Finn’s Hotel

James Joyce - Finn's Hotel

No início dos anos 1990, o surgimento de um manuscrito causou alvoroço entre os estudiosos de James Joyce.

Encontrado em meio a seus papéis e anotações, Finn's Hotel foi anunciado como embrião daquele que seria o mais enigmático dos livros do irlandês, o gargantuesco e caudaloso Finnegans Wake. Todavia, uma longa briga judicial privou os leitores do acesso ao texto.

Finn's Hotell — um lugar por onde passam pessoas — colmata a lacuna entre Ulysses e Finnegans Wake. Trata-se tanto de uma obra plena por conta própria quanto de uma maravilhosa introdução, sério-cômica e de fácil leitura, aos temas e personagens-chave da notoriamente complexa obra posterior.

Finn's Hotel foi originalmente concebido como uma série de fábulas: peças curtas, concisas e concentradas de prosa ficcional (“epiquetos”, para usar o neologismo de Joyce), centradas em momentos formativos da história ou da mitologia irlandesas, cobrindo o milênio e meio que se segue à chegada de São Patrício à Irlanda.

Ele escreveu as peças em 1923, coisa de seis meses depois de se liberar definitivamente do Ulysses e antes de ter chegado a conceber a trama, a estrutura ou até mesmo a imensidão do épico que é o Finnegans Wake.

Os episódios de Finn's Hotel são escritos numa diversidade única de estilos e quase totalmente num inglês normal. Considerados em conjunto, eles formam o verdadeiro (e até aqui desconhecido) precursor do Wake.

Joyce compôs os episódios um a um, revisando alguns deles, deixando alguns em esboço, antes de finalmente colocá-los de lado. E ali restaram, praticamente esquecidos, alguns por dezesseis anos (até ele saquear aquele guarda-roupa em busca de material para as últimas seções do Wake a serem escritas), e alguns para sempre, ou seja, até agora.

Só um único episódio, a peça referente ao Pai (“Homem Comum Enfim”), se destacou. Perto do fim de 1923, ao pensar sobre ele Joyce viu ali uma abertura, uma linha de desenvolvimento literário que podia seguir e expandir em seu épico irlandês (em oposição ao seu épico de Dublin), o Finnegans Wake.

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James Joyce – Finn’s Hotel

No início dos anos 1990, o surgimento de um manuscrito causou alvoroço entre os estudiosos de James Joyce.

Encontrado em meio a seus papéis e anotações, Finn’s Hotel foi anunciado como embrião daquele que seria o mais enigmático dos livros do irlandês, o gargantuesco e caudaloso Finnegans Wake. Todavia, uma longa briga judicial privou os leitores do acesso ao texto.

Finn’s Hotell — um lugar por onde passam pessoas — colmata a lacuna entre Ulysses e Finnegans Wake. Trata-se tanto de uma obra plena por conta própria quanto de uma maravilhosa introdução, sério-cômica e de fácil leitura, aos temas e personagens-chave da notoriamente complexa obra posterior.

Finn’s Hotel foi originalmente concebido como uma série de fábulas: peças curtas, concisas e concentradas de prosa ficcional (“epiquetos”, para usar o neologismo de Joyce), centradas em momentos formativos da história ou da mitologia irlandesas, cobrindo o milênio e meio que se segue à chegada de São Patrício à Irlanda.

Ele escreveu as peças em 1923, coisa de seis meses depois de se liberar definitivamente do Ulysses e antes de ter chegado a conceber a trama, a estrutura ou até mesmo a imensidão do épico que é o Finnegans Wake.

Os episódios de Finn’s Hotel são escritos numa diversidade única de estilos e quase totalmente num inglês normal. Considerados em conjunto, eles formam o verdadeiro (e até aqui desconhecido) precursor do Wake.

Joyce compôs os episódios um a um, revisando alguns deles, deixando alguns em esboço, antes de finalmente colocá-los de lado. E ali restaram, praticamente esquecidos, alguns por dezesseis anos (até ele saquear aquele guarda-roupa em busca de material para as últimas seções do Wake a serem escritas), e alguns para sempre, ou seja, até agora.

Só um único episódio, a peça referente ao Pai (“Homem Comum Enfim”), se destacou. Perto do fim de 1923, ao pensar sobre ele Joyce viu ali uma abertura, uma linha de desenvolvimento literário que podia seguir e expandir em seu épico irlandês (em oposição ao seu épico de Dublin), o Finnegans Wake.

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