Finanças Solidárias E A Luta Contra-Hegemônica

Finanças Solidárias E A Luta Contra-Hegemônica - De que forma organizações populares, como a do Banco Comunitário, contribuem para a transformação “da vida privada e comunitária”, para a “formação de uma identidade de grupo e de classe e à articulação de ações coletivas e formativas”?
Esta é a questão fundamental a que a autora procura responder no estudo sobre o Banco Comunitário União Sampaio e da Agência Popular Solano Trindade, localizados na periferia da zona sul da cidade de São Paulo, bairro Jardim Maria Sampaio, mais especificamente no interior da Associação de Mulheres do Campo Limpo e Adjacências, também conhecida como União Popular de Mulheres do Campo Limpo.


Em outras palavras, a questão central que a autora coloca em sua análise é em que medida “ações empreendidas localmente podem emancipar os trabalhadores e empoderá-los em uma disputa por hegemonia?”.
A pesquisa realizada não se limitou às fontes bibliográficas e documentais e entrevistas ou questionários apenas. A autora participou diretamente do cotidiano da Associação de Mulheres, manteve seu olhar atento à dinâmica local, soube colher com sensibilidade e clareza os sentimentos que emanavam da ação coletiva, as percepções que os membros da comunidade manifestaram sobre sua própria existência e a forma como enfrentam os desafios que lhes são colocados para sobreviver na periferia da maior cidade do país, polo de enorme riqueza e concentração de pobreza, onde os maiores bancos privados do país estão sediados.
Assim, foi possível destacar “as vozes dos moradores do bairro e entorno” e preservar a riqueza das falas no que diz respeito às percepções, interpretações e experiências dos entrevistados. E, além disso, constatar a importância que a arte tem na vida comunitária e seu papel como “síntese de uma identidade coletiva”. Além disso, investiga os vínculos com outros movimentos sociais e as parcerias institucionais e governamentais que a Associação incrementa.
Na pesquisa, a autora analisa as iniciativas populares à luz da teoria gramsciana indicando o significado que tais iniciativas podem ter em termos de transferência de poder para a sociedade civil, que se expressam em autodeterminação e criatividade na organização das forças populares. O foco da ação política e da análise se desloca das “instituições já estabelecidas, para o terreno criativo e imprevisível das manifestações das organizações sociais”.

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A pesquisa realizada não se limitou às fontes bibliográficas e documentais e entrevistas ou questionários apenas. A autora participou diretamente do cotidiano da Associação de Mulheres, manteve seu olhar atento à dinâmica local, soube colher com sensibilidade e clareza os sentimentos que emanavam da ação coletiva, as percepções que os membros da comunidade manifestaram sobre sua própria existência e a forma como enfrentam os desafios que lhes são colocados para sobreviver na periferia da maior cidade do país, polo de enorme riqueza e concentração de pobreza, onde os maiores bancos privados do país estão sediados.
Assim, foi possível destacar “as vozes dos moradores do bairro e entorno” e preservar a riqueza das falas no que diz respeito às percepções, interpretações e experiências dos entrevistados. E, além disso, constatar a importância que a arte tem na vida comunitária e seu papel como “síntese de uma identidade coletiva”. Além disso, investiga os vínculos com outros movimentos sociais e as parcerias institucionais e governamentais que a Associação incrementa.
Na pesquisa, a autora analisa as iniciativas populares à luz da teoria gramsciana indicando o significado que tais iniciativas podem ter em termos de transferência de poder para a sociedade civil, que se expressam em autodeterminação e criatividade na organização das forças populares. O foco da ação política e da análise se desloca das “instituições já estabelecidas, para o terreno criativo e imprevisível das manifestações das organizações sociais”.

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