Autogestão, Cooperativa, Economia Solidária

Nestes tempos de crise econômica e social, mais duradoura do que o período definido e desejado pelos oráculos do mercado financeiro, o sistema do capital se apresenta diante de uma bifurcação com múltiplas escolhas ou caminhos, sendo que o do próprio capital é apenas um deles

, ou seja, não é mais único, como teimavam os neoliberais.
Se o sistema de exploração na forma efetiva de capital, a forma salarial, está parcialmente em ruínas, não significa o mesmo em relação à centralidade do trabalho, como também vaticinaram teóricos e ideólogos pós-modernos.
Embora agora silenciem, face o quase consenso em torno da busca de políticas por mais empregos precarizados, como proposições que ganham praticamente todos os governos do capitalismo tardio e dependente.
Quase consenso porque os autores mais críticos e criteriosos, e as práticas experimentadas por incontáveis trabalhadores em diferentes partes do mundo, lembram que persiste como renovada a possibilidade de auto-organização dos trabalhadores
Autogestão, Cooperativa, Economia Solidária, do professor Maurício Sardá de Faria coloca na ordem do dia a autogestão, o cooperativismo e outras formas de solidariedade, por dentro e para além do capital.
Como “avatares do trabalho e do capital”, as lutas autônomas e autogestionárias, mesmo por vezes constrangidas pelo controle de burocracias sindicais, arrancam das contradições as utopias e práticas de um renovado romantismo do século XIX, a possibilidade de vivermos juntos.
Com base em um dos mais completos estudos bibliográficos sobre o assunto e na análise de casos realmente existentes – com sonhos e limitações – de empresas tomadas e tornadas autogestionárias, o autor retoma um desafio dos tempos de Fourier: o que seria o direito ao trabalho hoje? Ser empregado? A “felicidade” de ter patrão? Ou o direito de serem os próprios trabalhadores os organizadores do processo de produção na abolição da condição de assalariados?
Essas questões, como pesquisa criteriosa e balizada reflexão, fazem de Autogestão, Cooperativa, Economia Solidária uma referência original e imprescindível.

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Nestes tempos de crise econômica e social, mais duradoura do que o período definido e desejado pelos oráculos do mercado financeiro, o sistema do capital se apresenta diante de uma bifurcação com múltiplas escolhas ou caminhos, sendo que o do próprio capital é apenas um deles, ou seja, não é mais único, como teimavam os neoliberais.
Se o sistema de exploração na forma efetiva de capital, a forma salarial, está parcialmente em ruínas, não significa o mesmo em relação à centralidade do trabalho, como também vaticinaram teóricos e ideólogos pós-modernos.
Embora agora silenciem, face o quase consenso em torno da busca de políticas por mais empregos precarizados, como proposições que ganham praticamente todos os governos do capitalismo tardio e dependente.
Quase consenso porque os autores mais críticos e criteriosos, e as práticas experimentadas por incontáveis trabalhadores em diferentes partes do mundo, lembram que persiste como renovada a possibilidade de auto-organização dos trabalhadores
Autogestão, Cooperativa, Economia Solidária, do professor Maurício Sardá de Faria coloca na ordem do dia a autogestão, o cooperativismo e outras formas de solidariedade, por dentro e para além do capital.
Como “avatares do trabalho e do capital”, as lutas autônomas e autogestionárias, mesmo por vezes constrangidas pelo controle de burocracias sindicais, arrancam das contradições as utopias e práticas de um renovado romantismo do século XIX, a possibilidade de vivermos juntos.
Com base em um dos mais completos estudos bibliográficos sobre o assunto e na análise de casos realmente existentes – com sonhos e limitações – de empresas tomadas e tornadas autogestionárias, o autor retoma um desafio dos tempos de Fourier: o que seria o direito ao trabalho hoje? Ser empregado? A “felicidade” de ter patrão? Ou o direito de serem os próprios trabalhadores os organizadores do processo de produção na abolição da condição de assalariados?
Essas questões, como pesquisa criteriosa e balizada reflexão, fazem de Autogestão, Cooperativa, Economia Solidária uma referência original e imprescindível.

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