O Olho De Deus: Novo Gerencialismo E Reforma Administrativa Na Experiência Da Câmara Municipal De Porto Alegre

O Olho de Deus é uma imagem que ilustra a obra de Horapollo, Ori Apollinis Niliaci, De sacris notis et sculpturis libri duo, publicado em Paris pela Kerver em 1551. Seu significado: do alto, o olho de Deus abraça com seu olhar o mundo inteiro

, sua visão é mais que a visão, ela pode tudo sondar, nada lhe é opaco porque ela é a eternidade.  No Olho de Deus, a onisciência corresponde a onipotência.
A análise que o leitor tem em mãos é um pequeno equivalente dessa ficção do “Olho de  Deus”, coletânea de artigos publicados na mídia eletrônica durante o ano de 2015 pelo autor que  descreve uma reforma administrativa naquele ano.
A obra quer  mostrar que, por detrás do exemplo das ações que aparentam  a modernização do poder legislativo de Porto Alegre, realizou-se a encarnação desta ficção do “Olho de Deus” através de um projeto de reforma baseado na ideia de  transparência e controle absoluto dos servidores do legislativo cujas  medidas de recursos humanos, segundo o autor, encarnam o ideal de Horapollo.
Entre as questões levantadas na obra estão: qual o significado da transparência quando ela se torna obcessão dos administradores? Como podem ser feitas reformas administrativas democráticas que envolvam  os servidores públicos e não contra eles? Quais são as possibilidades e limites das reformas de recursos humanos nas Câmaras Municipais?
Narração dos acontecimentos do ano de 2015 abrangendo o governo da mesa diretora liderada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) na capital,  a obra é uma espécie de diário de campo e um estudo ensaístico essencial para compreender a construção de consensos e dissensos entre os atores envolvidos em reformas institucionais.
Estudo fundamental para compreender o debate sobre as competências dos presidentes de Câmaras Municipais, a obra possibilita problematizar contribuições teóricas renovadas no campo de formulação de políticas internas de gestão,  já que os presidentes dos legislativos sofrem limitações em seu poder de gestionar decorrentes da relação com os servidores, ao mesmo tempo que potencializam a agenda reformista das instituições a nível local.
Inspirado em autores de ponta das Ciências Sociais como Zygmund Bauman, Slavoj Zizek e Richard Sennet, o trabalho sugere a adoção de uma política colaborativa de gestão de recursos humanos em parceria com os servidores públicos,  capaz de superar o ódio que se cria na  luta por políticas de gestão.

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O Olho de Deus é uma imagem que ilustra a obra de Horapollo, Ori Apollinis Niliaci, De sacris notis et sculpturis libri duo, publicado em Paris pela Kerver em 1551. Seu significado: do alto, o olho de Deus abraça com seu olhar o mundo inteiro, sua visão é mais que a visão, ela pode tudo sondar, nada lhe é opaco porque ela é a eternidade.  No Olho de Deus, a onisciência corresponde a onipotência.
A análise que o leitor tem em mãos é um pequeno equivalente dessa ficção do “Olho de  Deus”, coletânea de artigos publicados na mídia eletrônica durante o ano de 2015 pelo autor que  descreve uma reforma administrativa naquele ano.
A obra quer  mostrar que, por detrás do exemplo das ações que aparentam  a modernização do poder legislativo de Porto Alegre, realizou-se a encarnação desta ficção do “Olho de Deus” através de um projeto de reforma baseado na ideia de  transparência e controle absoluto dos servidores do legislativo cujas  medidas de recursos humanos, segundo o autor, encarnam o ideal de Horapollo.
Entre as questões levantadas na obra estão: qual o significado da transparência quando ela se torna obcessão dos administradores? Como podem ser feitas reformas administrativas democráticas que envolvam  os servidores públicos e não contra eles? Quais são as possibilidades e limites das reformas de recursos humanos nas Câmaras Municipais?
Narração dos acontecimentos do ano de 2015 abrangendo o governo da mesa diretora liderada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) na capital,  a obra é uma espécie de diário de campo e um estudo ensaístico essencial para compreender a construção de consensos e dissensos entre os atores envolvidos em reformas institucionais.
Estudo fundamental para compreender o debate sobre as competências dos presidentes de Câmaras Municipais, a obra possibilita problematizar contribuições teóricas renovadas no campo de formulação de políticas internas de gestão,  já que os presidentes dos legislativos sofrem limitações em seu poder de gestionar decorrentes da relação com os servidores, ao mesmo tempo que potencializam a agenda reformista das instituições a nível local.
Inspirado em autores de ponta das Ciências Sociais como Zygmund Bauman, Slavoj Zizek e Richard Sennet, o trabalho sugere a adoção de uma política colaborativa de gestão de recursos humanos em parceria com os servidores públicos,  capaz de superar o ódio que se cria na  luta por políticas de gestão.

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