lutas contra opressão chamadas de “identitárias”, bem como pela tensão destas lutas com os ideais por “direitos universais”, e também com o espírito republicano e seu pensamento pelo “bem comum”, etc.; além dos desafios do movimento descolonial, que acaba afetando fortemente a pesquisa em direitos humanos, desafiando epistemologias e narrativas.

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Esse livro reúne parte das pesquisas do autor feitas até agora, no fim do ano de 2020, sobre Giorgio Agamben, e que ainda estão em andamento.

Este livro é uma coletânea de seis artigos, produto da investigação que tenho realizado por conta do meu Projeto de Pesquisa “Formas de Vida em Estado de Exceção: Estudos sobre direitos humanos desde a filosofia de Giorgio Agamben”, vinculado ao Grupo de Estudos sobre as Normalizações Violentas das Vidas na Amazônia (CESIP-MARGEAR), e ligado ao diretório do CNPq e à linha de pesquisa “Estudos críticos do Direito”, do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da Universidade Federal do Pará (PPGD-UFPA).

Esse livro reúne parte das minhas pesquisas feitas até agora, no fim do ano de 2020, sobre Giorgio Agamben, e que ainda estão em andamento. Trata-se de uma obra marcada pela pandemia, pelos desafios da atual crise política no Brasil, que envolvem diretamente meu trabalho na Universidade Federal do Pará, na região amazônica, como o desafio de se lidar com a crise política e humanitária em que se encontram os refugiados indígenas warao em Belém.

Falo isto como um professor universitário que ainda não se contaminou com o coronavírus, privilegiado por poder escrever e publicar com recursos próprios esta obra. Mas também falo a partir de um horizonte de crise: de guerra civil; de luta de classes; de alta taxa de desemprego; de precarização do trabalho, como o da docência, em ensino remoto; inserido no contexto de fortes discussões sobre gênero, a partir da quarta onda feminista; pelas discussões antirracistas, a partir das manifestações do movimento black lives matters, antifascistas, antimperialistas, descolonizadoras, que me causam desafios de transformação pessoal que, no que me compete, dizem respeito às questões concernentes à masculinidade latino-americana, etc.

E tudo isto diante da ascensão do neofascismo neste início de século, vinculado ao neoliberalismo latino-americano; em um momento específico brasileiro de eleições municipais acirradas, polarizadas; de crise política institucional; avanço do poder das milícias; avanço de tecnologias de vigilância, controle e manipulação, via algoritmos das redes sociais; avanço do poder das fake news; e em meio às provocações e desafios que os movimentos sociais, marcados pelas lutas contra opressão chamadas de “identitárias”, bem como pela tensão destas lutas com os ideais por “direitos universais”, e também com o espírito republicano e seu pensamento pelo “bem comum”, etc.; além dos desafios do movimento descolonial, que acaba afetando fortemente a pesquisa em direitos humanos, desafiando epistemologias e narrativas.

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