Inteligência Retórica: O Pathos

A coletânea Inteligência Retórica: O Pathos, leva o leitor a desvendar os meandros do universo passional, tão combatido e rechaçado no campo científico.

Este livro é um retrato do avanço dos estudos retóricos no Brasil. É uma prova de que a Retórica, como aparato teórico-metodológico, tem consistentemente gerado frutos ao longo dos séculos e também nos dias atuais. Conhecer esses frutos por meio do esforço coletivo do grupo ERA (Estudos Retóricos e Argumentativos) é uma tarefa prazerosa e instigante.

Sob a liderança cordial e, ao mesmo tempo, brilhante do professor Luiz Antonio Ferreira, o grupo ERA (com sede na PUC-SP) vem se despontando no campo científico que compreende os estudos da linguagem, principalmente o que tange ao universo persuasivo. Dessa maneira, a cada ano, temos sidos brindados com a produção de uma obra coletiva, oriunda da conjunção do afinco e do entusiasmo de cada um dos seus membros.

Nesse sentido, o grupo tem sido responsável pela publicação de obras importantes, que refletem os desdobramentos e as aplicações dos estudos retórico-argumentativos em nosso país.

Esta obra, que tem como título Inteligência Retórica: O Pathos, leva o leitor a desvendar os meandros do universo passional, tão combatido e rechaçado no campo científico. A instância do pathos, descrita na obra aristotélica como imprescindível para o fazer persuasivo, ganha novas visões e interpretações por meio dos estudos desenvolvidos pelo grupo e que aqui se encontram sistematizados nos capítulos que compõem esta publicação.

Por meio da leitura da obra, o leitor poderá refletir sobre a possibilidade de uma racionalidade afetiva presente, por exemplo, de forma camuflada nos discursos judiciais. Observará, também, que a maiêutica socrática ainda se faz presente nos diálogos entre professor e aluno efetivados nos discursos digitais em tempos de pandemia e de ensino remoto.

Poderá entender um entrelaçamento teórico entre a classificação das paixões em David Hume e os estudos retóricos que envolvem o pathos. Poderá ter acesso a uma arqueologia das paixões, por meio da qual encontrará as bases fundantes dos estudos das emoções humanas desde a Grécia Antiga até os dias de hoje.

Nesse percurso, o leitor poderá entender a configuração da paixão em Platão e sua crítica a Aristóteles. Em seguida, entrará no funcionamento do método aristotélico de descrição das paixões e poderá vislumbrar a relação de hierarquia entre os sujeitos que as vivenciam.

Além do mais, terá acesso às paixões humanas pelas lentes do filósofo inglês Thomas Hobbes e de sua “ciência civil”. Poderá também confrontar as paixões aristotélicas às tomistas em pelo menos dois dos belos capítulos que compõem a obra. E entenderá em que consiste o conceito de “pathos da distância” proposto por Nietzsche e seus desdobramentos em peças publicitárias.

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Este livro é um retrato do avanço dos estudos retóricos no Brasil. É uma prova de que a Retórica, como aparato teórico-metodológico, tem consistentemente gerado frutos ao longo dos séculos e também nos dias atuais. Conhecer esses frutos por meio do esforço coletivo do grupo ERA (Estudos Retóricos e Argumentativos) é uma tarefa prazerosa e instigante.

Sob a liderança cordial e, ao mesmo tempo, brilhante do professor Luiz Antonio Ferreira, o grupo ERA (com sede na PUC-SP) vem se despontando no campo científico que compreende os estudos da linguagem, principalmente o que tange ao universo persuasivo. Dessa maneira, a cada ano, temos sidos brindados com a produção de uma obra coletiva, oriunda da conjunção do afinco e do entusiasmo de cada um dos seus membros.

Nesse sentido, o grupo tem sido responsável pela publicação de obras importantes, que refletem os desdobramentos e as aplicações dos estudos retórico-argumentativos em nosso país.

Esta obra, que tem como título Inteligência Retórica: O Pathos, leva o leitor a desvendar os meandros do universo passional, tão combatido e rechaçado no campo científico. A instância do pathos, descrita na obra aristotélica como imprescindível para o fazer persuasivo, ganha novas visões e interpretações por meio dos estudos desenvolvidos pelo grupo e que aqui se encontram sistematizados nos capítulos que compõem esta publicação.

Por meio da leitura da obra, o leitor poderá refletir sobre a possibilidade de uma racionalidade afetiva presente, por exemplo, de forma camuflada nos discursos judiciais. Observará, também, que a maiêutica socrática ainda se faz presente nos diálogos entre professor e aluno efetivados nos discursos digitais em tempos de pandemia e de ensino remoto.

Poderá entender um entrelaçamento teórico entre a classificação das paixões em David Hume e os estudos retóricos que envolvem o pathos. Poderá ter acesso a uma arqueologia das paixões, por meio da qual encontrará as bases fundantes dos estudos das emoções humanas desde a Grécia Antiga até os dias de hoje.

Nesse percurso, o leitor poderá entender a configuração da paixão em Platão e sua crítica a Aristóteles. Em seguida, entrará no funcionamento do método aristotélico de descrição das paixões e poderá vislumbrar a relação de hierarquia entre os sujeitos que as vivenciam.

Além do mais, terá acesso às paixões humanas pelas lentes do filósofo inglês Thomas Hobbes e de sua “ciência civil”. Poderá também confrontar as paixões aristotélicas às tomistas em pelo menos dois dos belos capítulos que compõem a obra. E entenderá em que consiste o conceito de “pathos da distância” proposto por Nietzsche e seus desdobramentos em peças publicitárias.

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