Código Dos Homens Honestos

Honoré De Balzac - Código Dos Homens Honestos: Ou A Arte De Não Se Deixar Enganar Pelos Larápios

Publicado originalmente em 1825, Código Dos Homens Honestos surpreende pela atualidade do tema: o poder do dinheiro e as várias maneiras ilegítimas de obtê-lo.

Através de uma análise das características e procedimentos mais comuns dos ladrões o grande autor francês traça uma linha de defesa para aqueles que desejam se precaver contra este mal universal.

Em 1825, Honoré de Balzac tinha 25/26 anos quando publicou este Código Dos Homens Honestos. Naquele mesmo ano, morria sua irmã Laurence, ele começava a trabalhar como editor por conta própria (não daria certo; no ano seguinte ele abriria uma tipografia, que seria liquidada um ano depois, originando-lhe as primeiras dívidas) e tornava-se o amante da duquesa d’Abrantès, seu primeiro de uma série de amores com mulheres bem mais velhas. Com Madame de Berny, vinte anos mais velha que ele, se relacionaria por muitos anos.

Não, este Código Dos Homens Honestos não era seu primeiro livro, pois desde 1820, com 21 anos, quando escreveu Cromwell, um drama em versos, como era moda, e mais três obras inacabadas — e frustradas —, ele já escrevia febrilmente.

Por algum tempo — até ficar famoso por volta dos trinta anos —, escreveu e publicou livros que atendiam ao mercado e que assinava com uma série de pseudônimos. Sim, escrevia para o mercado, ao gosto da época: histórias góticas, influenciado por sir Walter Scott.

Se alguém — ele, no caso — quisesse saber como pulsava o mundo, precisava mergulhar seu imaginário no mundo do dinheiro. Essa experiência serviu-lhe de grande aprendizado.

O jovem Balzac escrevia às pressas, com muita rapidez e atendo-se a detalhes descritivos quase obsessivos, exatamente como faria mais tarde com sua obra até hoje lida e estudada.

A diferença é que, a partir de Les Chouans (1829) e das obras posteriores, assinadas com seu nome, ele iria corrigir as provas à exaustão, até o ponto de reescrevê-las quase todas. Nos primeiros livros, ele não se dava ao trabalho de passar os olhos uma segunda vez.

 

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Honoré De Balzac – Código Dos Homens Honestos: Ou A Arte De Não Se Deixar Enganar Pelos Larápios

Publicado originalmente em 1825, Código Dos Homens Honestos surpreende pela atualidade do tema: o poder do dinheiro e as várias maneiras ilegítimas de obtê-lo.

Através de uma análise das características e procedimentos mais comuns dos ladrões o grande autor francês traça uma linha de defesa para aqueles que desejam se precaver contra este mal universal.

Em 1825, Honoré de Balzac tinha 25/26 anos quando publicou este Código Dos Homens Honestos. Naquele mesmo ano, morria sua irmã Laurence, ele começava a trabalhar como editor por conta própria (não daria certo; no ano seguinte ele abriria uma tipografia, que seria liquidada um ano depois, originando-lhe as primeiras dívidas) e tornava-se o amante da duquesa d’Abrantès, seu primeiro de uma série de amores com mulheres bem mais velhas. Com Madame de Berny, vinte anos mais velha que ele, se relacionaria por muitos anos.

Não, este Código Dos Homens Honestos não era seu primeiro livro, pois desde 1820, com 21 anos, quando escreveu Cromwell, um drama em versos, como era moda, e mais três obras inacabadas — e frustradas —, ele já escrevia febrilmente.

Por algum tempo — até ficar famoso por volta dos trinta anos —, escreveu e publicou livros que atendiam ao mercado e que assinava com uma série de pseudônimos. Sim, escrevia para o mercado, ao gosto da época: histórias góticas, influenciado por sir Walter Scott.

Se alguém — ele, no caso — quisesse saber como pulsava o mundo, precisava mergulhar seu imaginário no mundo do dinheiro. Essa experiência serviu-lhe de grande aprendizado.

O jovem Balzac escrevia às pressas, com muita rapidez e atendo-se a detalhes descritivos quase obsessivos, exatamente como faria mais tarde com sua obra até hoje lida e estudada.

A diferença é que, a partir de Les Chouans (1829) e das obras posteriores, assinadas com seu nome, ele iria corrigir as provas à exaustão, até o ponto de reescrevê-las quase todas. Nos primeiros livros, ele não se dava ao trabalho de passar os olhos uma segunda vez.

 

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