Nietzsche

Paulo Cesar Jakimiu Sabino - Nietzsche: Da Filosofia Do Trágico À Filosofia Trágica, Ou O Criar Como Afirmação Da Vida
Uma perplexidade frequente entre os leitores de Friedrich Nietzsche é aquela provocada pela variedade de pontos de vista a partir de onde o filósofo enuncia seus pensamentos.


Acostumados que somos à coerência ditada pela estrita observância a princípios rígidos, custa-nos perceber um tipo de integridade mais sutil e abrangente, decorrente de compromissos tomados em nome de modos de pesquisar a verdade cujo grau de exigência é maior do que o habitual.
Pois é em nome de uma retidão intelectual bastante cultivada que o pensador se lança aos seus experimentos filosófico vitais e é apenas por força dos resultados aí obtidos que ele muda a direção de suas reflexões, procurando incorporar a elas aquilo que a pesquisa estabeleceu ainda que isso milite contra alguma conclusão que tenha sido sustentada anteriormente.
Assim, formulações que parecem contraditórias ao leitor apressado, podem, à luz de abordagens mais qualificadas, provar seu vigor filosófico, apontando caminhos muito promissores para quem quer aprender com Nietzsche a pensar o mundo e situar-se nele de forma plena.
Um caso exemplar dessa situação pode ser visto junto à transição entre os primeiros escritos publicados pelo autor e sua produção subsequente, inaugurada com Humano, demasiado humano, livro de 1878.
Como se sabe, o repertório temático trabalhado entre 1871 e 1876 era dominado por questões metafísicas e estéticas, atacadas a partir de uma perspectiva romântica, com resultados bastante convencionais, até.
Com o avanço de seu estudo e de suas meditações, o pensador constata que semelhante estratégia promove um enfraquecimento do melhor de sua filosofia, a sempre renovada exortação à afirmação da existência.
Cumpre, então, escolher e adotar novos aliados e forjar uma tópica nova, de modo a não estragar os problemas já vislumbrados os submetendo a categorizações alheias, moldadas segundo a tradição.
É este o momento em que quem se ocupa com o estudo de Nietzsche pode acompanhar a passagem de uma filosofia do trágico para uma filosofia trágica. Se, para tanto, for preciso um guia, pode-se desde já contar com o estudo de Paulo César Jakimiu Sabino que aqui se apresenta.

 

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Paulo Cesar Jakimiu Sabino – Nietzsche: Da Filosofia Do Trágico À Filosofia Trágica, Ou O Criar Como Afirmação Da Vida
Uma perplexidade frequente entre os leitores de Friedrich Nietzsche é aquela provocada pela variedade de pontos de vista a partir de onde o filósofo enuncia seus pensamentos.
Acostumados que somos à coerência ditada pela estrita observância a princípios rígidos, custa-nos perceber um tipo de integridade mais sutil e abrangente, decorrente de compromissos tomados em nome de modos de pesquisar a verdade cujo grau de exigência é maior do que o habitual.
Pois é em nome de uma retidão intelectual bastante cultivada que o pensador se lança aos seus experimentos filosófico vitais e é apenas por força dos resultados aí obtidos que ele muda a direção de suas reflexões, procurando incorporar a elas aquilo que a pesquisa estabeleceu ainda que isso milite contra alguma conclusão que tenha sido sustentada anteriormente.
Assim, formulações que parecem contraditórias ao leitor apressado, podem, à luz de abordagens mais qualificadas, provar seu vigor filosófico, apontando caminhos muito promissores para quem quer aprender com Nietzsche a pensar o mundo e situar-se nele de forma plena.
Um caso exemplar dessa situação pode ser visto junto à transição entre os primeiros escritos publicados pelo autor e sua produção subsequente, inaugurada com Humano, demasiado humano, livro de 1878.
Como se sabe, o repertório temático trabalhado entre 1871 e 1876 era dominado por questões metafísicas e estéticas, atacadas a partir de uma perspectiva romântica, com resultados bastante convencionais, até.
Com o avanço de seu estudo e de suas meditações, o pensador constata que semelhante estratégia promove um enfraquecimento do melhor de sua filosofia, a sempre renovada exortação à afirmação da existência.
Cumpre, então, escolher e adotar novos aliados e forjar uma tópica nova, de modo a não estragar os problemas já vislumbrados os submetendo a categorizações alheias, moldadas segundo a tradição.
É este o momento em que quem se ocupa com o estudo de Nietzsche pode acompanhar a passagem de uma filosofia do trágico para uma filosofia trágica. Se, para tanto, for preciso um guia, pode-se desde já contar com o estudo de Paulo César Jakimiu Sabino que aqui se apresenta.

 

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