Mentes E Máquinas

João De Fernandes Teixeira - Mentes E Máquinas: Uma Introdução À Ciência Cognitiva

A obra Mentes E Máquinas, do professor e doutor em Filosofia, João de Fernandes Teixeira, aborda sobre o modelo computacional da mente, máquinas de Turing e computabilidade, funcionalismo, pensamento e símbolos, sistemas especialistas, as grandes objeções: Searle e Penrose, o conexionismo e redes neurais, uma nova concepção do funcionamento mental, um sistema conexionista com memória distribuída, conexionismo e filosofia da mente, críticas ao modelo conexionista, tendências recentes, vida artificial, a nova robótica: COG e o projeto do MIT, a Escola Chilena, o futuro da Ciência Cognitiva, uma demonstração do Teorema da Parada e o décimo problema de Hiltert, indecidibilidade e os Teoremas de Gödel.

No final de 1955, Herbert Simon, futuro prêmio Nobel de Economia, fez uma declaração chocante à comunidade científica: “Neste Natal eu e Allen Newell inventamos uma máquina pensante”.
Poucos meses depois, o programa de computador chamado de Logical Theorist produziu, pela primeira vez, a demonstração automática de um teorema.
Logo em seguida, o programa foi aperfeiçoado e pôde produzir a prova de mais de 38 teoremas da lógica.
Verificou-se, então, que algumas das demonstrações realizadas por este programa de computador eram mais elegantes do que quando realizadas por seres humanos.
Isto foi motivo de orgulho para seus inventores que, de imediato, resolveram enviar as novas demonstrações para uma conceituada revista americana de lógica, o Journal of Symbolic Logic, que, no entanto, recusou-se a publicar um artigo no qual o Logical Theorist aparecia como co-autor.
Este evento pitoresco teve uma grande importância histórica para a formação e a institucionalização de uma nova disciplina científica que surgia durante a década de 50: a Inteligência Artificial.
Com ela abria-se a perspectiva não apenas de replicar o pensamento humano, mas, também, de lançar mão de novos métodos para estudar nossas próprias atividades mentais.
A história que culmina com o aparecimento da Inteligência Artificial (IA) e, posteriormente, com a institucionalização das chamadas Ciências Cognitivas é bastante complexa e rodeada de vários episódios surpreendentes.
A Física, a Matemática, a Biologia e as demais ciências da natureza passaram por grandes revoluções no decorrer do século XX − revoluções cujos resultados foram surpreendentes e levaram a uma modificação radical da nossa imagem do mundo.
Era de se esperar que o mesmo pudesse ocorrer com a Psicologia, que esta pudesse sofrer uma revolução que finalmente abrisse as portas para um estudo científico da mente.

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João De Fernandes Teixeira – Mentes E Máquinas: Uma Introdução À Ciência Cognitiva

A obra Mentes E Máquinas, do professor e doutor em Filosofia, João de Fernandes Teixeira, aborda sobre o modelo computacional da mente, máquinas de Turing e computabilidade, funcionalismo, pensamento e símbolos, sistemas especialistas, as grandes objeções: Searle e Penrose, o conexionismo e redes neurais, uma nova concepção do funcionamento mental, um sistema conexionista com memória distribuída, conexionismo e filosofia da mente, críticas ao modelo conexionista, tendências recentes, vida artificial, a nova robótica: COG e o projeto do MIT, a Escola Chilena, o futuro da Ciência Cognitiva, uma demonstração do Teorema da Parada e o décimo problema de Hiltert, indecidibilidade e os Teoremas de Gödel.

No final de 1955, Herbert Simon, futuro prêmio Nobel de Economia, fez uma declaração chocante à comunidade científica: “Neste Natal eu e Allen Newell inventamos uma máquina pensante”.
Poucos meses depois, o programa de computador chamado de Logical Theorist produziu, pela primeira vez, a demonstração automática de um teorema.
Logo em seguida, o programa foi aperfeiçoado e pôde produzir a prova de mais de 38 teoremas da lógica.
Verificou-se, então, que algumas das demonstrações realizadas por este programa de computador eram mais elegantes do que quando realizadas por seres humanos.
Isto foi motivo de orgulho para seus inventores que, de imediato, resolveram enviar as novas demonstrações para uma conceituada revista americana de lógica, o Journal of Symbolic Logic, que, no entanto, recusou-se a publicar um artigo no qual o Logical Theorist aparecia como co-autor.
Este evento pitoresco teve uma grande importância histórica para a formação e a institucionalização de uma nova disciplina científica que surgia durante a década de 50: a Inteligência Artificial.
Com ela abria-se a perspectiva não apenas de replicar o pensamento humano, mas, também, de lançar mão de novos métodos para estudar nossas próprias atividades mentais.
A história que culmina com o aparecimento da Inteligência Artificial (IA) e, posteriormente, com a institucionalização das chamadas Ciências Cognitivas é bastante complexa e rodeada de vários episódios surpreendentes.
A Física, a Matemática, a Biologia e as demais ciências da natureza passaram por grandes revoluções no decorrer do século XX − revoluções cujos resultados foram surpreendentes e levaram a uma modificação radical da nossa imagem do mundo.
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