Psicóticos E Adolescentes

Este livro resulta, em grande parte, do trabalho realizado durante a XII Jornada do Centro Mineiro de Toxicomania - CMT -, nos dias 25 e 26 de novembro de 1999.
O tema dessa Jornada foi estabelecido a partir de uma constatação produzida pelo cotidiano de nossa clínica nos últimos anos

: recebemos, cada vez mais, adolescentes e psicóticos para tratamento.
De uma pergunta inicial - Psicóticos e adolescentes: por que se drogam tanto?- várias outras se desdobraram em nossas reuniões clínicas, ao longo de 1999. Os casos de psicose suscitaram questões relacionadas à função da droga articulada à estrutura: a droga como fator de desencadeamento e a droga como fator de moderação do gozo. Nos casos de sujeitos adolescentes foi possível pensar o uso da droga articulado a uma exacerbação do imaginário, a um apelo à função paterna e, ainda, como modo de estabelecer um laço social.
O segundo e terceiro capítulos do livro reproduzem o eixo de trabalho da Jornada, constituído pelas duas Oficinas Clínicas: Adolescência e Toxicomania e Psicose e Toxicomania. Momento de discussão e construção dos casos conduzidos por colegas no CMT. Discussão e construção que pretenderam colocar em tensão a teoria e a prática analíticas, numa dinâmica que permitisse a formalização e transmissão de uma experiência. Contamos, nos debates que foram integralmente transcritos, com as importantes contribuições de nossos convidados: Guy Clastres (Paris) e Sônia Alberti (Rio de Janeiro).
Já o primeiro capítulo retoma a Mesa de Abertura da Jornada com as intervenções de Sônia Alberti, Fernando Grossi e o debate subsequente.
O último capítulo reune artigos que, apesar de não terem sidos produzidos para a Jornada, elaboram questões relacionadas à toxicomania e à adolescência.
Esperamos que o livro consiga transmitir o clima de trabalho da Jornada, uma vez que buscamos, na posição de analisantes, circunscrever o real da clínica, cernindo-o em termos de saber, a fim de que - particularmente diante de sujeitos adolescentes e psicóticos toxicômanos - não sejamos levados pela impotência, a considerá-los como objetos conhecidos ou como objetos de conhecimento.

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Este livro resulta, em grande parte, do trabalho realizado durante a XII Jornada do Centro Mineiro de Toxicomania – CMT -, nos dias 25 e 26 de novembro de 1999.
O tema dessa Jornada foi estabelecido a partir de uma constatação produzida pelo cotidiano de nossa clínica nos últimos anos: recebemos, cada vez mais, adolescentes e psicóticos para tratamento.
De uma pergunta inicial – Psicóticos e adolescentes: por que se drogam tanto?– várias outras se desdobraram em nossas reuniões clínicas, ao longo de 1999. Os casos de psicose suscitaram questões relacionadas à função da droga articulada à estrutura: a droga como fator de desencadeamento e a droga como fator de moderação do gozo. Nos casos de sujeitos adolescentes foi possível pensar o uso da droga articulado a uma exacerbação do imaginário, a um apelo à função paterna e, ainda, como modo de estabelecer um laço social.
O segundo e terceiro capítulos do livro reproduzem o eixo de trabalho da Jornada, constituído pelas duas Oficinas Clínicas: Adolescência e Toxicomania e Psicose e Toxicomania. Momento de discussão e construção dos casos conduzidos por colegas no CMT. Discussão e construção que pretenderam colocar em tensão a teoria e a prática analíticas, numa dinâmica que permitisse a formalização e transmissão de uma experiência. Contamos, nos debates que foram integralmente transcritos, com as importantes contribuições de nossos convidados: Guy Clastres (Paris) e Sônia Alberti (Rio de Janeiro).
Já o primeiro capítulo retoma a Mesa de Abertura da Jornada com as intervenções de Sônia Alberti, Fernando Grossi e o debate subsequente.
O último capítulo reune artigos que, apesar de não terem sidos produzidos para a Jornada, elaboram questões relacionadas à toxicomania e à adolescência.
Esperamos que o livro consiga transmitir o clima de trabalho da Jornada, uma vez que buscamos, na posição de analisantes, circunscrever o real da clínica, cernindo-o em termos de saber, a fim de que – particularmente diante de sujeitos adolescentes e psicóticos toxicômanos – não sejamos levados pela impotência, a considerá-los como objetos conhecidos ou como objetos de conhecimento.

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