Vulnerabilidade Socioambiental Na Região Metropolitana De Fortaleza

Transformações sociais e econômicas de grande intensidade têm alterado sensivelmente a qualidade de vida nas metrópoles brasileiras. A expansão da malha metropolitana para as cidades do entorno e o crescimento populacional têm ampliado e tornado mais visíveis as desigualdades sócio espaciais.


Neste processo, a apropriação de espaços públicos e áreas de preservação ambiental por grupos sociais diferenciados, ricos e pobres, tem degradado as condições de vida da população.
Políticas públicas, elaboradas com base em teorias de desenvolvimento econômico, desenvolvimento econômico social, desenvolvimento sustentável e desenvolvimento humano, foram aplicadas, visando superar o chamado “subdesenvolvimento” de alguns países e as desigualdades sociais e econômicas internas.
Este enfoque passa por mudanças a partir da década de 1970, com a realização da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, em Estocolmo, cujos debates resultaram na elaboração de convenções e tratados internacionais voltados à mitigação/redução dos impactos socioambientais em escala local e global.
Para os defensores do desenvolvimento sustentável, as políticas de desenvolvimento econômico adotaram a ideia de modernização pautada em modelo de industrialização desvinculado do tripé e… ciência econômica, com justiça social e prudência ecológica. Cientes desta problemática, atualmente os órgãos internacionais (FMI, Banco Mundial) e nacionais (BNDES, SUDENE, BNB etc.) somente liberam investimentos com base neste tripé. Intento interessante, mas que lamentavelmente ainda não surte os efeitos imaginados, posto se perceber ainda a ampliação das desigualdades sociais e econômicas e dos problemas ambientais.
Estes problemas vislumbram-se nas regiões mais pobres, como no Nordeste brasileiro, cujo intenso processo de crescimento das cidades não foi acompanhado de políticas apropriadas de geração de emprego e renda, implantação de infraestrutura e serviços, bem como construção de habitações populares. Cria-se, nestes termos, uma massa de população vulnerável socialmente e a estabelecer-se em áreas vulneráveis ambientalmente (áreas de risco, favelas, cortiços, vazios urbanos e áreas de preservação ambiental), locais sem infraestrutura, principalmente sem saneamento básico.

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Neste processo, a apropriação de espaços públicos e áreas de preservação ambiental por grupos sociais diferenciados, ricos e pobres, tem degradado as condições de vida da população.
Políticas públicas, elaboradas com base em teorias de desenvolvimento econômico, desenvolvimento econômico social, desenvolvimento sustentável e desenvolvimento humano, foram aplicadas, visando superar o chamado “subdesenvolvimento” de alguns países e as desigualdades sociais e econômicas internas.
Este enfoque passa por mudanças a partir da década de 1970, com a realização da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, em Estocolmo, cujos debates resultaram na elaboração de convenções e tratados internacionais voltados à mitigação/redução dos impactos socioambientais em escala local e global.
Para os defensores do desenvolvimento sustentável, as políticas de desenvolvimento econômico adotaram a ideia de modernização pautada em modelo de industrialização desvinculado do tripé e… ciência econômica, com justiça social e prudência ecológica. Cientes desta problemática, atualmente os órgãos internacionais (FMI, Banco Mundial) e nacionais (BNDES, SUDENE, BNB etc.) somente liberam investimentos com base neste tripé. Intento interessante, mas que lamentavelmente ainda não surte os efeitos imaginados, posto se perceber ainda a ampliação das desigualdades sociais e econômicas e dos problemas ambientais.
Estes problemas vislumbram-se nas regiões mais pobres, como no Nordeste brasileiro, cujo intenso processo de crescimento das cidades não foi acompanhado de políticas apropriadas de geração de emprego e renda, implantação de infraestrutura e serviços, bem como construção de habitações populares. Cria-se, nestes termos, uma massa de população vulnerável socialmente e a estabelecer-se em áreas vulneráveis ambientalmente (áreas de risco, favelas, cortiços, vazios urbanos e áreas de preservação ambiental), locais sem infraestrutura, principalmente sem saneamento básico.

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