Ciganos

Ciganos: Olhares E Perspectivas dedica especial atenção aos calons brasileiros. Isolados, por séculos a fio, dos grupos mais numerosos e pesquisados.

Ciganos: Olhares E Perspectivas dedica especial atenção aos calons brasileiros. Isolados, por séculos a fio, dos grupos mais numerosos e pesquisados, como os roma da Europa Oriental, os calons brasileiros são, em sua maioria, segundo se conta, descendentes de ciganos ibéricos que chegaram ao Brasil a partir do século XVI. Dispersos pelo país e exibindo enorme diversidade interna, os Calon perfazem hoje o grupo mais numeroso e vulnerável dos ciganos brasileiros.

Os artigos presentes em Ciganos: Olhares E Perspectivas resultaram, principalmente, de encontros científicos realizados em universidades brasileiras. O primeiro foi organizado pelo Dr Marcos Toyansk e a professora Maria Luiza Tucci Carneiro, coordenadora do LEER-USP, na Universidade de São Paulo em 2013 e contou com mais de vinte participantes, acadêmicos e ativistas, da América, Europa e Oriente Médio. Foi um evento pioneiro em suas proporções que objetivou impulsionar os estudos ciganos no Brasil.

Na sequência, tivemos o seminário organizado pela Associação Social de Apoio Integral aos Ciganos (ASAIC) e PUC/PR, que reuniu acadêmicos e religiosos com o objetivo de debater as religiosidades ciganas; “Ciganos no Nordeste” organizado pela ASAIC e professor Jucelho Cruz na Universidade Estadual de Feira de Santana, os ciclos de palestras no Sesc São Paulo, entre outros; tendo a imprescindível colaboração do PAMIM (Grupo de Estudos Culturais (GEC))/UFPB para ser publicado.

Optou-se por preservar os textos originais, nos idiomas em que foram elaborados, e apresentá-los de acordo com a seguinte estrutura:

A primeira parte aborda a história e as identidades ciganas pela perspectiva global, na qual são apresentadas e examinadas teorias acerca da origem dos ciganos e as ramificações identitárias, considerando os contextos e as percepções externas.

A segunda parte traz a memória e a identidade dos ciganos no Brasil por meio de dez artigos escritos por pesquisadores brasileiros que analisam grupos ciganos em diversas regiões do país, e outros que se identificam como tal.

Focalizando no persistente anticiganismo e nas mobilizações, a terceira parte anuncia um inquietante momento da história cigana, em que mais do que a busca pela integração, se coloca a questão da resposta às pressões externas e um futuro de novas possibilidades para o associativismo cigano. Os ciganos estão começando a escrever um novo capítulo em sua tortuosa história, um capítulo ainda incipiente, cujos contornos apenas começam a se delinear.

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Ciganos: Olhares E Perspectivas dedica especial atenção aos calons brasileiros. Isolados, por séculos a fio, dos grupos mais numerosos e pesquisados, como os roma da Europa Oriental, os calons brasileiros são, em sua maioria, segundo se conta, descendentes de ciganos ibéricos que chegaram ao Brasil a partir do século XVI. Dispersos pelo país e exibindo enorme diversidade interna, os Calon perfazem hoje o grupo mais numeroso e vulnerável dos ciganos brasileiros.

Os artigos presentes em Ciganos: Olhares E Perspectivas resultaram, principalmente, de encontros científicos realizados em universidades brasileiras. O primeiro foi organizado pelo Dr Marcos Toyansk e a professora Maria Luiza Tucci Carneiro, coordenadora do LEER-USP, na Universidade de São Paulo em 2013 e contou com mais de vinte participantes, acadêmicos e ativistas, da América, Europa e Oriente Médio. Foi um evento pioneiro em suas proporções que objetivou impulsionar os estudos ciganos no Brasil.

Na sequência, tivemos o seminário organizado pela Associação Social de Apoio Integral aos Ciganos (ASAIC) e PUC/PR, que reuniu acadêmicos e religiosos com o objetivo de debater as religiosidades ciganas; “Ciganos no Nordeste” organizado pela ASAIC e professor Jucelho Cruz na Universidade Estadual de Feira de Santana, os ciclos de palestras no Sesc São Paulo, entre outros; tendo a imprescindível colaboração do PAMIM (Grupo de Estudos Culturais (GEC))/UFPB para ser publicado.

Optou-se por preservar os textos originais, nos idiomas em que foram elaborados, e apresentá-los de acordo com a seguinte estrutura:

A primeira parte aborda a história e as identidades ciganas pela perspectiva global, na qual são apresentadas e examinadas teorias acerca da origem dos ciganos e as ramificações identitárias, considerando os contextos e as percepções externas.

A segunda parte traz a memória e a identidade dos ciganos no Brasil por meio de dez artigos escritos por pesquisadores brasileiros que analisam grupos ciganos em diversas regiões do país, e outros que se identificam como tal.

Focalizando no persistente anticiganismo e nas mobilizações, a terceira parte anuncia um inquietante momento da história cigana, em que mais do que a busca pela integração, se coloca a questão da resposta às pressões externas e um futuro de novas possibilidades para o associativismo cigano. Os ciganos estão começando a escrever um novo capítulo em sua tortuosa história, um capítulo ainda incipiente, cujos contornos apenas começam a se delinear.

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