Novíssimo Dicionário De Economia

“Medo maior que se tem é de vir canoando num ribeirãozinho e dar, sem espera, no corpo dum rio grande”, no dizer de Guimarães Rosa, é o que nos aconteceu pela terceira vez, agora em 1999. De fato, esta é a terceira revisão de um trabalho de pesquisa inicialmente publicado há catorze anos.


A missão do Dicionário de Economia em sua primeira versão foi ajudar os leitores da coleção Os Economistas, lançada em meados da década passada. Seus 48 títulos foram esquadrinhados por um verdadeiro exército de “garimpeiros”, que selecionaram cerca de 1500 conceitos que poderiam apresentar alguma dificuldade aos leitores.
Alertávamos, contudo, desde então, que o dicionário era um guia, mas a travessia ficava por conta do leitor.
A primeira revisão ocorreu em 1989, quando incorporamos mais quinhentos verbetes, ampliamos os anteriores e acrescentamos boa quantidade de termos sobre a economia brasileira, além de incluirmos todos os novos verbetes sobre os planos Cruzado, Bresser e Verão.
Iniciamos também uma prática que felizmente se intensifica cada vez mais: a incorporação de sugestões de leitores, tanto no que se refere a conceitos novos como à correção de erros, que são inevitáveis. As opiniões dos usuários, entre os quais destaco as dos alunos da Faculdade de Economia e Administração da Universidade Católica e da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, foram de grande valia.
Na revisão de 1994, ampliamos consideravelmente o número de verbetes relacionados com conceitos teóricos, mas também incorporamos muitos elementos da área de estatística. Em função do intenso processo inflacionário então existente, além de esmiuçarmos o Plano Collor, introduzimos vários termos novos vinculados à questão monetária e à política fiscal.
Nesta 1.ª edição do Novíssimo Dicionário de Economia, foram incorporados cerca de 1500 verbetes novos, relacionados com as mudanças na economia brasileira depois do Plano Real (mesmo com o risco de rápida obsolescência), com as consequências do processo de globalização, as crises do Sudeste Asiático, os ataques especulativos, as análises do risco e da incerteza, o nascimento do Euro, biografias de economistas nacionais e estrangeiros e, também, com a nossa formação histórica, econômica e financeira.
Embora já tenhamos ultrapassado os 4mil verbetes, o dicionário é obra aberta, que não comporta ponto final. Como também é obra essencialmente coletiva, esperamos continuar contando com o apoio e as críticas dos leitores, indispensáveis para o aprimoramento futuro de nosso trabalho.

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Novíssimo Dicionário De Economia

“Medo maior que se tem é de vir canoando num ribeirãozinho e dar, sem espera, no corpo dum rio grande”, no dizer de Guimarães Rosa, é o que nos aconteceu pela terceira vez, agora em 1999. De fato, esta é a terceira revisão de um trabalho de pesquisa inicialmente publicado há catorze anos.
A missão do Dicionário de Economia em sua primeira versão foi ajudar os leitores da coleção Os Economistas, lançada em meados da década passada. Seus 48 títulos foram esquadrinhados por um verdadeiro exército de “garimpeiros”, que selecionaram cerca de 1500 conceitos que poderiam apresentar alguma dificuldade aos leitores.
Alertávamos, contudo, desde então, que o dicionário era um guia, mas a travessia ficava por conta do leitor.
A primeira revisão ocorreu em 1989, quando incorporamos mais quinhentos verbetes, ampliamos os anteriores e acrescentamos boa quantidade de termos sobre a economia brasileira, além de incluirmos todos os novos verbetes sobre os planos Cruzado, Bresser e Verão.
Iniciamos também uma prática que felizmente se intensifica cada vez mais: a incorporação de sugestões de leitores, tanto no que se refere a conceitos novos como à correção de erros, que são inevitáveis. As opiniões dos usuários, entre os quais destaco as dos alunos da Faculdade de Economia e Administração da Universidade Católica e da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, foram de grande valia.
Na revisão de 1994, ampliamos consideravelmente o número de verbetes relacionados com conceitos teóricos, mas também incorporamos muitos elementos da área de estatística. Em função do intenso processo inflacionário então existente, além de esmiuçarmos o Plano Collor, introduzimos vários termos novos vinculados à questão monetária e à política fiscal.
Nesta 1.ª edição do Novíssimo Dicionário de Economia, foram incorporados cerca de 1500 verbetes novos, relacionados com as mudanças na economia brasileira depois do Plano Real (mesmo com o risco de rápida obsolescência), com as consequências do processo de globalização, as crises do Sudeste Asiático, os ataques especulativos, as análises do risco e da incerteza, o nascimento do Euro, biografias de economistas nacionais e estrangeiros e, também, com a nossa formação histórica, econômica e financeira.
Embora já tenhamos ultrapassado os 4mil verbetes, o dicionário é obra aberta, que não comporta ponto final. Como também é obra essencialmente coletiva, esperamos continuar contando com o apoio e as críticas dos leitores, indispensáveis para o aprimoramento futuro de nosso trabalho.

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