Desenvolvimento Em Debate

O livro Desenvolvimento Em Debate evidencia a característica exploratória da matriz de desenvolvimento imposta à Zona Oeste.

Acompanhando o padrão de crescimento econômico do conjunto da cidade do Rio, a Zona Oeste tem sido alvo, já desde a década de 1960, de um modelo de desenvolvimento de cunho “modernizante” e verticalizado, o qual acabou por atribuir à região sua suposta vocação industrial que perdura até hoje.

Nas diferentes frentes de atuação, o Instituto Pacs vem denunciando há quase 20 anos os impactos deste modelo na vida dos moradores e, principalmente, suas consequências diferenciadas na experiência de mulheres, pequenos agricultores, pescadores e outras comunidades tradicionais da região.

Como outras publicações da instituição ao longo deste tempo, Desenvolvimento Em Debate: Questão Urbana, Resistências E Alternativas Agroecológicas Na Zona Oeste Do Rio De Janeiro evidencia a característica exploratória da matriz de desenvolvimento imposta à Zona Oeste, responsável pela criação de demandas e dinâmicas locais desconectadas do dia a dia da população, que acabam aprofundando desigualdades.

Tendo como referência a resistência histórica das comunidades mais impactadas, a pesquisa Desenvolvimento Em Debate traz, de um lado, a discussão crítica a respeito da mercantilização da vida, e do outro, a importância do protagonismo popular na construção de alternativas.

O trabalho, coordenado pela economista Isabel Mansur, tem então duas abordagens principais: a primeira teórico-crítica sobre os conceitos de desenvolvimento, desenvolvimentismo e neodesenvolvimentismo; e a segunda histórica, com dados sobre a ocupação territorial, social e econômica da região, além de algumas das resistências que ali se deram.

A agroecologia e a agricultura urbana surgem como práticas comunitárias, autogestionárias e solidárias, que materializam alternativas concretas ao modelo hegemônico de desenvolvimento implementado no território.

A segunda parte da pesquisa traça um panorama das particularidades da Zona Oeste, especialmente em relação aos índices de desenvolvimento social – profundamente distintos no comparativo com o restante da cidade -, fundamentais para construção de subsídios a planos populares de desenvolvimento.

Desta forma, ambos os eixos da publicação constituem, em conjunto, um diagnóstico de base para estratégias de incidência e e propostas com vistas a outro modelo de desenvolvimento.

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Acompanhando o padrão de crescimento econômico do conjunto da cidade do Rio, a Zona Oeste tem sido alvo, já desde a década de 1960, de um modelo de desenvolvimento de cunho “modernizante” e verticalizado, o qual acabou por atribuir à região sua suposta vocação industrial que perdura até hoje.

Nas diferentes frentes de atuação, o Instituto Pacs vem denunciando há quase 20 anos os impactos deste modelo na vida dos moradores e, principalmente, suas consequências diferenciadas na experiência de mulheres, pequenos agricultores, pescadores e outras comunidades tradicionais da região.

Como outras publicações da instituição ao longo deste tempo, Desenvolvimento Em Debate: Questão Urbana, Resistências E Alternativas Agroecológicas Na Zona Oeste Do Rio De Janeiro evidencia a característica exploratória da matriz de desenvolvimento imposta à Zona Oeste, responsável pela criação de demandas e dinâmicas locais desconectadas do dia a dia da população, que acabam aprofundando desigualdades.

Tendo como referência a resistência histórica das comunidades mais impactadas, a pesquisa Desenvolvimento Em Debate traz, de um lado, a discussão crítica a respeito da mercantilização da vida, e do outro, a importância do protagonismo popular na construção de alternativas.

O trabalho, coordenado pela economista Isabel Mansur, tem então duas abordagens principais: a primeira teórico-crítica sobre os conceitos de desenvolvimento, desenvolvimentismo e neodesenvolvimentismo; e a segunda histórica, com dados sobre a ocupação territorial, social e econômica da região, além de algumas das resistências que ali se deram.

A agroecologia e a agricultura urbana surgem como práticas comunitárias, autogestionárias e solidárias, que materializam alternativas concretas ao modelo hegemônico de desenvolvimento implementado no território.

A segunda parte da pesquisa traça um panorama das particularidades da Zona Oeste, especialmente em relação aos índices de desenvolvimento social – profundamente distintos no comparativo com o restante da cidade -, fundamentais para construção de subsídios a planos populares de desenvolvimento.

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