Agostinho Martins Pereira, português de nascimento, defendeu como poucos as criação de uma indústria cinematográfica brasileira. Produziu e dirigiu longas-metragens (A Corrocinha, Gato de Madame), comercias para a televisão e lutou pelos direitos trabalhistas em cinema. Apesar de tudo isso, suas realizações não recebem a atenção que merecem. Em O Idealista, Máximo Barro procura corrigir essa injustiça.
Acompanhamos o biografado desde Portugal, quando sua família, ainda em 1927, viu-se compelida a emigrar para o Brasil em busca de melhores condições de vida. Portugal, àquela época era um país politicamente conturbado e economicamente estava ainda preso ao medievalismo do arado. Animados com as cartas trocadas com parentes que já haviam vindo para o nosso país, os pais de Agostinho decidiram tomar o mesmo caminho. Ainda criança, o futuro cineasta encantou-se com uma projeção de A Paixão de Cristo, em um cinema de bairro. Com o passar dos anos o fascínio pela magia cinematográfica só cresceria, até se tornar determinante emsua carreira. A forma como Agostinho chegou ao cinema está entre as melhores passagens de O Idealista. Em sua trajetória profissional, os destaques ficam por conta de sua colaboração com Mazzaropi e o trabalho na Companhia Cinematográfica Vera Cruz.
Agostinho Martins Pereira
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