A Organização Mundial Do Comércio E Suas Novas Estratégias

A Organização Mundial Do Comércio E Suas Novas Estratégias - Entre os dias 10-13 de Dezembro de 2017, em Buenos Aires - Argentina aconteceu a XI Conferência Ministerial da OMC – Organização Mundial do Comércio. Sabemos que esta é uma das principais instituições do sistema econômico-financeiro internacional.
Ela define as regras do comércio internacional, pilar fundamental da globalização. De fato, nela estão representados mais de 160 países, mas fundamentalmente acaba expressando os interesses das grandes corporações transnacionais, que estão por trás de alguns dos governos mais ativos.


A REBRIP apresenta a seguir este material como contribuição para entender o que está em jogo nessa XI Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC). Ela foi a terceira que aconteceu nas Américas, depois da histórica III Conferência Ministerial em Seattle, EUA, em 1999, quando a resistência nas ruas pela primeira vez impactou decisivamente os rumos da OMC, impedindo praticamente a realização da Conferência.
A segunda foi a V Conferência Ministerial em Cancun, México, em 2003, caracterizada por importante impasse resultante da aglutinação dos chamados “países emergentes” no chamado G20 da OMC (criado oficialmente naquela Ministerial) e seu confronto com as posições dos países desenvolvidos que até aquele momento davam sozinhos às cartas no interior da organização.
Esta XI Conferência Ministerial não ocorreu em um momento trivial. Ao contrário, a OMC nunca esteve em situação tão frágil, em especial a partir do momento em que o governo estadunidense, sob a gestão de Donald Trump, passou a questionar princípios sedimentados por trinta anos a respeito do livre comércio e do multilateralismo, exatamente as bases sob as quais se assenta a organização.
Assim, esse novo dado da conjuntura internacional – a posição dos EUA – se soma a um mundo com uma prática mais protecionista, que é o que prevalece desde a crise de 2008, que ainda está vigente no cenário internacional. Ao mesmo tempo, a paralisação das negociações de vários acordos bilaterais ou birregionais como o TPP – Tratado Trans Pacífico, o TTIP – Acordo Transatlântico ou o TISA, acordo sobre o Comercio de Serviços, abre uma nova oportunidade para a OMC buscar avanços e até incluir novos temas, como o da economia digital, de importância decisiva para a economia global do futuro.

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A Organização Mundial Do Comércio E Suas Novas Estratégias – Entre os dias 10-13 de Dezembro de 2017, em Buenos Aires – Argentina aconteceu a XI Conferência Ministerial da OMC – Organização Mundial do Comércio. Sabemos que esta é uma das principais instituições do sistema econômico-financeiro internacional.
Ela define as regras do comércio internacional, pilar fundamental da globalização. De fato, nela estão representados mais de 160 países, mas fundamentalmente acaba expressando os interesses das grandes corporações transnacionais, que estão por trás de alguns dos governos mais ativos.
A REBRIP apresenta a seguir este material como contribuição para entender o que está em jogo nessa XI Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC). Ela foi a terceira que aconteceu nas Américas, depois da histórica III Conferência Ministerial em Seattle, EUA, em 1999, quando a resistência nas ruas pela primeira vez impactou decisivamente os rumos da OMC, impedindo praticamente a realização da Conferência.
A segunda foi a V Conferência Ministerial em Cancun, México, em 2003, caracterizada por importante impasse resultante da aglutinação dos chamados “países emergentes” no chamado G20 da OMC (criado oficialmente naquela Ministerial) e seu confronto com as posições dos países desenvolvidos que até aquele momento davam sozinhos às cartas no interior da organização.
Esta XI Conferência Ministerial não ocorreu em um momento trivial. Ao contrário, a OMC nunca esteve em situação tão frágil, em especial a partir do momento em que o governo estadunidense, sob a gestão de Donald Trump, passou a questionar princípios sedimentados por trinta anos a respeito do livre comércio e do multilateralismo, exatamente as bases sob as quais se assenta a organização.
Assim, esse novo dado da conjuntura internacional – a posição dos EUA – se soma a um mundo com uma prática mais protecionista, que é o que prevalece desde a crise de 2008, que ainda está vigente no cenário internacional. Ao mesmo tempo, a paralisação das negociações de vários acordos bilaterais ou birregionais como o TPP – Tratado Trans Pacífico, o TTIP – Acordo Transatlântico ou o TISA, acordo sobre o Comercio de Serviços, abre uma nova oportunidade para a OMC buscar avanços e até incluir novos temas, como o da economia digital, de importância decisiva para a economia global do futuro.

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