Relações Etnicorraciais

Maria Gisele De Alencar & Outros - Relações Etnicorraciais: Saberes E Experiências No Cotidiano Escolar

Desde o momento em que o primeiro africano escravizado pisou em terras brasileiras o quilombismo se instalou como forma multirritmado de resistência em todo o Brasil. Sendo africano, o fenômeno quilombo foi e continua sendo polifacetado.

O conjunto de suas manifestações ao longo da história constituiu fator de derrota do sistema colonial escravocrata; desafiou a mentira cívica chamada democracia racial; e hoje continua buscando práticas e políticas capazes de construir uma sociedade justa e democrática.

A demanda pelo acesso às letras faz parte fundamental dessa trajetória. Nos anos 1930 a Frente Negra Brasileira mantinha uma escola no intuito de inserir jovens negros no mercado de trabalho.

Nos 1940 o Teatro Experimental do Negro (TEN) ministrava aulas de alfabetização e de cultura geral para os seus participantes, pessoas humildes que sofriam na pele a exclusão do negro do sistema escolar, e em todos os números do seu jornal Quilombo afirmava que era dever do Estado subsidiar o acesso da juventude negra ao ensino em todos os níveis uma vez que esse mesmo Estado havia-lhe negado o estudo mediante legislação e políticas aplicadas.

Na segunda metade do século XX essa luta continuou, culminando numa conquista importante que hoje mobiliza educadores de todas as cores em todo o país: a obrigatoriedade do ensino das relações etnicorraciais e da história e da cultura dos povos de origem africana.

Desde sua criação em 1981 o Ipeafro vem participando dessa luta e já tivemos oportunidade de registrar um breve histórico de seu desenvolvimento. Este livro vem registrar a experiência e a contribuição paranaenses ao mesmo processo quilombola.

Enfrentando resistências, conquistando simpatias e aliados, os educadores e o movimento social negro do Paraná conseguiram organizar e institucionalizar a implantação de políticas de Estado no sentido de cumprir a lei.

Neste volume, o LEAFRO oferece subsídios materiais complementando as suas atividades em conjunto com a secretaria municipal e estadual de educação de Londrina e do Estado do Paraná.

 

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Desde o momento em que o primeiro africano escravizado pisou em terras brasileiras o quilombismo se instalou como forma multirritmado de resistência em todo o Brasil. Sendo africano, o fenômeno quilombo foi e continua sendo polifacetado.

O conjunto de suas manifestações ao longo da história constituiu fator de derrota do sistema colonial escravocrata; desafiou a mentira cívica chamada democracia racial; e hoje continua buscando práticas e políticas capazes de construir uma sociedade justa e democrática.

A demanda pelo acesso às letras faz parte fundamental dessa trajetória. Nos anos 1930 a Frente Negra Brasileira mantinha uma escola no intuito de inserir jovens negros no mercado de trabalho.

Nos 1940 o Teatro Experimental do Negro (TEN) ministrava aulas de alfabetização e de cultura geral para os seus participantes, pessoas humildes que sofriam na pele a exclusão do negro do sistema escolar, e em todos os números do seu jornal Quilombo afirmava que era dever do Estado subsidiar o acesso da juventude negra ao ensino em todos os níveis uma vez que esse mesmo Estado havia-lhe negado o estudo mediante legislação e políticas aplicadas.

Na segunda metade do século XX essa luta continuou, culminando numa conquista importante que hoje mobiliza educadores de todas as cores em todo o país: a obrigatoriedade do ensino das relações etnicorraciais e da história e da cultura dos povos de origem africana.

Desde sua criação em 1981 o Ipeafro vem participando dessa luta e já tivemos oportunidade de registrar um breve histórico de seu desenvolvimento. Este livro vem registrar a experiência e a contribuição paranaenses ao mesmo processo quilombola.

Enfrentando resistências, conquistando simpatias e aliados, os educadores e o movimento social negro do Paraná conseguiram organizar e institucionalizar a implantação de políticas de Estado no sentido de cumprir a lei.

Neste volume, o LEAFRO oferece subsídios materiais complementando as suas atividades em conjunto com a secretaria municipal e estadual de educação de Londrina e do Estado do Paraná.

 

https://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-la-casa-de-cafe-branca/

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