Para Uma Filosofia Do Espírito Objetivo Materialista

O presente trabalho se apresenta como um caderno de exercícios. Caderno este que foi se fazendo durante todo o processo desta graduação. Como todo e qualquer  exercício, intuitivamente, valem mais os momentos de indagações e construções teórico-metodológicas

, seus devidos registros e suas devidas carências que qualquer resultado possivelmente alcançado.
Na Matemática, um exercício ou um problema está ligado a um campo de possibilidades – um conjunto de elementos (genéricos ou não) que existem por si próprios (existência); um ponto situado no campo, ou seja, um corpo específico perturbado por toda a rede relacional (resistência); e as movimentações, conhecidas ou não, por um agente que está disposto a resolvê-los (insistência). Mas, será que isto ocorre somente na Matemática? Estamos seguros de que as características genérica, pontual e subjetiva servem como orientadores para todo e qualquer problema de toda e qualquer disciplina e assim seguiremos reiterando essas posições.
A situação do pensamento crítico-filosófico atual se anuncia em estado de plena decadência. Deixada de lado por muitos dos teóricos preocupados com o social, a força criativa filosófica se retirou do mundo aparecendo apenas em alguns momentos nas práticas discursivas de poucos sujeitos interessados que ainda tentam forçar o estado das coisas, enquanto a grande maioria, consensualmente, está de acordo de que seu lugar se restringe aos grandiosos muros acadêmicos. Nas palavras de Alysson Mascaro, a filosofia “ocupa estantes específicas das livrarias e bibliotecas, é uma disciplina oferecida em cursos universitários, forma bacharéis e licenciados e movimenta um círculo de debates e preocupações em torno do seu eixo de reflexões”, ou seja, tornou-se uma fábrica de produção em série – um modo de transformar as matérias-brutas dos indivíduos em estudantes e estes em profissionais legalmente legítimos, um modo de produzir livros para preencher espaços dando a impressão de que ali algo se cria – que, segundo ele, “é também a sua perdição: vaiando e aplaudindo, ela [a filosofia] quase sempre se movimenta freneticamente em torno de si mesma”.

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Na Matemática, um exercício ou um problema está ligado a um campo de possibilidades – um conjunto de elementos (genéricos ou não) que existem por si próprios (existência); um ponto situado no campo, ou seja, um corpo específico perturbado por toda a rede relacional (resistência); e as movimentações, conhecidas ou não, por um agente que está disposto a resolvê-los (insistência). Mas, será que isto ocorre somente na Matemática? Estamos seguros de que as características genérica, pontual e subjetiva servem como orientadores para todo e qualquer problema de toda e qualquer disciplina e assim seguiremos reiterando essas posições.
A situação do pensamento crítico-filosófico atual se anuncia em estado de plena decadência. Deixada de lado por muitos dos teóricos preocupados com o social, a força criativa filosófica se retirou do mundo aparecendo apenas em alguns momentos nas práticas discursivas de poucos sujeitos interessados que ainda tentam forçar o estado das coisas, enquanto a grande maioria, consensualmente, está de acordo de que seu lugar se restringe aos grandiosos muros acadêmicos. Nas palavras de Alysson Mascaro, a filosofia “ocupa estantes específicas das livrarias e bibliotecas, é uma disciplina oferecida em cursos universitários, forma bacharéis e licenciados e movimenta um círculo de debates e preocupações em torno do seu eixo de reflexões”, ou seja, tornou-se uma fábrica de produção em série – um modo de transformar as matérias-brutas dos indivíduos em estudantes e estes em profissionais legalmente legítimos, um modo de produzir livros para preencher espaços dando a impressão de que ali algo se cria – que, segundo ele, “é também a sua perdição: vaiando e aplaudindo, ela [a filosofia] quase sempre se movimenta freneticamente em torno de si mesma”.

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