Kant No Século XXI

A filosofia crítica de Immanuel Kant (1724-1804), que se inicia com a publicação de sua obra magna, a Crítica da Razão Pura (1781), deixou marcas indeléveis na história do pensamento. Mas como acessar essa filosofia? Será que deveríamos comentar e interpretar seus textos como alguém que restaura uma relíquia?


Meu objetivo neste pequeno livro não é comentar o texto árduo da Crítica da Razão Pura para aqueles que desejam se tornar kantianos ou se especializar na obra de Kant. Busco explorar facetas da Crítica da Razão Pura que a ligam à ciência e à filosofia contemporânea, relendo-a da perspectiva de um habitante do século XXI.
Penso que fazer história da filosofia não é exegese, é o desafio de reinventar os clássicos. Não acredito que seja possível interpretar o pensamento de um filósofo sem escrever outra filosofia, apesar do risco de torná-lo quase irreconhecível.
Kant é um dos filósofos mais estudados no Brasil. Temos excelentes especialistas em sua obra, alguns dos quais menciono na bibliografia deste livro. Mas tenho certeza de que devo, inadvertidamente, ter esquecido de mencionar alguns, aos quais peço desculpas. Contamos, também, com uma sociedade dedicada ao estudo da obra de Kant e um grupo de estudos kantianos no Facebook, que cada dia reúne mais participantes e seguidores.
A literatura sobre a obra de Kant é vastíssima, tanto em português como em outras línguas. Certamente, não pude percorrê-la integralmente, nem tampouco o suficiente para que eu me tornasse um especialista em Kant. Escolhi o desafio de tornar a leitura da Crítica da Razão Pura menos espinhosa sem, entretanto, banalizá-la. Espero que depois de ler Kant No Século XXI, o leitor que for enfrentá-la não se sinta tão desconfortável.
O ponto de partida desse projeto é examinar o próprio conhecimento antes de tentar conhecer o mundo, uma proposta revolucionária na filosofia do século XVIII. Conhecer o conhecimento e, com isso, a natureza, não apenas da ciência, mas também da própria reflexão filosófica, caracteriza o idealismo transcendental como uma meta-filosofia.

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A filosofia crítica de Immanuel Kant (1724-1804), que se inicia com a publicação de sua obra magna, a Crítica da Razão Pura (1781), deixou marcas indeléveis na história do pensamento. Mas como acessar essa filosofia? Será que deveríamos comentar e interpretar seus textos como alguém que restaura uma relíquia?
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Penso que fazer história da filosofia não é exegese, é o desafio de reinventar os clássicos. Não acredito que seja possível interpretar o pensamento de um filósofo sem escrever outra filosofia, apesar do risco de torná-lo quase irreconhecível.
Kant é um dos filósofos mais estudados no Brasil. Temos excelentes especialistas em sua obra, alguns dos quais menciono na bibliografia deste livro. Mas tenho certeza de que devo, inadvertidamente, ter esquecido de mencionar alguns, aos quais peço desculpas. Contamos, também, com uma sociedade dedicada ao estudo da obra de Kant e um grupo de estudos kantianos no Facebook, que cada dia reúne mais participantes e seguidores.
A literatura sobre a obra de Kant é vastíssima, tanto em português como em outras línguas. Certamente, não pude percorrê-la integralmente, nem tampouco o suficiente para que eu me tornasse um especialista em Kant. Escolhi o desafio de tornar a leitura da Crítica da Razão Pura menos espinhosa sem, entretanto, banalizá-la. Espero que depois de ler Kant No Século XXI, o leitor que for enfrentá-la não se sinta tão desconfortável.
O ponto de partida desse projeto é examinar o próprio conhecimento antes de tentar conhecer o mundo, uma proposta revolucionária na filosofia do século XVIII. Conhecer o conhecimento e, com isso, a natureza, não apenas da ciência, mas também da própria reflexão filosófica, caracteriza o idealismo transcendental como uma meta-filosofia.

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